sexta-feira, 30 de setembro de 2011

REVISTA PLANETA EDIÇÃO 436 - Serra da Canastra - O curral de pedra construído pelos escravos em pleno interior da Serra da Canastra.

Fotos: Cristiani Apolônio

Fonte:http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/436/artigo123666-4.htm

"Desde o final do século XVII, as bandeiras paulistas rumo aos sertões do Rio São Francisco seguiam dois caminhos principais, que ficaram conhecidos respectivamente como Caminho Geral do Sertão e Caminho Velho. O primeiro partia de São Paulo, rumando para Jundiaí, e seguia na direção do Rio Grande. Transposto esse rio, buscava a Serra das Vertentes e daí ganhava o São Francisco. O segundo, mais utilizado, seguia o curso do Rio Paraíba do Sul, passando por Mogi das Cruzes, Laranjeiras, Jacareí, Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá, atravessava a Serra da Mantiqueira na altura da passagem de Hepacaré (atual Lorena) e buscava o sertão do Rio das Velhas. Em média, os caminhos paulistas demandavam dois meses de viagem até a região mineira".
(Crédito:Regina Célia Araújo / Manal da Funag de Geografia 2a edição.)
MANIFESTO DO EXERCITO DE UM HOMEM  SÓ: PATRONO, SÃO MIGUEL ARCANJO DEFENSOR DA FÉ - TOPONIMIA PIQUETE, SINÔNIMO DE CERCA DE PEDRA, ROTA DOS TROPEIROS, NO CAMINHO DAS BANDEIRAS , RUMO AO SERTÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. SERRA DA CANASTRA, TANTO LÁ COMO AQUI, TEMOS PRESENTE A MESMA REFERÊNCIA DE CONTRUÇÕES PARA CONTENÇÃO DE ANIMAIS CONTRUIDA POR ESCRAVOS, OU SEJA, CURRAL DE PEDRA...."a certeza de se estar pecorrendo o caminho certo". NÚCLEO EMBRIÃO DE PIQUETE, DEVE SUA ORIGEM AO SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS DO POVO NEGRO.  







Frei Galvão (transcrição)

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão (Guaratinguetá, 1739São Paulo, 23 de dezembro de 1822) foi um frade brasileiro. Uma das figuras religiosas mais conhecidas do Brasil, famoso por seus supostos poderes de cura,[2] Galvão foi canonizado pelo Papa Bento XVI em 11 de maio de 2007, tornando-se o primeiro santo nascido no Brasil.[3] No geral, é o segundo santo católico brasileiro, já que a ítalo-brasileira Santa Paulina havia sido canonizada por João Paulo II em 2002.[4]

Biografia

Galvão nasceu no ano de 1739 na freguesia de Santo Antônio de Guaratinguetá, na capitania de São Paulo.[5] Era o quarto de dez[5] ou onze[6] filhos de uma família profundamente religiosa de elevado status social e político.[2][7] Seu pai, o português Antônio Galvão de França, era o capitão-mor da vila.[5] Natural de Faro e ativo no mundo do comércio,[5] França pertencia à Terceira Ordem de São Francisco e era conhecido por sua generosidade.[6] Sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros e membro da família do famoso bandeirante Fernão Dias Pais, conhecido como o "caçador de esmeraldas". Ela morreria prematuramente em 1755, aos 38 anos.[5][6] Também conhecida por sua generosidade, Isabel teria doado todas suas roupas aos pobres à época de sua morte.[6]
 Origem: Wikipédia,  
http://migre.me/5Oe1U
Nonta: PIQUETE, CAMINHO VELHO, SERTÃO DOS ÍNDIOS BRAVOS, ".....a certeza de se estar percorrendo o caminho certo"



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PIQUETE, veredas das brumas das terras ermas, " parafraseando; "quase um portal mítico para as Minas do Rei Salomão. "

Sulistas no Caminho do Ouro - Apresentação (transcrição)
O Caminho Velho do Ouro: O caminho percorrido por Fernão Dias estabeleceu uma rota segura par ao misterioso sertão dos Gerais, saindo de São Paulo até Guaratinguetá, no vale do Paraíba, vencendo a Mantiqueira e atravessando a garganta do Embaú, *uma passagem encoberta de matas e nevoeiros, quase um portal mítico para as Minas do Rei Salomão.
Seguindo a trilha dos Cataguazes, acompanharam o Rio Verde, passaram por Capivari e Baependi, romperam o Rio Grande, acampando finalmente junto a Serra Negra. Daí, prosseguiram pela Serra da Borda e seguiram rumo ao Rio das Velhas para finalmente se estabelecer no local conhecido como Sumidouro
Fonte INEMA.COM.BR http://migre.me/5NUIt

Nota: A certeza de se estar percorrendo o caminho certo, relativamente a busca da origem do núcleo embrião de Piquete-SP, está contida expressamente em documentos e mapas, como esse de Santos de 1776, cuja topônimo Alto da Serra corresponde ao espaço colonial. Estamos falando da Garganta o Sapucaí, Desfiladeiro de Itajubá, do Caminho dos Paulistas, Caminho de Fernão Dias, Caminho Velho, Caminho Geral do Sertão, Estrada Real do Sertão etc. 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PIQUETE, NO CAMINHO DA BANDEIRA DE FERNÃO DIAS ".....a certeza de se estar percorrendo o caminho certo."


