terça-feira, 30 de abril de 2013

PICO DOS MARINS-PIQUETE

PICO DOS MARINS-PIQUETE by Alenilda

PICO DOS MARINS-PIQUETE, a photo by Alenilda on Flickr.

PICO DOS MARINS - PIQUETE - SP

PICO DOS MARINS - PIQUETE - SP by Alenilda
PICO DOS MARINS - PIQUETE - SP, a photo by Alenilda on Flickr.

Beleza cênica como patrimônio natural (Transcrição)
"A paisagem é o conjunto daquilo que podemos visualizar naquele momento, podendo  trazer sensação desagradável ou agradável. Já a beleza cênica natural pode ser definida como “o resultado visual e audível harmônico agradável formado pelo conjunto dos fatores  naturais de um local ou paisagem”  ou ainda "o resultado da representação cênica da  Natureza”. É formada assim pelo cenário harmônico criado pelos bens da Natureza, que  compreendem os bens visíveis e invisíveis como os sons, já que um pode completar o outro  formando uma sensação única harmoniosa da quele local. A beleza cênica é, portanto, um dos atributos da paisagem e um dos fatores determinantes de sua valorização e utilização  principalmente pelo ramo turístico, como veremos.." (Fonte: Antonio Silveira Ribeiro dos Santos Criador doPrograma Ambiental: A Última Arca de Noé, http://migre.me/enzkc)


ANOITECER ESTRADA LORENA-PIQUETE

ANOITECER ESTRADA LORENA-PIQUETE by Alenilda
ANOITECER ESTRADA LORENA-PIQUETE, a photo by Alenilda on Flickr.
OBSERVAÇÃO DE PAISAGENS
"Assim, as áreas naturais de rara beleza estão se tornado locais de interesse de uma nova forma de turismo, o turismo de observação de paisagens, onde as pessoas procuram admirar a beleza locais naturais, deliciando-se com a sua visão rara."(Antônio Silveiro Ribeiro dos Santos http://migre.me/enA2E)

PICO DOS MARINS-PIQUETE

PICO DOS MARINS-PIQUETE by Alenilda
PICO DOS MARINS-PIQUETE, a photo by Alenilda on Flickr.

IGREJA ITABAQUARA-PICO - PIQUETE

Núcleo de bifurcação dos Caminhos: a) Caminho Geral do Sertão, Estrada Real do Sertão, via Alto da Serra Meia Lua, Registro de Itajubá e b) Caminho Velho via Vale do Embáu (Vila Conceição do Embaú - Cruzeiro-SP), Garganta do Embaú, Registro Mantiqueira.

MAPA DE 1801 - DIVISA DAS PROVÍNCIAS DE SÃO PAULO E DE MINAS GERAIS NA SERRA DA MANTIQUEIRA

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEWMO4IAlh_itjVJQVlfOq5HBrnFAuZOV654z4sa16THys9qFRhwD8jqk3beJC3I2yVaoOXOgLZcrRpvll6hlOOvGCL0vMFSuiB_R-_WQkTQCQ9ZYVw6Nrb7L9AuzLC_jhhs5wS-3__nUM/s1600/0111111.jpg

DOC. ARQUIVO PUBLICO MINEIRO

Este mapa nos mostra como a região estava cortada e recortada por vários caminhos e muitas picadas. Vê-se, ainda o Caminho Velho e as diversas "fazendas" já existentes na região mineira.

1 - Monte  Ita Picu

2 - Estrada do Picu (construída por volta de 1820)  

3 - Lagoa da Aiuruoca

4 - Arraial de Baependi

5 - Registro da Mantiqueira

6 - Capela do Imbaú

7 - Registro de Itajubá

8 - (Barreira de Piquete)...lugar por onde se deve transpor a Cerra...após o Registro de Itajubá

9 - Arraial de Itajubá

10 - Vila da Campanha

11 - Arraial de São Gonçalo

12 - Vista do Sapocahi Mirim

13 - Arraial de Santa Ana do Sapocahi (Silvianópolis)

14 - Arraial de Camanducaya

15 - Registro de Jaguari

16 - Morro do Lopo

17 - Campos do Selado (...de Camanducaya)

18 - Estrada... para caminho principal para Pindamonhangaba

19 - Fazenda de Itajubá

20 - Lugar do quartel da patrulha...do Campo de São Pedro

21 - Fazenda de Ignacio Caetano Vieira de Carvalho

22 - Fazenda de João Pereira

23 - Moradores de Itajubá (fazendeiros ?)

24 - Estrada para Itajubá

25 - Estrada para as Bicas (rio)

26 - Registro das Bicas

27 - Fazenda de João da Costa Manço

28 - Fazenda que foi do Cardoso

29 - Fazenda dos Pastos Novos...

30 - Quartel de São Paulo casa da guarda da ordenança da Vila de Pindamonhangaba

31 - Estrada que segue da Vila de Campanha para a de  São José (?)

32 - Estrada que segue da Cerra da Mantiqueira para São Paulo  
Fonte: http://migre.me/ekArs
Fonte: Blog Vieiras: http://vieiras-adhemarfilho.blogspot.com.br/

Fonte do Mapa: descubraminas.com http://migre.me/fJFf3 
Nota: A partir de Marmelópolis o principal acesso para Capitania de São Paulo vice-versa era pelo  Alto da Serra, Meia Lua, desfiladeiro de Itajubá, Garganta do Sapucaí, local de instalação do Registro de Itajubá.

domingo, 28 de abril de 2013

JONGO DE PIQUETE 12.º ENCONTRO DE JONGUEIROS ABRIL DE 2008.


