domingo, 29 de setembro de 2013

Caminho do Ouro - Rota Afro da Diáspora

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Parafraseando: Os exploradores que subiram a Serra da Mantiqueira em direção a Minas Gerais, onde o ouro foi descoberto na última década daquele século, passavam pelo Alto da Serra em conformidade com o Mapa, espaço colonial de Piquete-SP.  Por sua vez,  esse caminho  era ainda o caminho dos escravos que subiam serra acima para trabalhar nas lavras e nos serviços auxiliares da mineração. Fonte: http://migre.me/geFns
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 "Rota do Escravo: Resistência, Herança e Liberdade". Reúne 100 Lugares de Memória e foi construído a partir da indicação e contribuição de diversos historiadores, antropólogos e geógrafos do país, após consultas e intensas trocas de informações.

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5. Trabalho e Cotidiano
O cotidiano no período colonial e ao longo do século XIX foi marcado pela presença de africanos, de diferentes procedências, nas mais diversas regiões e atividades. Há registros de seu movimento nos inúmeros locais de trabalho das cidades, das minas de ouro e das fazendas. Sua atuação estendia-se pelas estradas, praças, feiras, mercados públicos e, até mesmo, em uma das poucas indústrias existentes no país, a Fábrica de Ferro Ipanema. Nesses locais de trabalho, criaram possibilidades de transformação da própria escravidão.
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Local: Caminho do Ouro – Paraty – RJ A Estrada Real é hoje um importante trajeto turístico dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Parte dela foi destruída, mas alguns segmentos ainda puderam ser recuperados para fins turísticos. O primeiro trajeto desta estrada foi aberto no final do século XVII e por ali passaram os exploradores que subiram a Serra da Mantiqueira em direção a Minas Gerais, onde o ouro foi descoberto na última década daquele século. O caminho aberto foi então chamado Caminho do Ouro porque por ele descia o minério levado para o Rio de Janeiro, e de lá para Lisboa. Mas esse era ainda o caminho dos escravos que subiam serra acima para trabalhar nas lavras e nos serviços auxiliares da mineração. A maioria desses escravos era formada por africanos desembarcados no porto do Rio de Janeiro e reenviados a Paraty para de lá subir a serra a pé, geralmente carregando mercadorias, até seu destino final. Referência: Mariza de Carvalho Soares. Devotos da cor. Identidade étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2000. pp. 76-77. Consultor: Mariza de Carvalho Soares. Fonte SEPPIR: Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil http://migre.me/geFhD

Transporte de escravos na África-1890 Fonte: http://migre.me/gezP4
 
Tropas e Tropeiros: Os tropeiros na Mata são os mesmos que no período minerador transportavam ouro ao litoral, regressando com mercadorias de toda a espécie. Posteriormente, com a enfase à lavoura, interligam-se por todo o território. Apesar das ferrovias, construídas selva a dentro, muitas regiões, até a década de 40 do século XX, contavam com um único transporte, a tropa.http://migre.me/gezUV
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GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...