Pelo Caminho do Sabarabuçu (transcrição) 
No século 17, a lenda sobre a existência de uma serra feita de pura prata fez com que o rei de Portugal ordenasse expedições à procura do eldorado. O primeiro a chegar foi o bandeirante paulista Fernão Dias Paes Leme e seu genro, Manuel de Borba Gato. Vieram com cerca de 700 homens. Corria o ano de 1677 e não demoraria para que a lenda se confirmasse.Os bandeirantes fundaram arraial de Roça Grande, hoje Santa Luzia, e acharam não a prata mas ouro em abundância. Disputas se seguiram, provocadas pela cobiça: Borba Gato matou um enviado do rei para se assenhorar das terras ricas, e, enquanto estava foragido, encontrou novas e valiosas minas por toda a região. Negociou depois o perdão com o rei, em troca de ouro, muito ouro, extraído da Serra de Sabarabuçu (que na linguagem indígena significa serra que brilha).A serra, depois chamada de Piedade, abrigou (e abriga) frutíferas explorações de ouro. E é pelos caminhos  percorridos por bandeirantes, escravos, tropeiros e até pelo naturalista Auguste Saint-Hilaire que hoje passam caminhantes ou trekkers em busca de algo mais do que exercitar o corpo: querem respirar história e desfrutar a natureza. O Caminho do Sabarabuçu foi integrado ao traçado da Estrada Real como uma extensão do Caminho Velho que abrange, em cerca de 150 quilômetros, as cidades de Cocais (distrito de Barão de Cocais), Caeté, Morro Vermelho (distrito de Caeté), Sabará, Raposos, Honório Bicalho (distrito de Nova Lima), Rio Acima, Acuruí (distrito de Itabirito) e Glaura (distrito de Ouro Preto).
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Fonte: http://migre.me/5NKTR


PIQUETE, SERTÃO DA MANTIQUEIRA, SERTÃO DOS ÍNDIOS BRAVOS ".....a certeza de se estar percorrendo o caminho certo."


Trascrição: Interligando a Colônia A ação dos tropeiros no Brasil dos Séculos XVIII e XIX Gabriel Passetti busca pelo ouro.Desde o início da colonização portuguesa na América, o governo sempre esteve preocupado com o descobrimento de minas de metais preciosos, já que as possessões espanholas no mesmo continente assim que foram conquistadas passaram a fornecer tais metais à metrópole. Esta busca não foi fácil. Somente depois das chamadas "entradas" e "bandeiras", dois séculos, foram descobertas as primeiras grandes jazidas de ouro na América portuguesa.
Entrando continente adentro, buscavam principalmente índios que eram absorvidos pelo crescente mercado consumidor. Porém, havia também sempre o interesse do encontro de metais e pedras preciosas. Assim, em 1696, finalmente são localizadas as primeiras jazidas consideráveis de ouro na América portuguesa.
A notícia se espalhou pela colônia e pelo Reino e grandes ondas migratórias surgiram desde Portugal, das ilhas atlânticas, de outras partes da colônia e de países estrangeiros.

O paulista bandeirante foi fundamental  para a descoberta das minas.  Neste período, de 1700 a 1760, calcula-se que por volta de 700.000 pessoas tenham imigrado para o Brasil tendo como destino as Minas Gerais, fora os incalculáveis escravos africanos.
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As grandes rotas:
Cada ano subiam do Rio Grande do Sul dezenas de milhares de mulas, as quais constituíam a principal fonte de renda da região. Esses animais se concentravam na região de São Paulo onde, em grandes feiras, eram distribuídos aos compradores que provinham de diferentes regiões. Deste modo, a economia mineira, através de seus efeitos indiretos, permitiu que se articulassem as diferentes regiões do sul do país" (FURTADO, 1979). Em 1733, passa a primeira tropa de mulas por São Paulo em direção às Minas Gerais. A partir desta data, este é um movimento incessante até aproximadamente 1875, quando as estradas de ferro finalmente suprimem o transporte por mulas nesta região do Brasil.
Durante um século e meio, há uma grande linha de comércio juntando o Sul da colônias às Minas Gerais. É a linha de comércio paulista tropeira. Com ela, prosperaram diversas cidades. A principal, foi Sorocaba, com seu mercado de animais. Mas, fora ela, temos também Itapetininga, Cabreúva, Apiaí, Itararé, Avaré e tantas outras, assim como o desenvolvimento do porto de Santos.
Nos caminhos das frotas, aos poucos, foram instalando-se pequenas roças, estalagens e pastos que funcionavam como pontos de auxílio para tropeiros, viajantes de toda espécie e seus animais. Ao redor destes núcleos agregadores, surgiram diversas cidades e vilas.
Outra importante rota que, entretanto, não será estudada a fundo aqui, é a rota que liga São Paulo às minas de Goiás e do Mato Grosso.
Diferentemente do processo ocorrido com as Minas Gerais, nestas outras o relacionamento entre as regiões se deu principalmente por vias fluviais, com as chamadas monções.
Segundo Caio Prado Júnior, "A necessidade de abastecer a população concentrada nas minas e na nova capital, estimulará as atividades econômicas num largo raio geográfico que atingirá não somente as capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro propriamente, mas também São Paulo. A agricultura e mais em particular a pecuária desenvolver-se-ão grandemente nestas regiões. (...) Nestas condições, os mineradores terão de se abastecer de gêneros de consumo vindos de fora" (PRADO JR, 1974).