Roda de Capoeira Grupo Senzala - Piquete-SP


CACHOEIRA - JACARATIÁ - PIQUETE-SP


Rota de Tropeiros - Delfim Moreira-MG - Marmelópolis-MG - Piquete-SP

Rota de Tropeiros - Delfim Moreira-MG - Marmelópolis-MG - Piquete-SP. A assertiva encontra fundamento nas imagem contida na cartografia adrede,, quando então, vindo de Paraty-RJ, alcançava-se o Alto da Serra, espaço colonial de Piquete-SP, também designado Garganta do Sapucaí, Caminho Velho, Estrada Real do Sertão, adentrando-se ao território Mineiro, pelo hoje Município de Marmelópolis. Localidade que fora Núcleo originário da antiga Soledade de Itajubá. 

PARAPENTE - PIQUETE-SP


PICO DOS MARINS - PIQUETE-SP


Para não perder o "Bonde da História"

 Estrada Real (Transcrição)
Programa revela a riqueza cultural das cidades históricas do Ciclo do Ouro em Minas Gerais. Expedições viaja pelos mais de mil quilômetros do caminho que moldou a sociedade brasileira do século XVIII: a Estrada Real. Aberta para ligar o litoral do Rio de Janeiro às ricas cidades do Ciclo do Ouro, virou o caminho oficial para a circulação do ouro extraído das minas, e se tornou a espinha dorsal de uma nova cultura. Num tempo em que a corrida por riquezas atraiu gente de todo o Brasil e da Europa para as Minas Gerais. Paula Saldanha e Roberto Werneck viajam pelas cidades históricas surgidas nessa época, revelando suas histórias e suas belezas: Paraty, São João Del Rey, Tiradentes e Ouro Preto, entre outras. O percurso inclui ainda áreas de natureza preservada, como o Parque Nacional do Itatiaia e o Parque Estadual do Itacolomi. Nessa viagem, Expedições revela ainda um aspecto menos alardeado, mas nem por isso menos rico, da Estrada Real: as fazendas seculares, hoje bem preservadas, que abasteciam as cidades e alimentavam uma verdadeira horda de mineradores. Da Estrada Real do século XVIII para a Estrada Real do século XXI, há pouco mais de dez anos, todo o traçado da Estrada - dividido entre o Caminho Novo, o Caminho Velho, e o Caminho dos Diamantes - vem passando por um processo de revitalização, para se tornar um destino turístico. Uma forma de difundir conhecimento e tornar sustentável a preservação do patrimônio cultural e histórico das Minas Gerais. (Fonte: http://migre.me/egiWo)
Piquete do Sertão dos Índios Bravos, do Sertão Proibido da Mantiqueira, do Caminho dos Paulistas, do Caminho do Ouro,  do Caminho Geral do Sertão, da Estrada Real do Sertão, Das cinco Serras Altas do Roteiro de viagem de Andre João Antonil, das Veredas das Brumas das Terras Ermas, das Roças de Bento Rodrigues...
Caminho do Rio de Janeiro  - Paraty-RJ, Facão (Cunha-SP), Guaratintuetá-SP, Guaipacaré (Lorena-SP) Registro (Piquete-SP) e Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP). 
Caminho Velho, partindo de Paraty-RJ, atravessa-se, o território paulista, pelo Alto da Serra da Mantiqueira, espaço colonial de Piquete-SP, adentrando ao Sertão das Gerais pela cidade de Marmalópolis-MG
Mapa do Caminho Velho, mais detalhado: partindo de Paraty-RJ, via Taubaté em um primeiro momento, passando mais tarde a ser percorrido por Cunha,  encontra-se com o caminho dos paulistas, em Guaratinguetá-SP, a partir da Vila de Nossa Senhora da Piedade (Lorena-SP), conclui-se a travessia do território paulista, pelo Alto da Serra da Mantiqueira, espaço colonial de Piquete-SP, onde se deu a instalação do Registro de Itajubá,  adentrando ao Sertão das Gerais pela cidade de Marmalópolis-MG.
   

Mapa do Caminho do Rio de Janeiro, segunda opção: partindo de Paraty-RJ, via Taubaté em um primeiro momento, passando mais tarde a ser percorrido por Cunha, encontra-se com o caminho dos paulistas, em Guaratinguetá-SP, a partir da Vila de Nossa Senhora da Piedade (Lorena-SP), conclui-se a travessia do território paulista, passando pelo Registro (Piquete-SP), seguindo em direção a Vila de Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP), adentrando ao Sertão das Gerais pela Garganta do Embaú, onde se deu a instalação do Registro Mantiqueira.
Mapa de 1801, indicativo de diversas localidades, entre elas o Registro de Itajubá, instalado no  Alto da Serra da Mantiqueira, espaço colonial de Piquete-SP, por volta de 1746, (n.º 07), quando então, adentrando ao território Mineiro passa-se pela barreira de piquete (n.º 08).
Roteiro do Caminho Velho do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas do Ouro - 1707.

sábado, 27 de abril de 2013

Samba de roda em frente ao Elefante Branco - Piquete-SP - Encontro Nacional de Jongueiros - Abril de 2008.


Jongo de Piquete  (28/3/2008)
"Anualmente os grupos de jongo do Brasil fazem em seu encontro apresentações coletivas, oficinas e debates que possibilitam intercâmbios de experiências visando garantir a continuidade e a sua renovação alem do desenvolvimento de estratégias coletivas de transformação da qualidade de vida de suas populações através da arte".   Fonte: Observatório Quilombola http://migre.me/eiO7K

Piquete, Paisagem Cultural (Uma analogia)

a) paisagens culturais: são bens culturais e representam as «obras conjugadas do homem e da natureza» a que se refere o artigo 1º da Convenção. Ilustram a evolução da sociedade e dos estabelecimentos humanos ao longo dos tempos, sob a influência dos condicionamentos materiais e/ou das vantagens oferecidas pelo seu ambiente natural e das sucessivas forças sociais, económicas e culturais, internas e externas. Fonte:    http://migre.me/eiMDa

Piquete é logo ali! Caminho Geral do Sertão, Caminho do Ouro, Estrada Real do Sertão, Caminho Velho, Rota Transmineira da Fé.

