sexta-feira, 31 de maio de 2013

VIAJANTES DO INÍCIO DO SÉCULO XIX E A REPRESENTAÇÃO DO SERTÃO BRASILEIRO (t]Transcrição)

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Carente de relações sociais consistentes, o sertão não escapa do poder arbitrário. A maneira como Saint-Hilaire analisa a Independência e seus efeitos na província de São Paulo evidencia essa avaliação:
A maioria dos franceses ganhara extraordinariamente com a revolução de 1789, que suprimia privilégios legais de que se aproveitava uma classe favorecida, no Brasil, a desigualdade de classe não tinha sido, realmente, consagrada por lei alguma. As injustiças, de que as classe inferiores tinham muitas vezes razão de queixa, eram abusos de poder cometidos constantemente pelos funcionários da administração e pelos homens ricos, mas foram precisamente esses homens que, nos primeiros tempos, se puseram a frente da revolução [Independência], pensando unicamente em diminuir a autoridade do rei, para aumentar a própria autoridade. Expulsaram os capitães-generais, não se ocupando, de qualquer forma com o povo, que ficou perguntar a quem poderia implorar proteção.37
Primeiro, é necessário notar que Saint-Hilaire utiliza o termo "classe" é em um sentido pouco preciso. De qualquer forma, o ponto que gostaria de explorar está claro: o exercício de poder na América portuguesa não observa determinações legais bem definidas e os detentores do poder local, os funcionários da coroa e os ricos, agem de modo abusivo e arbitrário, prejudicando as "classes inferiores". A Independência, em vez de reverter o quadro, possibilitando diretos civis e diminuição da desigualdade – como na Revolução Francesa –, aprofundou ainda mais o problema, pois ela acentuou a autoridade das elites regionais. Após 1822, o "povo" perdeu a mediação da instância superior capaz de limitar as arbitrariedades dos poderosos. O viajante, com essa análise, reafirma a debilidade da organização social no Brasil, em especial nos lugares mais distantes das capitais.
A denúncia do poder arbitrário é ainda mais explícito quando Saint-Histaire analisa a atuação dos supostos representantes da Coroa durante o período colonial, os capitães-generais:
As capitanias tinham à frente do seu governo capitães-generais, cuja a autoridade, quase ilimitada, era ao mesmo tempo civil e militar (...). Livres de qualquer vigilância, saudosos dos prazeres de uma grande capital, cheios de desprezo pela região que governavam, devorados de tédio, não tendo mais iguais com quem tratar, rodeados de aduladores e de escravos, esses capitães-generais entregavam-se muito freqüentemente a todos os caprichos do despotismo; e a voz do povo oprimido não podia chegar até os ouvidos do soberano que residia além dos mares.(38) (Fonte: http://migre.me/eOnwy)
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Observação: A versão dos capitães-generais em se tratando de História continuam imperando? 
A história pode ser facilmente manipulada (Transcrição)
"Ultimamente venho apagando tantos incêndios em minha vida pessoal e profissional que mal consigo responder as algumas questões postuladas nos comentários como um onde dias atrás alguém disse que a História deveria ser um dos ramos da Ciência assim como o é a História Natural da Biologia. Mas não é bem assim. Uma das razões pelas quais a História não é uma Ciência em sentido estrito é que ela é contada pela ótica dos vencedores, e o passado costuma perder-se facilmente pelas fissuras da memória e as manipulações documentais como a areia entre os dedos." (Fonte: http://migre.me/eOnT0)

 

Arte de descobrimento de minas na América portuguesa: os roteiros (Francisco Eduardo de Andrade/ UFMG)