Os caminhos das tropas foram se tornando gradativamente rotas de passagem e comércio.
Fonta: http://www.klepsidra.net/klepsidra4/tropeiros.html 
Esse Mapa de 1776, mostra o caminho percorrido via Alto da Serra, Meia Lua Núcleo Embrião de Piquete-SP, entrando pela Garganta do Sapucai, via Marmelópolis-MG, Caminho dos Paulista, Estrada Real do Sertão.
Esse Mapa a partir da bifurcação no Núcleo Embrião de Piquete-SP, após o Registro (Piquete-SP), seguia-se em direção da Vila Conceição do Embaú (Cruzeiro)  em demanda da Garganta de mesmo nome. 

PIQUETE, BOCA DO SERTÃO ".....a certeza de se estar percorrendo o caminho certo."

(Transcrição)  
Estrada Real
Caminho velho  
O caminho remonta a uma antiga trilha indígena (peabiru), utilizada pelos Guaianás que, do litoral de Paraty, atingia o vale do rio Paraíba, atravessando a serra do Mar. Por esse Caminho dos Guaianás, avançaram as forças de Martim Correia de Sá (cerca de setecentos portugueses à frente de dois mil indígenas) que, partindo do Rio de Janeiro em 1597, desembarcaram na enseada de Paraty, subindo a serra do Mar para combater os Tamoios, aliados dos corsários franceses naquele litoral.
A partir da descoberta de ouro no sertão das Minas Gerais, em fins do século XVII, o seu trajeto alcançava a vila do Falcão (atual Cunha), de onde descia alcançando o vale do rio Paraíba (Guaratinguetá), prosseguindo até Vila Rica (atual Ouro Preto), transformando-se no caminho oficial para o ingresso de escravos na região (ida), assim como para o escoamento do ouro das minas (volta), transportado por via marítima de Paraty para Sepetiba, e daí, por via terrestre novamente, pelos domínios da antiga Fazenda de Santa Cruz, até ao Rio de Janeiro, de onde seguia para Lisboa, em Portugal. Esta via estendia-se por mais de 1.200 quilômetros, percorridos, normalmente, em cerca de 95 dias de viagem.
Foi por estas vias que o Governador da Capitania do Rio de Janeiro, Artur de Sá e Meneses (1697-1702), se dirigiu ao sertão dos Cataguás e do rio das Velhas, em 1700. Foi a primeira visita de uma autoridade Colonial à recém-descoberta região das Minas.
Por conta do risco de ataque de corsários, de piratas, e de naufrágios, D. João V (1706-1750) recomendou, em 1728, a substituição do trecho marítimo, entre Sepetiba e Paraty. Por essa razão, em meados do século XVIII já existia uma variedade - o Caminho Novo da Piedade - que, partindo do Rio de Janeiro, pelo caminho para a Fazenda de Santa Cruz, alcançava o vale do rio Paraíba, onde entroncava com o Caminho de São Paulo na altura da atual cidade de Lorena.
Fonte: http://grutadagratidao.com.br/estradareal1.htm  
De Guaratinguetá à Freguesia da  Piedade, ao Alto da Serra, espaço colonial de Piquete-SP. 
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Autor: SPIX, Johann Baptist von, 1781-1826; MARTIUS, Carl Friedrich Philip von, 1794-1868.(Fonte: http://migre.me/5Nw8E0)
Comboio de escravos indígenas brasileiros.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu-o_NdP4GvXZVgZhLLYOoKaqndkxWH-iYHs7CnND3AHcsvk09TRRpaYFmZAGKadME8F6dAHUD27xGRHTJZYX6n6LkcCtOVSX90cl3IKCAx9Tlwww84hSztK81EURfmkjlN0wzDY5xQ9sM/s400/escravos.jpg

 
                                         

                 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Programa das Nações Unidas para O desenvolvimento - Reportagens - Estrada Real busca dobrar turismo até 2008 Para ampliar a visitação à rota histórica de Minas Gerais, projeto está estruturando uma rede de empresários em cinco pólos da região