Adicionar legenda
PATRIMÔNIO IMATERIAL NO ITINERÁRIO CULTURAL  - FOLIA DE REIS - PIQUETE-SP

Pico Marins Santi.wmv


Retratos de Família (recordações impagáveis).: Um difícil caminho

Retratos de Família (recordações impagáveis).: Um difícil caminho: Capitania de São Vicente, 1553-1597. Disponível em: httpwww.novomilenio.inf.brsantosmapa17.htm Quem leu o capítulo sobre a epop...
O Caminho Velho.
Fonte: Resende, Maria Efigênia Lage de; Moraes, Ana Maria.
Atlas Histórico do Brasil.
Georeferenciamento: Maria Márcia Magela Machado (IGC;UFMG).
Resende, Maria Efigênia Lage de. Itinerários e interditos na territorialização das Geraes.
In: Resende, Maria Efigênia Lage de; Villalta, Luiz Carlos (Org.). História de Minas Gerais.
As Minas Setecentistas 1
. Belo Horizonte. Autêntica; Companhia do Tempo, 2007. Pg. 35;

Caminho Velho no Estado de São Paulo Facão (Cunha-SP) Guaratinguetá-SP - Via Guaipacaré (Lorena-SP), Registro (Piquete-SP) e Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP)
Caminho Velho no Estado de São Paulo Facão (Cunha-SP) Guaratinguetá-SP - Via Guaipacaré (Lorena-SP), Registro (Piquete-SP) e Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP)

Cientistas pedem proteção para a Serra da Mantiqueira na Science (Transcrição)


AMBIENTE (GERAL) 26.abril.2013 15:07:37 - FOTO: Gerson Santos – Copyright (Vista do Marins, na Serra da Mantiqueira) Fonte: http://migre.me/eiqdb
 .............................................................................................................
Nota:Mapa de Santos, Caminho dos Paulistas,  Alto da Serra, Núcleo Embrião de Piquete-SP

Nota: Caminho Velho, via Guaipacaré (Lorena-SP), Registro (Piquete-SP), Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP)
“ROTEIRO DO CAMINHO DE SÃO PAULO PARA AS MINAS GERAIS, E PARA O RIO DAS VELHAS”Gastão comumente os paulistas desde a vila de São Paulo até as Minas Gerais dos Cataguás pelo menos, dois meses; porque não marchão de sol a sol, mas até ao meio dia; quando muito até uma ou duas horas da tarde; assim para se arrancharem, como para terem tempo de descançar, e de buscar alguma caça, ou peixe, onde o há, mel de páo, e outro qualquer mantimento. E desta sorte aturão com tão grande trabalho.“O roteiro do seu caminho desde a vila de São Paulo, até a Serra de Itatiaia, onde se divide em dous; um para as minas do Caité, ou Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo, e do Ouro Preto; e outro para as minas do Rio das Velhas; e o seguinte em que se apontão os pousos, e paragens do dito caminho, com as distâncias que tem, e os dias que pouco mais ou menos se gastão de uma estalagem para outra, em que os mineiros pousão, e se é hoje necessário descanço, e se refazem do que hão mister, e hoje se achão em tais paragens.“No primeiro dia saindo da vila de São Paulo vão ordinariamente pousar em Nossa Senhora da Penha, por ser (como eles dizem) o primeiro arranco de casa; e não são mais que duas legoas.“Daí vão à aldeia de Tacuaquicetuba, cominho de um dia.“ “Gastão da dita aldeia até a vila de Mogi, dous dias.“De Mogi vão às Larangjeiras, caminhando, quatro ou cinco dias até o jantar.“Das Laranjeiras até a vila de jacareí, um dia até as três horas.“De Jacareí até a vila de Taubaté dois dias até o jantar.“De Taubaté a Pindamonhangaba, freguezia de Nossa Senhora da Conceição, dia e meio.‘De Pindamonhangaba até a vila de Guaratinguetá cinco ou seis dias até o jantar.De Guaratinguetá até o porto de Guaipacare, onde ficão as roças de Bento Rodrigues, dois dias até o jantar. Destas roças até ao pé da serra afamada da Mantiqueira pelas cinco serras muito altas, que parecem os primeiros morros, que o ouro tem no caminho, para que não cheguem lá os mineiros, gastão-se três dias até o jantar. Daqui começão a passar o ribeiro, que chamão passa vinte, porque vinte vezes se passa; e se sobe as serras sobreditas; para passar as quais, se descarregão as cavalgaduras, pelos grandes riscos dos despinhadeiros, que se encontrão; e assim gastão dois dias em passar com grande dificuldade estas serras; e daí se descobrem muitas e aprazíveis arvores de pinhões que a seu tempo dão abundancia deles para o sustento dos mineiros, como também porcos mantezes, araras, e papagaios.“Logo passando outro ribeiro, que chamão passa trinta, porque trinta e mais vezes se passa, se vai aos pinheiros; lugar assim chamado, por ser o principio deles; e aqui há roças de milho, abóboras, e feijão, que são as lavouras feitas pelos descobridores das minas, e por outros, que por ai querem voltar. E só disto constão aquelas, e outras roças nos caminhos, paragens das minas; e quando muito tem de mais algumas batatas. Porém em algumas delas hoje, achão-se, criação de porcos domésticos, galinhas, e frangões, que vendem por alto preço aos passageiros, levantando-os tanto mais, quanto é maior a necessidade dos que passão. E daí vem o dizerem, que todo o que passou a serra da Amantiqueira, ai deixou dependurada, ou sepultada a consciência.“Dos Pinheiros se vai à estalagem do Rio Verde, em oito dias, pouco mais ou menos, até o jantar,e esta estalagem tem muitas roças, e vendas de cousas comestiveis, sem lhe faltar o regalo de doces.“Daí caminhando três, ou quatro dias pouco mais, ou menos, até o jantar, se dá na afamada Boa Vista; a quem nem se deu este nome, pelo que se descobre daquele monte, que parece um mundo novo, muito alegre; todo campo bem estendido, e todo regado de ribeirões, uns maiores que outros, e todos com seu mato que vai fazendo sombra, com muito palmito, que se come, e mel de páo, medicinal, e gostoso. naTem este campo seus altos e baixos; porem moderados; e por ele se caminha com alegria, porque tem os olhos que ver e contemplar perspectiva o Monte Caxambu, que se levanta as nuvens com admirável altura.Da Boa Vista se vai à estalagem chamada Ubay, aonde também há roças, e serão oito dias de caminho moderado até o jantar.“Do Ubay, em três ou quatro dias vão ao Ingay.“Do Ingay, em quatro ou cinco dias se vai ao Rio Grande; o qual quando está cheio, causa medo pela violência com que corre, mas tem muito peixe, e porto com canoas e quem quer passar, paga três vinténs e tem perto suas roças.“Do Rio Grande se vai em cinco dias, aos Rios da Morte, assim chamado pelas que nele se fizerão: e esta é a principal estalagem aonde os passageiros se refazem, por chegarem já muito faltos de mantimentos. E neste rio, e nos ribeirões e córregos, que nele dão, há muito se tem tirado e tira: e o lugar muito alegre, e capaz de fazer nele morada estável, se não fosse tão longe do mar.“Desta estalagem vão em seis dias ou oito dias às plantações de Garcia Rodrigues.“E daqui em dois dias chegão à Serra de Itatiaia.“Desta serra seguem-se dois caminhos: um que vai dar nas Minas Gerais do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo, e do Ouro Preto; e outro, que vai a dar nas minas do Rio das Velhas: cada um deles de seis dias de viagem E desta serra também começão as roçarias de milho e feijão a perder-se de vista, donde se provem os que assistem, e lavrão nas minas.
Nota: (Essa estrada vem relatada na obra de Antonil intitulada “Cultura e Opulência do Brasil” publicada em 1711, com o titulo “Roteiro do Caminho de São Paulo para as Minas Gerais e para os Rios das Velhas" e vem descrita no volume XI dos “Documentos Interessantes de Orville Derby citada por (LEITE, Mário. A Região da Mantiqueira, Ensaio Descritivo. Lisboa-Portugal: Composto e Impresso Na Sociedade Industrial de Tipografia, Limitada, 1951, 1.º ed., p. 121)