Roteiro 1:
Roteiro das minas acima declaradas. Roteiro das minas de Ouro, que descobriu o Padre Vigario João de Faria e seus parentes, e do que mais que tem em si os Campos (Defronte da Villa de Taubaté) 3 ou quatro dias de viagem, se achou o Rio de Sapucahi, e descendo de Taubaté para a Villa de Guaratinguitá tomando a Estrada Real [sic] do Sertão 10 dias de jornada com cargas para a parte do Norte sobre o monte de Amantequira quadrilheira d [...] Rio Sapucahi achou o Padre Vigario João de Faria, seu cunhado o Capitão Antonio Gonçalves Vianna, o Capitão Manuel de Borba, e Pedro de Aros em 3 ribeiros pinta muito boa, e geral de ouro de lavagem, de que trouxe a amostra delle a esta cidade, e das campinas de Amantequira 5 dias de jornada correndo para o mesmo Norte, e estrada G [...] tão, fica o serro da Boa Vista donde começam os Campos Geraes té confinar com os da Bahia advertindo que a dita Boa Vista serão 15 dias de jornada pouco menos com cargas ao Rio Grande, cujas cabeceiras nascem dos morros, e serros de Juruoca, defronte dos quaes até o Rio dos Guayanás, e um monte chamado Ebitipoca, tem 10 leguas de comprido pouco menos [...] de cascat [...] do, e defronte do mesmo Juruoca p [...] min[...] de O [...] pouco mais ou menos estão umas serras escalvadas nas quaes achou o Padre Vigario Faria, safiras [...] em viveiros de pedras cravadas; entre esta distancia [...] muitos montes escalvados pelos campos, e muitos Rios, u [...] se chama Baepindi, que se diz haver nelle metal, pe [...] Bartholomeu da Cunha, e [...] de minas de crystaes bons finos, grandes, e pequenos, e [...] indo pela mesma parte do norte se acharão  [...] escalvados, e Campos Geraes acima [...] que todos mostram ter haver (sic) por muitas experiencias que se tem feito, que por falta de mineiros se não descobre: esta quantidade de campos e capões é regada com muitos Rios uns grandes outros pequenos, em que não pode faltar ouro de lavagem, que por não ter logar não fiz exame, e são os ditos campos fertilissimos de toda a casta de caça, fructas agrestes c [...] e da Ressaca do Catagoás, e Serro de Juruoca [...] tudo confina uma cousa com outro ha de vir sair dos Campos Geraes o caminho para o Rio de Janeiro. Fonte: http://migre.me/eOiMB

 
 




O III Seminário Internacional de História Luso-Brasileira:

Sertão e Litoral pretende apresentar a produção acadêmica sempre renovada em torno desses espaços, construídos sobretudo a partir da época moderna, e que adquiriram múltiplos sentidos na história brasileira e do império ultramarino, atualizando-se no Brasil contemporâneo como objeto de pesquisa e expressão cultural.
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O sertão, o litoral e a fronteira: espaços da nação  O sertão é um lugar vivido e imaginado que recebe atributos em infindáveis narrativas produzidas por sujeitos intelectuais de variados perfis. As obras do pensamento social brasileiro que tematizam o sertão como fonte ou reserva da nacionalidade brasileira são fundadas na observação direta ou experiência biográfica em lugares sertanejos, assim como na imaginação do espaço e do modo de vida sertanejo. O sertão se mostra como uma categoria do pensamento brasileiro, elementar em reflexões sobre a nacionalidade, suas raízes, seu presente e seu futuro. Participa da nomeação, da descrição e da avaliação sobre o estado da nação e de sua gente em relatos de narradores legitimados em seu poder de dizer sobre a nação ou por sua autoridade interpretativa e/ou por sua presença efetiva nos lugares descritos. Os sentidos expressos pelo significante sertão podem se desdobrar na ideia de fronteira, lugares em que a nação pode  crescer e transformar seu interior, como que combinando positividades imputadas ao sertão e ao litoral. Fonte: http://migre.me/eOhRb

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Hoje é uma data histórica...Permita-nos voltar no tempo. (Transcrição)

Há quase 300 (trezentos) anos – no ano de 1714 – o território das “Minas do Ouro”, que somava com São Paulo uma única capitania, foi dividido em 03(três) comarcas: comarca de Vila Rica, comarca do Rio das Velhas e comarca do Rio das Mortes. A comarca do Rio das Mortes fazia divisa com a comarca de Vila Rica e, pela serra da Mantiqueira, com a Vila de Guaratinguetá. A oeste não havia delimitação expressa e, por isso, o sertão era o limite...Era uma das Comarcas de maior extensão territorial do Brasil colonial. A então Vila de São João del-Rei, cabeça da Comarca do Rio das Mortes, além de um pelourinho, também precisava ter uma cadeia pública e um local para funcionar o seu Senado da Câmara, órgão da administração municipal que tinha atribuição legislativa e executiva, bem como espaço para a atividade judiciária. Documentos pesquisados pelo incansável e zeloso historiador do IPHAN local, o sanjoanense Professor JAIRO BRAGA MACHADO, informam que no começo do século XVIII e até sua metade a atividade judiciária ocorria na residência do  próprio Ouvidor-Geral (nome que se dava aos Juízes de carreira da época), conforme consta expressamente do cabeçalho de vários documentos arquivados naquele respeitável Instituto. Só no ano de 1743 foi autorizado pelo Senado da Câmara da então Vila de São João del-Rei a construção da cadeia, na rua Direita, em frente a Capela de N.S. da Piedade, que hoje é vista como se fosse um “passinho” das procissões da Semana Santa, sendo que a história registra que os presos assistiam às missas através das grades.
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(Discurso do Diretor do Foro da Comarca de São João del-Rei - MG, Juiz de Direito  Auro Aparecido Maia de Andrade  por ocasião da solenidade de inauguração das novas instalações do Fórum Carvalho Mourão, em 01 de julho de 2011) Fonte: http://migre.me/eNMst
 

Na margem esquerda do Paraiba do Sul, no sertão dos Índios Bravos - conjecturas realizáveis pela força da tradição.

