domingo, 24 de abril de 2011

TRANSCRIÇÃO: REGISTROS DE PASSAGEM: MAPEAMENTO DAS MINAS SETECENTISTAS ATRAVÉS DAS ROTAS COMERCIAIS. Matheus Souza Gomes ¹

Registro de Itajubá
O posto fiscal de Itajubá localizava-se na região sul da capitania de Minas, mais precisamente próximo à cidade de mesmo nome, e pertencia à comarca do Rio das Mortes. Pelo fato de estar próximo da fronteira entre São Paulo e Minas, é possível dizer que muitas mercadorias que vinham da região sul da colônia, assim como daquela capitania, foram importadas para a região mineradora por este registro.Apesar da proximidade do registro de Itajubá com a fronteira entra as duas capitanias, não é possível perceber uma grande diversidade de mercadorias que foram introduzidas através do registro no período que vai de 1750 a 1832. Mas a pouca diversidade de produtos não quer dizer que o volume de mercadorias importadas não seja significativo. Para ilustrar tal afirmativa, o rendimento só de impostos cobrados sobre importações chegou a 235$548,60 no período em destaque.Os principais produtos importados e o valor total dos impostos arrecadados sobre eles se encontram no quadro a seguir: Quadro I: Produtos importados pelo registro de Itajubá (1765-1832) Como podemos observar a partir dos valores a maior parte do rendimento do registro de Itajubá no período descrito acima, vem dos impostos cobrados sobre o Sal e a Cachaça. Os s produtos representam aproximadamente 40% do rendimento total de entradas do registro. O sal, como sabemos, possuía uma importância vital na criação de gado, ele era usado na dieta dos animais para auxiliar na nutrição e engorda dos mesmos. Já a cachaça introduzida nas Minas pelo registro de Itajubá era produzida na capitania de São Paulo, e durante todo o período colonial sempre esteve entre as principais mercadorias produzidas e comercializadas pela colônia lusitana na América, além de ser usada como moeda de troca por vários outros Produtos Comercializados Valor Total de Entradas (Em réis) Cachaça 40$160,00
Vinho 36$839,00
Escravos 25$267,20
Molhado 6$033,90
Seco 2$980,00
rapadura 1$656,20
Fazenda seca 2$830,86
Sal 71$269,10
Gado cavalar 1$201,10
Ferragem 7$425,00
ferro 6$695,00
Aço 1$417,50
Açúcar 6$587,00
Caixas 4$697,70
Louça 6$450,00
Café 5$100,00
Chumbo 8$939,00
produtos, como por exemplo, o escravo. As cargas de cachaça e sal que eram importadas em Itajubá eram provenientes das localidades de Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Bragança Paulista, Taubaté, e tinham como destinos principais Campanha, São João del Rei e a própria região de Itajubá. (CARRARA, 2007, pág. 143Fonte: http://migre.me/4kUMk

TRANSCRIÇÃO DE ARTIGO DO ESTADÃO.COM.BR - SUPLEMENTOS - VIAGEM & AVENTURA - Segunda-feira, 23 de Julho de 2001, 17:52 | Online