Karla história e Arte: Analise Cristica do Filme : Hans Staden

Karla história e Arte: Analise Cristica do Filme : Hans Staden: O filme Hans Staden, do diretor Luis Alberto Pereira, retrata a passagem, de 09 meses, do Alemão Hans Staden em terras Tupin...
.....................................................................................................................................................
Karla história e Arte: Analise Cristica do Filme : Hans Staden: O filme Hans Staden, do diretor Luis Alberto Pereira, retrata a passagem, de 09 meses, do Alemão Hans Staden em terras Tupin...
....................................................................................................................................

terça-feira, 29 de maio de 2012

Analise Cristica do Filme : Hans Staden
O filme Hans Staden, do diretor Luis Alberto Pereira, retrata a passagem, de 09 meses, do Alemão Hans Staden em terras Tupinambá. Sendo que esse filme é baseado nos relatos, escritos, pelo próprio Hans Staden, durante a sua passagem pelo território Tupinambá Onde ao chegar ao território Brasileiro, Hans Staden, é capturado e torna-se prisioneiro dos índios. Para os Tupinambá, esse“invasor” era português. Sendo assim seria seu inimigo, já que os Tupinambá eram aliados aos franceses e tinham grandes conflitos com os portugueses.
Dentre as os momentos, apresentados no filme, que marcam a passagem do Alemão em terras brasileiras, e que tenta destacar algumas das características da cultura Tupinambá pode-se resaltar a questão de manter os corpos sempre depilados, sem pelos. Mostrando, em determinado momento do filme que, assim que o “invasor” é capturados pelos índios, ele tem seu corpo todo depilado, isso pelas índias.
Outro ponto mostrado no filme, e que marca uma das características da cultura Tupinambá é a questão de manter seus inimigos prisioneiros. Mostrando assim mais uma marca dessa cultura em que, os seus inimigos eram presos, e depois passavam por alguns rituais, ate um ritual final, em que ocorria o “Choro milagroso”, onde as índias choravam ao redor do prisioneiro e logo depois esse prisioneiro era morto com um golpe dado por um dos índios, com um pedaço de pau. Em seguida, seu corpo servia de alimento para a comunidade. Mostrando que a questão de comer o inimigo tinha um significado, que vai além do que muitos acreditam ser. Isso ocorria, pois eles acreditavam que se alimentando de determinadas partes do copo do seu inimigo, prisioneiro, eles iriam adquirir a força e a bravura do mesmo. Sendo assim pode-se dizer que Para os povos Tupí, morrer Prisioneiro do inimigo era uma honra, já para Hans Staden não era o almejado, e muito menos honroso. Por esse fato, torna-se de suma importância destacar que Hans Staden, foi preso, mas soube adapta-se a cultura do outro, e assim não foi morto. Ele utilizou como tática, a questão de observação e “adequação” à cultura tupinambá. Utilizando-se de características da sua cultura, para aproximar-se e adquirir a confiança dos índios. Ela utiliza-se de um ponto fundamental que é a questão da“Fé”.
É perceptível ainda que, ao entrar em contato com português, Espanhóis, Franceses Holandeses, os índios do território brasileiro, adquiriam doenças que ocasionaram o grande número de mortes. Dentre essas doenças estão à gripe, a varíola e a rubéola. Esse momento pode ser visto no filme, onde muitos dos Tupinambá morrem por conta da epidemia dessas doenças.
Por fim, pode-se dizer que o Hans Staden, ao chegar ao habitart dos Tupinambá, teve que se adaptar a cultura do “outro”. Dessa forma, ele pode perceber que o“OUTRO” não se trata de Bárbaros. Eles apenas têm outra cultura, outro modo de ser, de viver e de se comportar. (Blog de Karla história e Arte).

quinta-feira, 25 de abril de 2013

"Estrada Real"