Crédito: Instituto Estrada Real / Divulgação
     Conheça o projeto



ALAN INFANTE
da PrimaPagina
Um projeto que está estruturando uma rede de empresários em cinco pólos mineiros pretende melhorar a infra-estrutura turística e dobrar a visitação à Estrada Real — um trajeto histórico pelo qual era escoado o ouro das minas no século 18. A idéia é aproximar proprietários de empreendimentos como hotéis, restaurantes, operadoras de turismo e lojas de souvenirs para promover a cooperação, ajudá-los a aprimorar a qualidade dos serviços oferecidos e a desenvolver pacotes voltados a novos públicos. A ação, que teve início em julho do ano passado, tem como meta elevar a taxa de ocupação dos hotéis na região de 30% para 60% até o final de 2008.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre o IER (Instituto Estrada Real), o PNUD e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que pretendem investir US$ 3,4 milhões para consolidar as redes em alguns núcleos: Ouro Preto, São João Del Rei, Santa Bárbara, Serra do Cipó e Diamantina. Os locais foram escolhidos por se destacarem como os principais destinos turísticos da Estrada Real — que se estende por 1,4 mil quilômetros e passa por 177 municípios nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
A rede terá como objetivo assessorar os empresários a profissionalizarem a estrutura básica do turismo para que, posteriormente, eles tomem a frente das ações de melhoria, segundo Jean Pierre Sensevi, consultor do BID no projeto. “Vamos entregar a eles o básico para depois eles mesmos liderarem as ações. Queremos oferecer serviços de elaboração de sites, de central de reservas, para melhorar o atendimento”, afirma. De acordo com ele, a rede deve ganhar vida própria e servirá como um instrumento ao qual os empresários poderão recorrer quando precisarem de auxílio. “O empresário terá que pagar uma taxa para se tornar membro da rede e, a cada serviço que ele contratar, terá que pagar uma taxa”, adianta.
Um dos primeiros benefícios gerados pela rede deve ser o desenvolvimento de novos pacotes com vistas a atrair turistas de outras regiões. O projeto elaborou uma estratégia para que, em dois anos, a Estrada Real seja uma das opções de destino no mercado europeu, segundo Sensevi. “Quase ninguém conhece a Estrada Real, a não ser em Minas Gerais. Os visitantes vêm principalmente de Belo Horizonte e um pouco de Brasília”, diz. De acordo com ele, o plano é que, até julho deste ano, pacotes com viagens para a região sejam oferecidos em diversas partes do Brasil e em países vizinhos, como a Argentina. “Com a experiência adquirida com os turistas paulistas e cariocas, vamos desenvolver dois ou três produtos para oferecer aos turistas europeus”, destaca.
A ingresso no mercado europeu pode ser uma boa solução para impulsionar o turismo na Estrada Real, já que a região conta com muitos atrativos que atendem ao gosto dos turistas da Europa, segundo o consultor. “Primeiro o espaço — falar que eles vão para um Estado do tamanho da França, que tem muito verde, muita água. Depois, a figura do mineiro, que é uma figura autêntica”, avalia. “Além disso, tem outros atrativos. Os alimentos orgânicos, por exemplo, estão na moda na Europa. Eles pagam uma fortuna por um quilo de tomate. Mas aqui é tudo natural e é barato. Essas balas de mel feitas artesanalmente, por exemplo, é uma coisa que quase não existe mais lá, e é muito barato”, completa.
Para desenvolver esses pacotes voltados a públicos específicos, o projeto contratou consultores norte-americanos e europeus. “Eles estão na Serra do Cipó avaliando o circuito de ecoturismo, onde começa, onde acaba, o que tem. Há um outro fazendo o circuito das águas”, conta Sensevi. Segundo ele, esse trabalho é fundamental para ampliar o número de visitantes. “Eles estão procurando produtos para determinados clientes. Não adianta fazer um pacote sobre teatro na Serra do Cipó, porque ninguém vai visitar”, frisa.
A criação dos novos pacotes, aliada à maior divulgação da Estrada Real e à melhoria da infra-estrutura da região, fará com que o projeto consiga ampliar o turismo e consolidar a rede, prevê Sensevi. “Já conseguimos reunir mais de 250 empresas nos cinco núcleos e esse número deve aumentar”, sustenta. Além de empresas, as prefeituras podem participar da rede, desde que cumpram exigências como manter uma central de informações turísticas aberta nos fins de semana. 
Fonte da trascrição-http://migre.me/5MTCR 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Confederação Brasileira da Tradição Gaucha - Artigo

Dicionário Gaúcho:
Mangueira: s. Grande curral construído de pedra ou de madeira, junto à casa da estância, destinado a encerrar o gado para marcação, castração, cura de bicheiras, aparte e outros trabalhos.
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Piquete: s. Pequeno potreiro, ao lado da casa, onde se põe ao pasto os animais utilizados diariamente.

CERCA DE PEDRA (Autores: Heleno Gimenez e Nilo Barros de Brum)

SERPENTE PETRIFICADA
PELO TEMPO ENEGRECIDA
TISNANDO O VERDE DO PAMPA
NUMA LINHA RETORCIDA
IMPLACÁVEL TESTEMUNHA
DA TIRANIA ANCESTRAL
MONUMENTO DEPLORÁVEL
INFAMANTE MEMORIAL

LÁ VEM UM NEGRO SOB UMA PEDRA
SUANDO SANGUE, SANGRANDO SUOR
VEM OUTROS NEGROS TRAZENDO PEDRAS
NÃO SEI QUAL DELES TEM SINA PIOR
LÁ VEM OS NEGROS TRAZENDO PEDRAS
SÃO PARA A CERCA DO SEU SENHOR
UM VEM CANTANDO, OUTROS GEMENDO
SOB O ESTALO DO ARREIADOR