Explore caminhos e tradições dos antigos tropeiros
Os índios tupi, argutos observadores da natureza, ancestrais habitantes das terras da Mantiqueira, forjaram este nome inspirados na grande quantidade de águas que vertem de suas inúmeras grotas. Amantykyra quer dizer, na linguagem indígena, onde a chuva goteja e se infiltra nas pedras.
A serra úmida e nevoenta abriga um imponente maciço que se estende por longo trecho acima do planalto, no Vale do Paraíba, formando uma muralha natural entre os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nos tempos do Brasil Colônia, essa barreira era vigiada pelos guardas da coroa, que ali mantinham postos de arrecadação e fiscalização. O ouro extraído das jazidas mineiras era trazido no lombo dos burros em extenuantes jornadas pelas montanhas, para finalmente ser embarcado no litoral do Rio de Janeiro, nas cidades portuárias de Mambucaba e Paraty. Uma das etapas mais difíceis da jornada era cruzar as gargantas do alto da serra, no teto da Mantiqueira.
Hoje, séculos depois, essa charmosa região ainda guarda traços vívidos dos tempos antigos, preservando as tradições dos velhos tropeiros dos caminhos do sopé da serra. Algumas imponentes fazendas do Ciclo do Café estão sendo restauradas e adaptadas para transformarem-se em hotéis. As estradas sinuosas receberam asfalto, mas nos muitos caminhos de terra batida ainda é possível avistar o típico carro de boi e a cangalha do burro de carga.
Os aventureiros do turismo radical ganham os cumes das montanhas com suas mochilas coloridas. Pequenos sítios e propriedades rurais são agora novas e aconchegantes pousadas, prontas para receber casais românticos e famílias em busca de lugares diferentes para curtir a natureza.
Nesse pequeno território, conhecido situa-se o Pico dos Marins (2.420 metros), um dos pontos culminantes da Mantiqueira, considerado durante décadas o mais alto do Estado de São Paulo.
E é nessa terra de contrastes que também se descortina a cidade de Piquete, sede de um pequeno município de 160 quilômetros quadrados com 70% de seu território tomados por áreas de proteção ambiental, a 200 km da capital paulista. Seu nome deriva das antigas patrulhas (piquetes) que eram feitas pelos guardas da coroa para vigiar a garganta , por onde se esgueiravam os contrabandistas de ouro.
A grande variação de altitudes - entre 696 a 2.400 metros - confere ao local atributos especiais, como um número expressivo de nascentes, cascatas, cachoeiras e riachos, que já tinham seduzido as populações indígenas e depois os tropeiros coloniais que ali se instalaram. Agora, não por acaso, essas terras testemunham um novo ciclo: o do ecoturismo.
Misturando antigas tradições à boa culinária tropeira - ancorada na prática de oferecer pouso e comida aos viajantes, típica das vilas montanhosas , a região tem tudo para se firmar como um pólo alternativo de turismo da natureza. Trilheiros, bikers, praticantes de vôo livre e muitas outras tribos radicais podem buscar nas alturas suas vastas emoções.
Os mais acomodados também têm sua chance de passar bons momentos nos confortáveis hotéis-fazendas e pousadas rústicas. Tudo com muito charme, tradição e natureza preservada.
Caminhos ao pé da serra - O município de Piquete é fruto de caminhos ao pé da serra. O terreno íngreme, de difícil acesso, ajudou a preservar as manchas de Mata Atlântica, o manancial de muitas águas e os campos rupestres que ainda resistem à atividade humana. Recortado por rios caudalosos como o Mendanha, Passa Quatro, Jaracatiá, Benfica e outros, o lugar desenvolveu-se na esteira do movimento daquelas tropas que por ali passavam.
Os tropeiros costumavam abrir trilhas, muitas delas preservadas até hoje e que agora são utilizadas pelos ecoturistas para eventuais caminhadas e pedaladas. As íngremes encostas das montanhas continuam impondo dificuldades aos caminhantes. Mas foi também graças a elas que boa parte da floresta nativa resistiu à exploração econômica. Os tropeiros caminhavam, em média, 25 quilômetros por dia tocando sua tropa de burros, o que explica a distância entre uma cidade e outra em quase todo o Vale do Paraíba. Os ranchos, que serviam de abrigo aos viajantes, foram se transformando em cidades e bairros rurais.
Pequenos ranchos - Piquete é um palco vivo desses velhos tempos, considerada a capital do tropeirismo. Muitas famílias dali ainda tiram seu sustento do transporte de mercadorias em cestos colocados no lombo dos burros, pois por causa do terreno acidentado este é o único meio de transporte viável para escoar a produção agrícola dos pequenos sitiantes.
"Me traga uma mulher bonita e de cabelo bem comprido que eu faço rédeas com os cachos dela", brinca Francisco Domingos Pinto, conhecido por seu Chico, morador de um pequeno rancho na Estrada dos Marins. Nascido e criado na região, ele ainda fabrica, de forma artesanal, as cangalhas, selas e arreios para os burros tropeiros. Aos 70 anos de idade, conta ter aprendido o ofício de seleiro com seu pai, que por sua vez recebeu os ensinamentos do avô.
Ele é apenas um dos muitos moradores que tiram seu sustento de atividades econômicas ligadas ao tropeirismo. A tropa de burros piquetense é considerada uma das maiores de todo o vale, além de contar também com carros de boi. Para preservar esses costumes em extinção foi criada a Associação Cultural dos Tropeiros e Carreiros de Piquete, que organiza um arquivo de informações sobre o assunto.
Antigas sedes de fazendas de café do século 19 são outro traço marcante do passado que ainda se busca preservar por ali. Exemplos são as fazendas Santa Lydia e Novo Mundo, bem próximas da cidade. As duas já recebem hóspedes, mas estão investindo na melhoria dos equipamentos para ampliar a oferta de leitos.
http://migre.me/4kCXo

sábado, 23 de abril de 2011

PIQUETE NO CAMINHO DO OURO, NO CAMINHO DA HISTÓRIA, TRANSCRIÇÃO DE TEXTO PRODUZIDO PELO PORTAL BRASIL.NET - HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL (1)