 ..................................................................................................................................................................................
Caminho Velho - Via Guapacaré (Lorena-SP), Registro (Piquete-SP) e Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP (Fonte:http://migre.me/egjft)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Caminhada com fé leva cerca de 500 romeiros de Varginha até Aparecida (Transcrição)

Peregrinação acontece há 21 anos e reúne gente de todas as idades.
Trajeto é de cerca de 200 quilômetros e termina na próxima quarta-feira.
......................................................................................................................................................................................
A fé em Nossa Senhora Aparecida é o que move centenas de romeiros que saíram de Varginha (MG) nesta quinta-feira (21) e devem peregrinar até o Santuário de Aparecida (SP). A previsão de chegada é a próxima quarta-feira (27), mas até lá, muita coisa será vivida pelo grupo que pela primeira vez fará o trajeto sem o presidente fundador da romaria Júlio Possi, o Zuza, morreu no início deste ano. Mesmo com a ausência do criador da peregrinação, a caminhada atrai cada vez mais fiéis. Neste ano são pelo menos 500 romeiros e algumas pessoas vieram até mesmo de outros estados para realizar o trajeto que já acontece há 61 anos. Quando Zuza começou, a peregrinação foi feita apenas por ele, mas aos poucos foi ganhando os adeptos. Neste ano haverá uma homenagem póstuma.
A partida dos romeiros foi marcada por despedidas, choros e pela benção do padre. Depois de muita oração, os romeiros deram início a caminhada. Neste ano, até mesmo os adolescentes estão empolgados com o trajeto. “Eu estou animado, ainda não cansei”, disse Gustavo, de 14 anos. No entanto, os mais experientes comentam que o cansaço chega durante os 200 quilômetros de caminhada. “Esta é a 24ª vez que eu participo da romaria e ao longo dos dias, o cansaço bate, mas é muito gratificante. O segredo é também saber o que levar na mochila”, disse o militar Luiz Antônio Carvalho.
Caminhada com fé leva cerca de 500 romeiros de Varginha até Aparecida (Foto: Reprodução EPTV)Caminhada com fé leva cerca de 500 romeiros de Varginha até Aparecida (Foto: Reprodução EPTV) O primeiro destino dos romeiros é Cambuquira (MG), onde eles chegaram na manhã desta sexta-feira (22) e foram recebidos com um almoço especial no ginásio poliesportivo da cidade. Depois eles seguem para Olímpio Noronha (MG), Cristina (MG) e Rio Claro, que é um distrito de Delfim Moreira (MG). A partir daí, a romaria entra no Estado de São Paulo e passa por Piquete (SP), Guaratinguetá (SP) e então os peregrinos chegam a Aparecida. (Fonte:  http://migre.me/eeCcU)

sábado, 20 de abril de 2013

Itamonte - Minas Gerais (Transcrição)

História da cidade de ITAMONTE MINAS GERAIS Monografia - n.º 133 Ano: 1967
Perdem-se em lendas os começos de Itamonte. Supõe-se, no entanto, que se prendem à época do afluxo das bandeiras ao planalto das Gerais, nos meados do século XVII.
Antes, porém, suas terras já haviam sido palmilhadas pelos portugueses na terceira década que se seguiu ao descobrimento. Essas primeiras "entradas" (1531/32), ordenadas por Martim Afonso de Souza, Comandante da Primeira Expedição Colonizadora e donatário da Capitania de São Vicente, internaram-se pela floresta virgem e vadeando rios transpuseram as serras do Mar e da Mantiqueira, atingindo Minas Gerais pela região do atual Município de Itamonte, e demarcando a primeira vereda de penetração. Em 1601, Glimmer volta a palmilhar esse caminho.
Com a descoberta das minas, intensifica-se a afluência paulista às regiões auríferas. A antiga vereda do Capivari tornou-se estrada, com numerosos pousos que, com o correr dos tempos, se transformam em povoados e cidades. Um deles, colocado em posição de realce, no dorso da montanha, a cavaleiro da "Pedra do Picu" (ou do Pico), ficou sendo conhecido como "Pouso do Picu". Após o declínio das minas, o antigo "Pouso do Picu" não perdeu sua importância, tornando-se até "de navegação mais intensa", na expressão tropeira. Com a construção de uma capela, sob a invocação de São José, passou a povoado e, depois freguesia, com a denominação oficial de "São José do Picu". Transformada esta, mais tarde, em São José do Itamonte com a autonomia administrativa, em 1938, converteu-se em Itamonte, simplesmente.
..................................................................................................................................................................................

Clique na imagem para ampliá-la
 Mapa: Apresentando  o Estado Político da Capitania de São Paulo em 1766, foi elaborada esta carta, com particular atenção aos limites com Minas Gerais. (Alto da Serra, Núcleo Embrião de Piquete-SP, Garganta do Sapucaí, Desfiladeiro de Itajubá, Caminho Geral do Sertão, Estrada Real do Sertão, Registro de Itajubá, Raiz do Monte, Montanha dos Pinheiros).
Fonte: http://migre.me/7SKHJ
Fonte: http://migre.me/8lU59

sábado, 13 de abril de 2013

(Parte 1) Notas sobre a urbanização do continente sul-americano: o território guarani (Transcrição)