VIAJANTE SOLITÁRIO
CAVALGANDO DISTRAIDO
AO PASSAR POR ESSE CERCA
POR CERTO OUVIRÁ GEMIDOS
QUEM VEM DE DENTRO DAS PEDRAS
NUM LAMENTO SEM IGUAL
DE ALMAS QUE AINDA CLAMAM
POR IGUALDADE SOCIAL

Nota: "Compara-se muitas vezes a crueldade do homem à das feras, mas isso é injuriar estas últimas".(Fiodor Dostoievski)

domingo, 25 de setembro de 2011

Transcrição: Manuel Borba Gato

Manuel de Borba Gato (1628?-1718) nasce em São Paulo e, na juventude, dedica-se à caça de índios para escravização. Em 1674 junta-se à mais importante expedição de Fernão Dias Pais Leme, seu sogro, conhecido como caçador de esmeraldas. A bandeira, que parte em busca de ouro e pedras preciosas, segue pelo vale do rio Paraíba, em São Paulo, até Taubaté. De lá segue para o norte de Minas Gerais, explorando os sertões mineiros até o vale do Jequitinhonha. Em 1682 é responsabilizado pelo assassinato do administrador-geral das minas, Rodrigo de Castel Blanco. Decide tornar-se um foragido da lei, embrenha-se no sertão, onde continua a busca de minérios. Encontra ouro na região de Sabará e nos vales dos rios Sapucaí e Grande, em 1695. A descoberta impulsiona a mineração em Minas Gerais, em Mato Grosso, na Bahia e em Goiás e dá origem ao período de 40 anos conhecido como ciclo do ouro. Como recompensa pelas descobertas, Borba Gato obtém o perdão real em 1700 e é nomeado guarda-mor do distrito de Rio das Velhas. No ano seguinte recebe terras entre os rios Paraopeba e das Velhas, e funda o arraial de Sabará. É nomeado superintendente das minas em 1702, cargo que ocupa por várias vezes. Morre em Sabará.
Fonte: http://migre.me/5Modo
Nota: O ouro encontrado no Vale do Rio Sapucaí, foi em sua cabeceira, ou seja, as  minas de Itajubá, atual Delfim Moreira-MG,  cujo acesso  se dava pela garganta do Meia-Lua, localidade onde mais tarde, foi instalado um Registro de Passagem. Sendo esse o mesmo  acesso caminho para São João Del-Rei. Estrada Real que ligava, Garatinguetá  a região do Rio das Mortes, onde está localizada a referida cidade.
Fonte: http://migre.me/5MorR( FERNANDO KITZINGER DANNEMANN) 

NÚCLEO EMBRIÃO DE PIQUETE - VEREDAS DAS BRUMAS DAS TERRAS ERMAS, ".....a certeza de se estar percorrendo o caminho certo."

Transcirção: Hidronímia da região do Rio das Velhas:de Ouro Preto ao Sumidouro (Letícia Rodrigues Guimarães Mendes  Belo Horizonte, setembro de 2009)
CAPÍTULO II CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICO -GEOGRÁFICA

2.2.1. Fernão Dias e a expedição em território mineiro: caminhantes e caminhos:
Fernão Dias contava 66 anos na data em que sua comitiva se pôs em marcha rumo ao território mineiro, o que se deu no ano de 1674. Algum tempo antes, em 20 de outubro de 1672, recebera, do Governador Afonso Furtado, a carta-patente que lhe concedia poderes sobre os integrantes de sua bandeira e o nomeava chefe e governador das Esmeraldas. Fernão Dias convocou por adjunto e sucessor o Capitão Matias Cardoso e, é importante frisar, ambos partiram, com a comitiva, munidos por meio da venda de algo de suas propriedades e posses, visto que à Coroa apenas interessava a parte nos lucros. No que diz respeito à formação da bandeira, propriamente dita, assinala Vasconcelos (1974, p.77
"Cada potentado, conquistador, tinha sua bandeira de guerra distintiva, como os senhores da Idade Média. Era esta um símbolo de poder próprio reconhecido pelo Governador. Os que se alistavam, chamavam-se bandeirantes desse ou daquele dono, que exercia poder soberano e absoluto de caráter marcial sobre a tropa em diligênciae no recinto de seu latinfúndio".
O número dos que se puseram em marcha nessa empreitada é apenas estimado, sendo que não há, por parte dos pesquisadores, um número exato: quarenta homens brancos, afora o próprio Fernão Dias e seu filho, Garcia Rodrigues, muitos aliados, como seu genro Borba Gato, e seu sobrinho Francisco Pires Ribeiro. Integravam também o grupo índios e mamelucos, dentre os quais José Dias Pais, filho natural de Fernão, e ainda alguns negros. Não há também, segundo Taunay (1961, p.160), documentação precisa sobre o itinerário dessa bandeira. Entretanto, o que mais se faz crer é que a primeira parte do roteiro consistia no caminho percorrido de São Paulo ao rio das Mortes. Sobre a viagem, citemos     Vasconcelos     (1974, p.79):
"a marcha nenhuma dificuldade ofereceu até Guaratinguetá, região aberta efreqüentada, havia anos; mas dali em diante começaram a cair pela serra as brumas das terras ermas. Não eram [...] de todo ignotas as paragens da Mantiqueira [...] É, porém, para se imaginar com espanto a passagem destes novos Alpes por veréias,  que o mato cegara e que só a bússola indicava nas caligens do Embaú".
                             