A GUERRA DOS EMBOABAS
Quando as notícias da descoberta de ouro em Minas Gerais se espalharam pelo Brasil e chegaram a Portugal, milhares de pessoas acorreram à região. No livro Cultura e opulência do Brasil por suas Drogas e Minas, do padre João Antônio Andreoni (Antonil), editado em 1711, encontramos a seguinte referência ao afluxo de pessoas a Minas Gerais.
"A sede do ouro estimulou tantos a deixarem suas terras e a meterem-se por caminhos tão ásperos como são os das minas, que dificilmente se poderá dar conta do número de pessoas que atualmente lá estão..."
O afluxo de forasteiros desagradou os paulistas. Por terem descoberto as minas e por elas se encontrarem em sua capitania, os paulistas reivindicaram direito exclusivo de explorá-las. Entre 1708 e 1709, ocorreram vários conflitos armados na zona aurífera, envolvendo de um lado paulistas e de outro portugueses e elementos vindos de vários pontos do Brasil.
Os paulistas referiam-se aos recém-chegados com o apelido pejorativo de emboabas. Os emboabas aclamaram o riquíssimo português Manuel Nunes Viana como governador das Minas. Nunes Viana, que enriquecera com o contrabando de gado para a zona mineira, foi hostilizado por Manuel de Borba Gato, um dos mais respeitados paulistas da região. Nos conflitos que se seguiram, os paulistas sofreram várias derrotas e foram obrigados a abandonar muitas minas.
Um dos episódios mais importantes da Guerra dos Emboabas foi o massacre de paulistas pelos embobas, no chamado Capão da Traição. Nas proximidades da atual cidade de São João del-Rei, um grupo de paulistas chefiados por Bento do Amaral Coutinho. Este prometeu aos paulistas que lhes pouparia a vida, caso se rendessem. Entretanto, quando eles entregaram suas armas, foram massacrados impiedosamente.
Em represália, os paulistas organizaram uma tropa de mais ou menos 1 300 homens. Essa força viajou para Minas com o objetivo de aniquilar os emboabas, mas não chegou a atingir aquela capitania.
A guerra favoreceu os emboabas e fez os paulistas perderem várias minas. Por isso, eles partiram em busca de novas jazidas; em 1718 encontraram ricos campos auríferos em Mato Grosso.
Estas foram as principais conseqüências da Guerra dos Emboabas:
* Criação de normas que regulamentam a distribuição de lavras entre emboabas e paulistas e a cobrança do quinto.
* Criação da capitania de São Paulo e das Minas de Ouro, ligada diretamente à Coroa, independente portanto do governo do Rio de Janeiro (3 de novembro de 1709).
* Elevação da vila de São Paulo à categoria de cidade
* Pacificação da região das minas, com o estabelecimento do controle administrativo da metrópole.
Fonte pesquisada em 23 de Abril de 2011 http://migre.me/4kcqN

sábado, 16 de abril de 2011

Wikipédia, a enciclopédia livre - Estrada Real Caminho velho (1)

Os caminhos das Minas Gerais
Entre os séculos XVII e XIX um conjunto de vias terrestres – muitas delas simples reapropriações de antigas trilhas indígenas (peabirus) – aproximou diferentes regiões do território brasileiro.
Na segunda metade do século XVII, diante da crise econômica da agromanufatura açucareira suscitada na Colônia a partir da expulsão dos Holandeses (1654), tornou-se imperioso identificar novas fontes de recursos. Desse modo, uma nova leva de expedições partiu da vila de São Paulo em direção ao interior. Essas expedições ficaram conhecidas como bandeiras e os seus empreendedores como bandeirantes. Os paulistas, mestiços de Portugueses com indígenas, tinham o conhecimento, não apenas dos milenares caminhos dos nativos (peabirus), como também das suas técnicas de sobrevivência nos sertões.
Algumas dessas bandeiras, percorrendo a chamada trilha dos Guaianases, a partir do vale do rio Paraíba do Sul, através da passagem da Garganta do Embaú, na Serra da Mantiqueira, dirigiram-se para o sertão posteriormente denominado de Minas Gerais. Com a descoberta de ouro de aluvião, ao final desse século, intensificou-se o trânsito de pessoas, animais e gêneros entre o litoral e a região, definindo-se diversas vias, as principais das quais são referidas por Antonil (Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas. Lisboa, 1711): o chamado Caminho dos Paulistas ou Caminho Geral do Sertão, ligando a Capitania de São Paulo às Minas;  Ver artigo principal: Caminho de São Paulo