Notas geográficas sobre a América do Sul
A América do Sul, ou a parte sul do continente americano é, a grosso modo, constituída por uma cordilheira, os Andes, ao ocidente, dois grandes complexos  cristalinos conformados em planaltos - o das Guianas e o Brasileiro. Entre eles, duas  grandes planícies drenadas respectivamente pelos rios Amazonas e Paraguai. O rio  Orenoco marca a separação entre o planalto das Guianas e a cordilheira dos Andes.  O rio Amazonas nasce nas alturas da cordilheira, corre inicialmente em sentido sul norte, e, ao entrar na planície corre em sentido aproximadamente leste oeste, em Anais Eletrônicos do VII Encontro Internacional da ANPHLAC Campinas - 2006 ISBN 978-85-61621-00-1 grande parte quase paralelo à linha do Equador. Marca a separação dos planaltos, o  Brasileiro e o das Guianas, drenando a grande planície sedimentar. Seus afluentes da  margem esquerda, norte, em geral descem das encostas do planalto das Guianas, o  maior deles é o rio Negro; os da margem esquerda, sul, do planalto Brasileiro. Estes últimos são mais extensos: o rio Madeira com seus formadores: o Guaporé o Mamoré e  o Beni; o Tapajós, o Xingu, e o Tocantins-Araguaia. Há muitos outros em ambas as  margens. Mencionamos aqui, apenas o rio Javari, que define a fronteira mais ocidental  do Brasil com o Peru. O rio Paraguai nasce nos últimos contrafortes do planalto brasileiro, em coordenadas próximas aos 14º30’S e 56º30’W. Corre em linha quase reta, norte-sul, até desaguar no rio Paraná. A mesma linha quase reta prossegue pelo rio Paraná até fazer uma curta deflexão para sudeste, próxima da foz, no rio da Prata, aos 35ºS e 58ºW. Por correr entre o planalto Brasileiro e os Andes, em área baixa ele é navegável  até parte bastante alta de seu curso. Esta navegabilidade continua até a foz do rio Paraná no rio da Prata. Conforma-se assim, um grande eixo navegável desde o mar aberto até a região central do continente, pantanosa. As nascentes do rio Paraguai, são muito próximas às de alguns dos afluentes da margem sul do Amazonas. O rio Juruena e o rio Guaporé nascem a menos de cem quilômetros das nascentes do Paraguai. Esta proximidade permite compreender o entendimento, no início da colonização, de que haveria uma grande ilha rodeada pelo oceano e por dois grandes rios (o Amazonas e o Prata), unidos por um lago (a lagoa Eupana, localizada no interior). (COUTO:63) 
Em sua margem ocidental, direita, o rio Paraguai recebe poucos afluentes, sendo o principal o rio Pilcomayo que nasce nas encostas dos Andes em território, hoje, boliviano, próximo à região das minas de prata de Potosí. Pela margem esquerda recebe rios que descem do planalto brasileiro como o Cuiabá e o São Lourenço. A planície  cortada pelo rio Paraguai resulta, geologicamente, da elevação de área antes submersa no mar. É, portanto, baixa e inundável, donde decorre o nome de Pantanal, no Brasil, e de Chaco nos países de língua espanhola. Fonte: http://migre.me/e6HLs

(Parte 2) Notas sobre a urbanização do continente sul-americano: o território guarani (Transcrição)

Os portugueses
Os portugueses, por seu lado, realizaram várias expedições  exploradoras, a de João da Nova, Gonçalo Coelho, Fernão de Loronha ou Noronha, Duarte Pacheco,  instalaram feitorias no litoral, e posteriormente criaram as capitanias hereditárias, nos moldes das que já vinham utilizando nas ilhas da Madeira. Américo Vespucci fez parte  de algumas dessas expedições e foi nessa condição que sua possível passagem pelo rio da Prata foi registrada. Em 1532, mandam Martim Afonso de Souza, com a missão de fundar um núcleo em São Vicente em latitude muito próxima do trópico de Capricórnio. Alguns anos depois, João Ramalho se instalou em Santo André, e em 1554 os padres José de Anchieta, SJ,5 e Manoel da Nóbrega, SJ, fundaram o colégio de São Paulo, junto às cabeceiras do rio Tietê. É de se recordar que esse rio corre para o interior do continente, indo desaguar no rio Paraná, sendo portanto uma importante via de acesso às regiões de riquezas míticas ou reais daquela época. Os bandeirantes foram personagens históricos de grande importância no rompimento de fato do meridiano de Tordesilhas. Partindo, sempre, de São Paulo, os bandeirantes ou mamelucos são registrados na história das reduções jesuíticas como  uma das piores ameaças. Eles ali chegavam em busca de ouro, pedras preciosas e,  principalmente no que nos importa em busca de índios para escravizar. As reduções supunham uma facilidade para os bandeirantes, já que os índios, agora se encontravam  agrupados, o que lhes facilitava o trabalho de captura. (OLIVEIRA:59 n1). Fonte: http://migre.me/e6HLs
Caminho Velho via Guaipacaré (Lorena-SP), Registro (PiqueteSP)  e Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP)


MAPAS DE SANTOS - Caminho Geral do Sertão, via Alto da Serra, desfiladeiro de Itajubá, Meia Lua, Núcleo Embrião de Piquete-SP. 
Fonte: Carta corográfica - Cap. de S. Paulo, 1766 .Apresentando o Estado Político da Capitania de São Paulo em 1766, foi elaborada esta carta, com particular atenção aos limites com Minas Gerais.(http://migre.me/aWncu)
Nota 1 - A Bacia Hidrográfica do Rio Grande (BHRG) está situada na Região Sudeste do Brasil, na Região Hidrográfica Paraná que, em conjunto com as Regiões Hidrográficas Paraguai e Uruguai, compõe a Bacia do Prata. É uma bacia hidrográfica de expressiva área territorial, com mais de 143 mil Km2 de área de drenagem. Fonte:http://migre.me/e6IQ2
Nota 2 - Os principais afluentes do Rio Grande são os Rio Aiuruoca, cuja nascente fica em Itamonte; Rio Lourenço Velho que nasce em Virginia nas proximidades do bairro Morangal, Rio das Mortes, que nasce entre Barbacena e Senhora dos Remédios; rio Jacaré, com a nascente na Serra do Galba em São Tiago; o Rio Verde, que nasce em Passa Quatro; Rio Sapucaí, cuja nascente fica na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais; o Rio Canoas que nasce em Ibiraci serve de divisa entre MG e SP; o Rio Pardo, que nasce em Ipuiúna; o Rio Turvo, que nasce em Monte Alto. Fonte: http://migre.me/e6JoC
Nota 3 - Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí A Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí integra a bacia do rio Grande, localizando-se na região sudeste e atravessando dois estados, São Paulo e Minas Gerais. O Rio Sapucaí nasce na Serra da Mantiqueira, na cidade de Campos do Jordão – SP, a uma altitude de 1650 m, e deságua no Lago de Furnas a 780 m de atitude, atravessando, aproximadamente, 343 km (34 km dentro do Estado de São Paulo e 309 km em Minas Gerais). Fnte: http://migre.me/e6J4b
Observação: Os primeiros itinerários percorridos pelos portugueses em demanda da região central do Brasil (Sabaraçu), foi a partir de Paraty-RJ (Caminho Velho, caminho do ouro)  e São Paulo (Caminho dos Paulista, Caminho Geral do Sertão, Estrada Real do Sertão) bem como, em demanda da região do Prata valendo-se  dos afluentes do Rio Paraná, ou seja, Rio Verde, Sapucaí, Grande e Paranaíba. Assim sendo, a Região do Guaipacaré era o limite de navegabilidade do Rio Paraíba do Sul, tendo em vista o inicio das catadupas. Transpondo a Serra da Mantiqueira pelo caminho Geral do Sertão (alto da serra), alcançava-se a região dos Pinheiros hoje Marmelópolis-MG, em se tratando de afluente no caminho devemos ter em consideração que, o Rio Lourenço Velho nasce em Virginia-MG. Ou, via Garganta do Embaú pelo vale do mesmo nome passando por Conceição do Embaú vila pertencente a Cruzeiro-SP.