A busca pela Mantiqueira, através da Garganta do Embaú, significava o abandono dos caminhos já conhecidos e o avanço por espaço antes percorrido por poucos, aberto através dos marcos das trilhas indígenas, ou das incursões de boiadeiros.  *Tais trilhas eram orientadas, quase em sua totalidade, no sentido dos cursos d‟água. Havia, pelo caminho, trilhas já percorridas por outros viajantes, como Matias Cardoso, já há tempos no sertão, que implantava em diversas regiões roças e feitorias. Certamente, como já assinalamos, as expedições anteriores foram de grande valia para as que se seguiram, pois davam alento a quem viajava, e a certeza de se estar percorrendo o caminho certo. Assim, os viajantes da comitiva de 1674 seguiam as indicações da orografia e hidrografia e as trilhas já de marcadas,que sugeriam os melhores caminhos. Ultrapassar elevações, ir de uma bacia a outra, evitar caminhos íngremes e mais difíceis, tudo isso significava seguir através das gargantas naturais, onde as depressões, fendas e cortes norteavam o caminho a ser seguido. Sempre que podiam, passavam pelo campo aberto, ao longo dos rios, facilitando assim a jornada, assinalada Barreiros (1979, p.49). Essa maneira de viajar foi um legado indígena ao bandeirante e permitia ao expedicionário uma série de vantagens, como encontrar terrenos férteis para o plantio de roças, obtenção de caça e pescado. Não é demais dizer que os rios eram as estradas que guiavam os bandeirantes sertão adentro. Torres (1980, p.108) afirma que: Os bandeirantes sempre usaram de dois tipos de pontos de referências naturais durante as intermináveis excursões pelas florestas. Primeiro, os rios, cujos cursos subiam ou desciam, conforme era o caso, ou então os grandes picos azuis, marcos lançados pela natureza para indicar onde estava o ouro. O roteiro dos bandeirantes seguiu descendo pela região conhecida como Pinheirais, para pouco depois transpor o rio Passa-Trinta, atual Passa-Quatro, chegando a Capivari. Descansaram algum tempo num lugar ao qual chamaram  Mbáépendi, que significa Pouso Alegre, seguiram para o Rio Verde, transpuseram o Rio Grande e estabeleceram oprimeiro arraial em Minas, na  Ibituruna, ou Serra Negra. Dirigiram-se à Serra da Borda e atravessaram a região do Campo, entrando pelo Paraopeba e aí fundando o segundo arraial,  batizado com o nome de Sant‟Ana. Finalmente, marcharam para o  Anhanhonhacanha, quesignifica  água parada que some no buraco do mato, e cuja região hoje corresponde ao distrito de Quinta do Sumidouro, pertencente à cidade de Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte. Esse foi o terceiro arraial fundado em território mineiro, e para o qual voltaremos nossa atenção. O mapa a seguir oferece-nos um panorama do arraial do Sumidouro e das áreas que o cercam, incluindo municípios e acidentes fisicos.   
"O começo da sabedoria é encontrado na dúvida; duvidando começamos a questionar, e procurando podemos achar a verdade." (Pierre Abelard)

sábado, 24 de setembro de 2011

Cercas de Pedra em Santana do Livramento (Transcrição)

E-mail

Durante a visita em Santana do Livramento (RS, Brasil), do último 26 de Fevereiro, tivemos o prazer de admirar os belíssimos exemplares, ainda bem conservados, da antiga tradição local.
     Trata - se das famosas "cercas de pedra", antiga técnica de construção presente em todo o planeta, e que representa a primeira tentativa de modificar o ambiente para adaptá-lo às necessidades do homem. 
     Esta técnica, presente nas construções religiosas, nos muros das cidades mais antigas, assim como nas pirâmides (a degraus) da América Latina, podemos encontrar também no Pampa Gaúcho, em particular, no Município de Santana do Livramento.
     Nesta localidade, as cercas de pedra foram *construídas pelos escravos durante o período colonial.
     Algumas cercas serviam para dividir as propriedades, outras, como a foto acima, no interior da propriedade e em forma circular, serviam para proteger o rebanho.    




TOPÔNIMO - PIQUETE, SINÔNIMO DE CURRAL DE PEDRA, UM LEGISTIMO ESPAÇO DE MEMÓRIA NO ITINERÁRIO CULTURAL CAMINHO DOS TROPEIROS. (Ex. Albufeira,)