IDENTIFICAÇÃO TOPONÍMICA E AS CINCO SERRAS ALTAS DO ROTEIRO DE ANDRE JOÃO ANTONIL,

A afirmação no sentido que as 05 Serras Altas do Roteiro estão contidas no Núcleo Embrião de Piquete, em seu contraforte, que resulta identificável hoje à distância. Até que se alcançasse o pé da Serra, não era possível, pois, os caminhos eram estreitos. Outra constatação relevante, esta no fato que, o pé da Serra, corresponde a uma vereda, como definiu Rocha Pombo, ao citar a dificuldade de trilahar, pelas "veredas das brumas das terras ermas."  Quando então cita, Andrée Mansuy Diniz Silva, em sua analise do roteiro que; "do guaipacaré, seguia-se por um afluente do rio Paraíba, provavelmente o ribeiro da Limeira. Os inúmeros relatos dão conta de que, fora do leito dos riachos, o espaço era tomado de mata fechada, muitas vezes impedindo que tivessem contato com a luz o sol.  Assim era o caminho da Serra Acima, e seguindo em direção a Piquete-SP, a visão da  vereda se dava do alto do espigão. Assim sendo, desta perspectiva vislumbra-se do lado oposto, as 05 Serras Altas. Sendo oportuno lembrar que, em se tratando de espigão, os caminhos de chegada ao Núcleo, na oportunidade era via Estrada do Ronco ou via Estrada das Posses. Quando então buscava-se as duas opções de transposição da Serra, Via Vale do Embaú, até que se alcançasse a Garganta de mesmo nome. Ou via Alto da Serra, Garganta do Sapucaí, Desfiladeiro de Itajubá. Hoje Bairro da Boa Vista, Meia Lua. Neste diapasão torna-se oportuno citar texto de Capistrano de Abreu, em Capitulos de Historia Colonial, IX, O SERTÃO (1):
“Se encontravam algum rio e prestava para a navegação, improvisavam canoas ligeiras, fáceis de varar nos saltos, aliviar nos baixios ou conduzir à sirga. Por terra aproveitavam as trilhas dos índios; em falta delas seguiam córregos e riachos, passando de uma para outra banda conforme lhes convinha, e ainda hoje lembram as denominações de Passa-Dois, Passa-Dez, Passa-Vinte, Passa-Trinta; balizavam-se pelas alturas, em busca de gargantas, evitavam naturalmente as matas, e de preferência caminhavam pelos espigões. Alguns ficaram tanto tempo no sertão que “volviendo a sus casas hallaron hijos nuevos, de los que teniendolos ya a ellos por muertos, se habian casado com sus mujeres, llevando tambien ellos los hijos que habian engedrado en los montes”, informa-nos Montoya. Os jesuítas chamam à gente de S. Paulo mamalucos, isto é, filhos de cunhãs índias, denominação evidentemente exata, pois mulheres brancas não chegavam para aquelas brenhas.”
(1) CAPÍTULOS DE HISTÓRIA COLONIAL Capistrano de Abreu IX  http://migre.me/4gip3
Clique na imagem para reduzi-la
Carta corográfica - Capitania de S. Paulo, 1766 (http://migre.me/91o2B)


Vista da Serra em Perspectiva da Estrada das Posses.
Vista em perspectiva da Estrada do Ronco (Morro do Santo Cruzeiro)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Programa museus

A “MEMÓRIA” COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL DO HOMEM Autor: Romualdo Flávio Dropa **A preservação do patrimônio histórico, hoje, ganhou a visão de elemento do exercício de cidadania, constituindo-se, inclusive, num direito fundamental do cidadão e peça importante na construção da identidade cultural. http://migre.me/4fJW7

PIQUETE DA MURALHA FORMADA PELAS CINCO SERRAS ALTAS DO ROTEIRO DO CAMINHO DE SÃO PAULO PARA AS MINAS GERAIS, E PARA O RIO DAS VELHAS DE ANDRE JOÃO ANTONIL DE 1711.