Dar com os burros n’água (transcrição)


A expressão surgiu no período do Brasil Colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas e muitos morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir alguma coisa e não obtém sucesso.

Fonte: 

Fonte Blog de a.alex2009 http://migre.me/e6x3u


História



1111000026 Caçador da época.JPG1111000026 Caçador da época.JPG
(29.62 Kb - 800 x 600)Os povoados vão nascendo no processo dessa grande migração. Mercês (1784), um pequeno núcleo às margens do rio Turvo, seria, vinte anos após, a Freguesia de Santa Rita do Turvo, cidade atual de Viçosa. A gente que povoou a região procedia de Mariana e Ouro Preto.
1111000027 Guido Marlière.JPG1111000027 Guido Marlière.JPG
(42.32 Kb - 598 x 826)Em 1813, chegaria aos Sertões do Leste, Guido Tomaz Marlière, nomeado Comandante das Divisões Militares do Rio Doce, e Encarregado da Civilização e Catequese dos Índios.
1111000028 Povoação na Mata.jpg1111000028 Povoação na Mata.jpg
(108.79 Kb - 800 x 600)Das grandes famílias que povoaram larga faixa dos Sertões do Leste, vários ramos diretos e colaterais já se haviam estabelecido às margens do Paraiba, do lado do atual Estado do Rio de Janeiro, e deles, muito provalvelmente, partiram as notícias sobre o rápido desenvolvimento da cultura do café. A busca das terras fertéis do lado de Minas, numa corrida que, iniciada em 1812, somente teve fim quando todas as áreas disponíveis haviam sido distribuidas.
1111000029 Homem Negro.JPG1111000029 Homem Negro.JPG
(25.23 Kb - 800 x 600)No princípio do século XIX, Minas já possuia a maior população escrava do Brasil, e sua evolução nas décadas seguintes reforçou sobremaneira esta posição, não sendo uma população remanescente do período do ouro, mas importações recentes.
1111000030 Negra Congo.JPG1111000030 Negra Congo.JPG
(43.54 Kb - 800 x 600)
1111000031 Negra Mina.JPG1111000031 Negra Mina.JPG
(62.78 Kb - 800 x 600)
1111000032 Fabricando Farinha de Mandioca.JPG1111000032 Fabricando Farinha de Mandioca.JPG
(100.89 Kb - 800 x 600)A Zona da Mata sofreu fortemente o impacto do recrudescimento do tráfego atlântico na primeira metade do oitocentos, e se manteve economica e socialmente dependente do trabalho escravo até princípio de 1888.
1111000033 Cena de Senzala.JPG1111000033 Cena de Senzala.JPG
(211.77 Kb - 800 x 952)O café revolucionou toda uma estrutura social e economica, mas o sistema de fazer produzir permaneceu o mesmo: apoiado no trabalho escravo. Em 1886/87 36.069 escravos eram empregados no setor cafeeiro em Minas Gerais.
1111000034 Senzala.JPG1111000034 Senzala.JPG
(121.33 Kb - 800 x 600)Em 1872, dezesseis anos antes da abolição definitiva do cativeiro, habitavam, nas três maiores províncias escravistas do império, 819.798 escravos, e 2.890.154 homens livres. Destes 41% eram descendentes de africanos.
1111000035 Serrando madeira.JPG1111000035 Serrando madeira.JPG
(89.54 Kb - 800 x 600)Embora a agricultura fosse o principal setor de emprego da força de trabalho escravo, os cativos eram, também, utilizados numa variedade de outras ocupações, incluindo a pecuária e várias atividades artesanais e manufatureiras.
1111000036 Trabalhando na pedreira.jpg1111000036 Trabalhando na pedreira.jpg
(66.28 Kb - 800 x 600)A distribuição ocupacional da força de trabalho em Minas, era claramente mais diversificada do que nas províncias cafeeiras de São Paulo e Rio de Janeiro.
1111000037 Anuncio de captura.JPG1111000037 Anuncio de captura.JPG
(37.03 Kb - 800 x 600)
1111000038 Jornal Universal - anuncio de fugitivo.JPG1111000038 Jornal Universal - anuncio de fugitivo.JPG
(77.89 Kb - 800 x 600)
1111000039 Capitao do Mato.JPG1111000039 Capitao do Mato.JPG
(125.47 Kb - 800 x 600)A idéia romântica da suavidade da escravidão no Brasil foi um mito forjado pela sociedade escravista.
1111000040 Alvara.JPG1111000040 Alvara.JPG
(81.10 Kb - 800 x 600)
1111000041 Festa dos Negros.JPG1111000041 Festa dos Negros.JPG
(128.71 Kb - 800 x 600)
1111000042 Casa de Negros.JPG1111000042 Casa de Negros.JPG
(114.51 Kb - 800 x 600)A idéia romântica da suavidade da escravidão no Brasil foi um mito forjado pela sociedade escravista.
1111000044  Tropeiro.jpg1111000044 Tropeiro.jpg
(56.45 Kb - 800 x 600)Tropas e Tropeiros: Os tropeiros na Mata são os mesmos que no período minerador transportavam ouro ao litoral, regressando com mercadorias de toda a espécie. Posteriormente, com a enfase à lavoura, interligam-se por todo o território. Apesar das ferrovias, construídas selva a dentro, muitas regiões, até a década de 40 do século XX, contavam com um único transporte, a tropa.
