terça-feira, 30 de março de 2010

PIQUETE NO CAMINHO DO OURO, NO CAMINHO DA HISTÓRIA -

WIKIPÉIA (A enciclopédia livre) - A vocação paulista
Antes de surgirem aldeamentos  na bacia do rio da Prata, os paulistas já percorriam o sertão, buscando na preação do indígena escravizando-o para vendê-lo, o meio para sua subsistência (a grande captura de indígenas guaranis ocorreu em 1632 quando os Bandeirantes voltaram ao Paranapanema e levaram cativos para São Paulo os remanescentes dos indígenas na Vila do Espírito Santo. Nesta ocasião a maioria de guaranis já haviam sido enviadas para as Missões ao sul. A Capitania de Paranaguá, pertencente a Pero Lopes de Souza se estendia do Paranapanema ao Rio da Prata. Em 1610 findou o sistema de capitanias e Paranaguá foi unida a São Vicente e Santo Amaro para formar a Província de São Paulo). As tribos vitoriosas nas guerras ofereciam-lhes os prisioneiros em troca de armamentos. Essa "vocação interiorana" era alimentada por condições geográficas, econômicas e sociais. São Paulo, separada do litoral pela muralha da serra do Mar, voltava-se para o sertão, cuja penetração era facilitada pela presença do rio Tietê e de seus afluentes, que comunicavam os paulistas com o interior. Além disso, apesar de afastada dos principais centros mercantis, sua população crescera muito porque boa parte dos habitantes de São Vicente havia migrado para lá quando os canaviais plantados no litoral por Martim Afonso de Sousa entraram em decadência, na segunda metade do século XVI, arruinando fazendeiros.
Nota: Os rios serviam como pontos de referência, ou seja, da mesma forma que a Bica do Ouro no Campus da USP em Lorena, é um marco indiscutivel, no que tange ao ponto de partida e chegada das Bandeiras e Expedições para o Sertão Bravio. O Rio Limeira que alí desemboca, como caminho provavél percorrido pelos que seguiam para o sertão, confirmado em outros textos, foi citado em tese de Doutorado na Sorbone na França, se torna uma obviedade. Desta feita, a exemplo do rio Tieté, a penetração no sertão era facilitada pela presença do rio Paraiba e de seus afluentes. Nesse caso um rio que nasce na região das cinco serras altas citadas por Andre João Antonil em seu Roteiro de Viagem contido em sua Obra públicada em 1711 (Cultura e Opulência do Brasil) 
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeirantes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeirantes

quinta-feira, 25 de março de 2010

PIQUETE, NA TRILHA DOS GUAINASES, NO CAMINHO DO OURO, NO CAMINHO DA HISTÓRIA "....ninguém mata as idéias".

Em 20 de março de 2011, teremos completados 300 anos do confisco da edição da Obra Cultura e Opulência do Brasil, de André João Antonil.
Em texto originário da Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa, temos a seguinte citação referentemente a Obra: “Foi confiscada e com tal severidade destruída, que dela apenas escaparam três ou quatro volumes, como demonstração do inflexível princípio grandioso de que ninguém mata as idéias” (2).
Nesse mesmo diapasão posso afirmar que, minhas idéias vilipendiadas, por vezes ignoradas quanto a relevância histórica do núcleo embrião de Piquete na formação social do Brasil colônial, se faz cada vez mais viva.
Ou seja, da mesma forma que “durante quase um século jamais se falou em André João Antonil, nem autor algum se ocupou de desvendar” (2), somente agora, próximo dos 300 anos da referência ao núcleo Embrião de Piquete, “pelas cinco serras altas”, no roteiro de viagem de Antonil, um filho da terra entende que deve levantar a voz, um verdadeiro grito de liberdade entravado na garganta.
Entretanto, paira no ar quase que uma “determinação régia” proibindo com que essas idéias sejam repercutidas e apropriadas pela povo. Ao mesmo tempo que a letargia histórica, imposta pela academia, matem a comunidade acéfala, destituída de total senso de identidade, alimento indispensável ao verdadeiro sentido do viver,na certeza de que; um homem que não se apropria de sua história é um homem em permanente conflito existencial.Porém, como assevera o principio elementar de comunicação, não se trata de não ser entendido pela minha comunidade, eu quem não me fiz entender. Sem perder a esperança, só me resta sonhar com o milagre, no sentido de ver o ano de 2011, como um ano de grande despertar comunitário voltado a apropriação definitiva de sua História pré-colonial, escrita pelos guaianases com suas trilhas, contida em Mapas (1), e documentos que vai muito além dos 300 (trezentos anos), de púbicação da Obra em 1711 objeto dessa reflexão.
1)F:\CAMINHO DO OURO MAPA\CAMINHO DO OURO.mht
2) http://stoa.usp.br/puntoni/files/1033/5867/03_Antonil_1711.pdf

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...