(O grande desafio era vencer os enormes paredões de rocha das  serras do Mar e da Mantiqueira, aventura inspirou o romance histórico "A Muralha", de Dinah Silveira de Queiroz.   A Muralha - Cap. 01 - 1ª Parte)
Fonte Mapas Antigos, Histórias Curiosas (Celso Serqueira) http://migre.me/4fC3e

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Muralha (1968) Através da família de Dom Braz Olinto (Mauro Mendonça), narram-se os fatos que levaram à Guerra dos Emboabas, por extensão, o choque dos paulistas que conquistaram terras e minas e os forasteiros de diversas procedências, principalmente baianos e portugueses, que queriam se apossar delas. A "muralha" significa a serra, como obstáculo às incursões dos bandeirantes nas suas buscas de novas terras e riquezas.(1)

Foto tirada de um Planador por Andre - Lorena-SP
Foto tirada de um Planador por Andre - Lorena-SP

PIQUETE DAS CINCO SERRAS MUITO ALTAS - A  MURALHA DO ROTEIRO DO CAMINHO DE SÃO PAULO PARA AS MINAS GERAIS, E PARA O RIO DAS VELHAS: "De Guaratinguetá até o porto de Guaipacare, onde ficão as roças de Bento Rodrigues, dois dias até o jantar.“Destas roças até ao pé da serra afamada da Mantiqueira pelas cinco serras muito altas, que parecem os primeiros morros, que o ouro tem no caminho, para que não cheguem lá os mineiros, gastão-se três dias até o jantar"
(Essa estrada vem relatada na obra de Antonil intitulada “Cultura e Opulência do Brasil” publicada em 1711, com o titulo “Roteiro do Caminho de São Paulo para as Minas Gerais e para os Rios das Velhas e é descrita no volume XI dos “Documentos Interessantes de Orville Derby citada por (LEITE, Mário. A Região da Mantiqueira, Ensaio Descritivo. Lisboa-Portugal: Composto e Impresso Na Sociedade Industrial de Tipografia, Limitada, 1951, 1.º ed., p. 121)
(1) Fonte: WIKIPEDIA - A enciclopedia Livre  http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Muralha_(1968)

domingo, 10 de abril de 2011

Garganta do Embaú

Caminho do Ouro em Paraty, RJ - II

TRANSCRIÇÃO DE TRECHO DE ARTIGO PRODUZIDO POR "BRASIL ESCOLA" (1)

 História do Brasil
Séculos XV-XVIII, Século XIX
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1694 – O governo da metrópole garante aos descobridores de ouro e prata a posse das minas. Até então elas eram procuradas e exploradas de forma sigilosa para que não fossem confiscadas pela Coroa. A nova regra é seguida pela exploração de inúmeras áreas de mineração na atual região de Minas Gerais.
O ouro nas Minas Gerais – No final do século XVII e início do XVIII são descobertas ricas jazidas de ouro nos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso que atraem portugueses e aventureiros da metrópole e de todas as partes da colônia. Muitos trazem escravos. A Coroa autoriza a livre exportação de ouro, tributado no valor de um quinto da produção, e é instituída a Intendência de Minas, para fiscalizar a atividade mineradora. Era permitido a alguns escravos conservar parte do ouro descoberto para comprar sua liberdade. O período de maior produção ocorre entre 1735 e 1754, quando a exportação anual chega à média de 14,5 mil quilos. A exploração de diamante cresce por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais. Em 1734 é criado o Distrito Diamantino, com uma intendência para administrar as lavras.
1708-1709 – Acontece a Guerra dos Emboabas, entre mineradores paulistas, de um lado, e portugueses e brasileiros de outras regiões de outro. Estes últimos eram chamados de emboabas (do tupi buaba, aves com penas até os pés, em referência às botas dos forasteiros). Os paulistas, descobridores de ouro em Minas Gerais, alegam ter preferência sobre a extração. Para garantir o acesso à mineração, os portugueses atacam Sabará sob o comando de Manuel Nunes Viana e conseguem a rendição dos paulistas. Em 1709, o chefe emboaba Bento do Amaral Coutinho desrespeita o acordo de rendição e mata dezenas de paulistas num local que fica conhecido como Capão da Traição. Ao final do conflito, é criada a capitania de São Paulo e das Minas do Ouro.
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Fonte pesquisada em 10 de aabril 2011 - http://www.brasilescola.com/historiab/historia-brasil.htm






PIQUETE NO CAMINHO DO OURO, NO CAMINHO DA HISTÓRIA: "Um dos principais objetivos da História é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento. Entender o passado também é importante para a compreensão do presente." (1)

Fevereiro 2010
Fevereiro de 2010

 
Ao Fundo,  Pico do Itacolomi Ouro Preto-MG - Fevereiro 2010


(1) Fonte pesquisada em 09 de abril de 2011 - http://www.suapesquisa.com/historia/conceito_historia.htm
:

Cicloturismo - Estrada Real - 1

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...