1111000045 - Tropa atravessa o vau de um rio.JPG1111000045 - Tropa atravessa o vau de um rio.JPG
(728.49 Kb - 800 x 600)As bestas de cangalhas, as mulas de cargas, percorriam léguas e léguas, vadeavam os rios, arranchavam nos caminhos. Palmilhando as veredas que os índios abriram em séculos de vida agreste, o tropeiro violava a mataria, travando conhecimento com os lavradores que ermavam nas solidões.
1111000046 - Tropa de carga.JPG1111000046 - Tropa de carga.JPG
(632.25 Kb - 800 x 600)No lombo das tropas, a Mata encaminha o açucar, o fumo, o toucinho e o milho. Recebe na volta o sal de Magé. Em regresso, no arsenal, havia também armas e munições, botas e ferramentas para os homens. as sinhás encontravam veludo e seda, botinas de duraque e artigos de luxo. Ademais, havia algodão e tecido, o chá, bugigangas e mercadorias do Rio e Campos.
1111000047 Rancho de tropeiros.jpg1111000047 Rancho de tropeiros.jpg
(62.80 Kb - 800 x 600)As tropas eram constituídas por mus, burros sobretudo. Formavam-se por lotes, cada um composto por doze animais, inclusive a madrinha. À frente caminhava o burro da guia, seguia-lhe a madrinha, égua vistosa, carregando o cincerro silencioso, cujo toque só se fazia ouvir quando nas pastagens a tropa tinha que outra vez se reunir para a caminhada.
1111000048 - Pouso de tropeiro.jpg1111000048 - Pouso de tropeiro.jpg
(113.08 Kb - 800 x 600)Marchava após a madrinha, o burro contra-a-guia. Depois, em fila, os animais carregados. A tropa mantinha a hierarquia das bestas e dos homens. Por volta de 1862 estima-se que a Província tinha em torno de 150.000 animais de carga.
1111000049 - Pouso de tropa no século XX.JPG1111000049 - Pouso de tropa no século XX.JPG
(588.65 Kb - 800 x 600)Os tropeiros conheciam perfeitamente as rotinas para aproveitar, da melhor forma possível, o esforço da ramagem. Inúmeras rotas de grande folego foram por elas percorridas a passo, e várias são na Mata as aldeias nascidas das paradas para repouso.
1111000050 Carregadores de tropa.jpg1111000050 Carregadores de tropa.jpg
(99.08 Kb - 800 x 600)Descarregados os animais, juntado o feijão com torresmo e farinha, seguia-se a sobremesa de rapadura com melado e café fumegante servido em cuité.
1111000051  Tropeiro solta os burros na pastagem.jpg1111000051 Tropeiro solta os burros na pastagem.jpg
(59.19 Kb - 800 x 600)As violas cantavam: "Maria por caridade, não ama tropeiro não. Tropeiro é homem bruto, bicho sem combinação. Maria escute o conselho, sossega o seu coração."
1111000052 O Tropeiro e o Vendedor.jpg1111000052 O Tropeiro e o Vendedor.jpg
(75.29 Kb - 800 x 600)O tropeiro desempenhou na Mata um papel complexo de bandeirante, mercador, conselheiro e capitalista.
1111000053  Imperador D. Pedro I.jpg1111000053 Imperador D. Pedro I.jpg
(87.18 Kb - 800 x 600)Em 1822, suspendia-se pela resolução de 17 de julho, a concessão de sesmarias. Advém um período sem leis atinentes às terras públicas. A tolerância enseja a pura ocupação das terras pelos aventureiros.
1111000054 Fazendas e Sesmarias.JPG1111000054 Fazendas e Sesmarias.JPG
(74.34 Kb - 800 x 600)A propriedade rural na Mata: As primeiras tem origem nas sesmarias, no início do século XVIII e nas proximidades do divisor geográfico entre Minas e Rio de Janeiro, ou seja, o Rio Paraiba. Das cartas de 1710 a 1822 constam as concedidas a personagens históricas, todas as margens do Caminho Novo. A distribuição prossegue na segunda metade do século XVIII, na região da serra de São Geraldo (vertendo para o Turvo, afluente do Piranga e as vertentes do Xopotó, afluente do Pomba), a partir de 1768.
1111000055 O invasor da Mata .JPG1111000055 O invasor da Mata .JPG
(84.96 Kb - 800 x 600)O invasor aprofunda-se na Mata, escolhe o sítio que lhe parece adequado à edificação da morada, prepara o roçado e torna-se o dono incontestado. Para o futuro, nasceriam dúvidas e demandas, marcando nos fastos do sertão um capítulo de violência e arbítrio.
1111000056 Posseiros.JPG1111000056 Posseiros.JPG
(72.21 Kb - 800 x 600)A sesmaria fora o latifúndio, inacessível ao lavrador sem recursos. O apossamento seria pelo contrário, a pequena propriedade agrícola, criada pela necessidade, na ausência de providência administrativa, sobre a sorte do colono livre e vitoriosamente firmada pela ocupação.
Fonte: http://migre.me/e6whN

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...