Nota: Transcrição - "Etimologicamente, o termo Toponímia significa o estudo histórico e linguístico da origem dos lugares.
A palavra é derivada dos termos gregos τόπος (tópos), lugar, e νομα (ónoma), nome, literalmente, o nome de um lugar. Cada topónimo, cada nome de lugar, tem naturalmente a sua origem, a sua razão de ser.
Não sendo algo que se possa visitar, ver ou tocar, a Toponímia está intimamente relacionada aos valores culturais das populações, reflectindo e perpetuando a importância histórica de factos, pessoas, costumes, eventos e lugares, que ficarão na nossa memória colectiva como motivo de orgulho para sempre.
A Toponímia, para além da função cultural, representa também um meio de referência geográfica, que se tem mostrado eficiente, e que importa utilizar e gerir de forma sustentável, sem colocar em causa o seu valor simbólico que veicula a cultura das povoações, imprimindo nos locais marcas indestrutíveis. De acordo com a Lei vigente, compete às Câmaras Municipais a denominação das Avenidas, Ruas, Travessas, Becos, Pracetas e Largos das povoações, bem como a numeração dos seus edifícios. De modo a levar a bom termo esta tarefa, torna-se necessário, antes de mais, conhecer bem os diversos espaços e percursos da cidade. E para conhecê-los é preciso percorrê-los e sentir o pulsar das suas gentes. Para os entender é necessário identificar historicamente, tanto quanto possível, a sua origem. Sendo que todos eles constituem património da história local, tornando-se assim a Toponímia num instrumento de reposição cultural e de preservação de identidade.
No desenvolvimento deste trabalho as Comissões Municipais de Toponímia têm uma grande importância, a Comissão Municipal de Toponímia de Albufeira tem desenvolvido esforços no sentido de resgatar do teórico esquecimento, nomes de grandes personalidades da terra, explorando e identificando as raízes de um determinado local, e a partir daí propor a atribuição de topónimos, sempre com o intuito de os perpetuar e de os tornar sempre presentes. Congratulo-me pelo trabalho desenvolvido pela actual Comissão Municipal de Toponímia de Albufeira, e de todos sem excepção, seus membros, e agradeço a quem com esta tem colaborado" (O Vereador Carlos Quintino)
Fonte: http://migre.me/5M6AY

TRANSCRIÇÃO: INGAÍ-MG HISTÓRIA DA CIDADE


Na rota das bandeiras que vindas de São Paulo, adentravam as gerais, flanqueando o maciço da Mantiqueira pelos vales, dos numerosos cursos dágua da Bacia do Rio Grande, Ingaí já era povoado na segunda metade do século XVII. Construída a primeira caoela em 1775, por iniciativa do padre Inácio Franco Torres.
Em 1846, ganhou categoria de distrito do município de Lavras do Funil, hoje chamado simplesmente de Lavras.
Segundo informações de habitantes da época registrado pela municipalidade, em agosto de 1890, houve séria desavença entre moradores do povoado, então conhecido como Arraial da Ponte.
O capitão Francisco Pinto de Souza e mais 10 destacados moradores, resolveram sair do arraial e instalar outro povoado no lugar conhecido como Aliança.
Desmontaram a Igreja Matriz do Arraial da Ponte e a edificaram no novo local.
O povoado foi se formando com terras de patrimônio doadas e compradas, ficando logo conhecido como Pinheirinhos, e a matriz como de São Sebastião devido a fundação do novo povoado ter tido seu início no dia 20 de janeiro.
Após a construção da Igreja as famílias começaram a mudar do Arraial da Ponte, pois sentiram que no novo local o desenvolvimento teria maior acesso.
NOTA: OS TOPÔNIMOS,  PIQUETE, CURRAL DE PEDRA, MURO DE PEDRA,  ESTÃO RELACIONADOS À ATIIDADE  TROPEIRA, VOLTADA AO ABASTECIMENTO DAS MINAS GERAIS. PIQUETE, NA ROTA DAS BANDEIRAS, NO CAMINHO DO OURO, NO CAMINHO DA HISTÓRIA!

Origem das fotos: http://migre.me/5M5f0
, Por clemilson de souza salgado
, Por clemilson de souza salgado

muro de pedras que corta a serra da campestre., Por clemilson de souza salgado
muro de pedras que corta a serra da campestre., Por clemilson de souza salgado

curral de pedras visto de cima., Por clemilson de souza salgado
curral de pedras visto de cima., Por clemilson de souza salgado

curral de pedras visto de cima., Por clemilson de souza salgado
curral de pedras visto de cima., Por clemilson de souza salgado

muro de pedras que corta a serra da campestre., Por clemilson de souza salgado
muro de pedras que corta a serra da campestre., Por clemilson de souza salgado

, Por clemilson de souza salgado
, Por clemilson de souza salgado

curral de pedras construido pelos escravos., Por clemilson de souza salgado
curral de pedras construido pelos escravos., Por clemilson de souza salgado

, Por clemilson de souza salgado
, Por clemilson de souza salgado   

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Transcrição: Interligando a Colônia A ação dos tropeiros no Brasil dos Séculos XVIII e XIX Gabriel Passetti

O tropeiro
"Outra característica da economia mineira, de profundas conseqüências para as regiões vizinhas, radicava em seu sistema de transporte. Localizada a grande distância do litoral, dispersa em região montanhosa, a população mineira dependia para tudo de um complexo sistema de transporte. A tropa de mulas constitui autêntica infra-estrutura de todo o sistema. (...) Criou-se, assim, um grande mercado para animais de carga" (FURTADO, 1979).Como fica bem destacado neste trecho de Celso Furtado, o tropeiro passou a ser o principal, senão o único, abastecedor do mercado das Minas Gerais. Tradicionalmente, se associa à imagem do paulista, o tropeiro, mas tal imagem é infundada visto que grande parte dos paulistas foram em direção das Minas, ficando assim a atividade comercial dos tropeiros ligada principalmente a grupos de portugueses. Primeiramente, os tropeiros se utilizavam do lombo escravo como meio de transporte para as suas mercadorias, mas com a abertura de novos caminhos e melhora dos antigos, passou a ser utilizado substancialmente o lombo das mulas para tal tarefa.Inicialmente, o comércio era realizado a partir ou do Caminho Paulista ou do Caminho Velho do Rio de Janeiro. O primeiro, levava dois meses para chegar às Minas via Vale do Camanducaia, Mogi-Mirim e garganta do Embau. Já o segundo, se utilizava também de transporte marítimo - o que era um inconveniente - e durava aproximadamente 43 dias.Com a abertura do Caminho Novo, que seguia do Rio de Janeiro diretamente para as Minas, o tempo de viagem caiu drasticamente - para algo em torno de 10 a 17 dias dependendo da rota utilizada e do clima. Devido a esta diferença gigantesca de tempo utilizado, São Paulo lutou pela extinção deste novo caminho, mas as forças econômicas da metrópole falaram mais alto e o mantiveram.




O paulista bandeirante foi fundamental
para a descoberta das minas




















O comércio paulista praticamebnte faliu. Isto somente não ocorreu devido à descoberta de minas de ouro nas regiões de Goiás e Mato Grosso, locais que se tornaram praticamente "monopólios" de paulistas e incentivaram o crescimento desta Província.
As tropas de mulas saíam em direção das Minas Gerais provenientes dos mais diferentes pontos, mas para nosso estudo basearemo-nos principalmente nas rotas de comércio com o Sul da colônia, produtor de muares, e com as grandes feiras e concentrações comerciais de São Paulo.
Durante os meses de setembro e outubro, as tropas saiam do Sul devido ao regime de chuvas e portanto aos fáceis pastos durante o caminho, indo em direção norte rumo a Curitiba.Chegando a esta vila, muares e tropeiros ficavam enquanto os animais engordavam e aguardavam pelas feiras sorocabanas que aconteciam durante os meses de abril e maio. Durante os meses de setembro e outubro, as tropas saiam do Sul devido ao regime de chuvas e portanto aos fáceis pastos durante o caminho, indo em direção norte rumo a Curitiba. Chegando a esta vila, muares e tropeiros ficavam enquanto os animais engordavam e aguardavam pelas feiras sorocabanas que aconteciam durante os meses de abril e maio.






Tal trabalho passou a ser um empreendimento de lucros altíssimos, muitas vezes maiores do que os dos próprios mineradores visto que estes dependiam dos tropeiros. Segundo Sérgio Buarque de Holanda, houve em 1754 uma tropa que pode ser considerada a maior já registrada: 3780 mulas fizeram o percurso do Rio Grande do Sul às Minas Gerais. 
Estes lucros possibilitaram a ascensão social desta gente que passou a ostentar seus símbolos de riqueza e a gastar vultuosas quantias em cabarés, jogos e teatros além de ricos ornamentos para suas cavalgaduras. Os tropeiros são encontrados nas raízes de diversas famílias importantes dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Tais homens passaram a serem respeitados por seu poder econômico e político, além de ter também se tornado "figura extremamente popular, o tropeiro, se no princípio da era mineradora teve qualquer cousa do antipático, pela especulação que fazia dos gêneros, aos poucos foi adquirindo, ao lado da função puramente econômica de abastecedor das Gerais, um papel mais social e simpático de portador de notícias, mensageiro de cartas e recados. Representava um verdadeiro traço de união entre centros urbanos afastadíssimos, levando de uns para outros as novidades políticas, as informações sobre as cousas de uso, correspondências, modas, etc " (ZEMELLA, 1990).
Fonte: http://migre.me/5LxrR
NOTA: TOPÔNIMO PIQUETE, SINÔNIMO DE POTREIRO, MANGUEIRO, CERCA DE PEDRA, MURO DE PEDRA,  ESPAÇO QUE ESTAVA DIRETAMENTE LIGADO, DESDE SUA ORIGEM A ALDEAMENTO INDIGENA,  E ATIVIDADE DE FORMAÇÃO DE ROÇAS, OBJETIVANDO O ABASTECIMENTO DAS BANDEIRAS E EXPEDIÇÕES, A CAMINHO DO SERTÃO, BEM COMO À ATIVIDADE INERENTE DE TROPEIRISMO, NO QUE TANGE À LOGÍSTICA DE TRANSPORTE, QUANDO ENTÃO, NÃO SE CHEGAVA À GARGANTA DO EMBAÚ SEM PASSAR POR SEU NÚCLEO,  ROÇAS DE BENTO RODRIGUES.



 

O que diferenciava o
tropeiro paulista do
mineiro era sua capa
e seu chapéu
 






Esquema das principais rotas dos tropeiros pelo
Estado do Paraná, com destaque às cidades
fundadas devido a este movimento

Os caminhos das tropas foram se tornando
gradativamente rotas de passagem e comércio
 
 

Acompanhando estes caminhos, foram surgindo
roças, estalagens e povoados










GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...