História da Cidade:
"A origem do nome da cidade de Potim, localizada no Estado de São Paulo, remota aos idos de mil setecentos e setenta e dois, quando foi benzida e oficializada a capela construída pelo piedoso casal de fazendeiros Miguel Corrêa dos Ouros e Dona Izabel Pereira dos Ouros, mais especificamente no dia seis de agosto de mil setecentos e setenta e dois. Miguel Corrêa dos Ouros possuía uma imagem do Senhor do Bom Jesus, trazida de Portugal, a qual o povo do lugar tinha muita devoção e atribuía milagres. O casal resolveu edificar uma Igreja para colocar a imagem e para isso, fez doação de cem braças de terras de testada pôr seiscentas braças de sertão, como era costume da época, em escritura datada de vinte e dois de junho de mil setecentos e setenta e um, recebida pelo Padre Antonio Ramos Barbasm, da Paróquia de Guaratinguetá, São Paulo. Essa área doada compreende, atualmente, parte das ruas Antonio de Oliveira Portes e antiga Massaguaçu, hoje Rua Adriano Galvão de Castro além do centro da cidade, onde está construída a Matriz do Senhor Bom Jesus de Potim, que tornou-se o padroeiro da cidade. Construída a capela de taipa e pau-a-pique, em seis de agosto de mil setecentos e setenta e dois, foi celebrada a primeira missa no local, pelo Padre Firmino Dias Xavier. A origem do nome "Potim" está ligada a língua indígena "Nheengatu", língua geral dos tupis-guaranis, que comporta o significado "camarão". Supõe-se a existência de um grande número de camarões de água doce, existentes no ribeirão denominado Potim. Inicialmente o povoado que surgiu aos poucos em volta da Capela, recebeu o nome de povoado da Capela do Senhor Jesus da Cana Verde de Ribeirão de Potim." (1)
A primeira conjectura em busca de uma contextualização final está na constatação no sentido que, a região correspondente ao espaço que veio a dar origem à Piquete pertencia ao Potim. A assertiva encontra fundamento no artigo da lavra de Joaquim Roberto Fagundes: "O Povoamento das Terras e Sertões de Guaratinguetá Sesmarias e Sesmeiros do Século XVIII"
Na oportunidade, esclarece que: "...foi considerado apenas as sesmarias doadas nas áreas correspondentes aos autais municípios de Roseira, Aparecida e Potim" (grifos meus)
Nessa direção,  salta aos olhos a doação recebida por Domingos Rodrigues Correa:
– Terras entre a Serra da Mantiqueira E O Caminho velho, com meia légua de terra de largo e uma de comprido, que faz um ribeirão que vem da mesma serra e outro chamado do hubahy, no fim das terras da Capoeira Grande. Os elementos toponímicos trazidos na descrição dos limites da Sesmaria concedida possibilitam identificar o trecho em que se encontrava. Ou seja, Capoeira Grande era a denominação atribuida ao Bairro do Quilombo, cujo limite divisa com a Vila Conceição do Embaú. Entre a Serra da Mantiqueira e o Caminho Velho que, em conformidade com a cartografia histórica passa pelo terras da Capoeira Grande, está o Bairro do Itabaquara com seus ribeirões.
A segunda conjectura está relacionada ao patrimônio imaterial, considerando que, em 1772, quando da decisão pela construção da capela do Senhor do Bom Jesus, a devoção já se fazia presente, possibilitando inferir, tratar se de uma rota devocional da diápora africana. Ou seja, Património Mundial: "O Forte Jesus de Mombaça, também referido como Fortaleza de Jesus de Mombaça, localiza-se na cidade de Mombaça, no atual Quénia." (3) 
Evidências no Sertão da Mantiqueira:
HISTORICO DA LINHA: A E. F. Campos do Jordão....
A ESTAÇÃO: Mombaça é uma parada dos trens de subúrbio da EFCJ. É uma plataforma com cobertura de telhas de barro e pilares de madeira. Segundo se conta no bairro, que tem o nome da parada, durante a escravidão grande parte dos escravos que ali viviam teriam vindo de uma localidade de nome Mombaça, na África. Há histórias de trens assombrados que passam por ali  à meia-noite. (4)
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Vereadores se reúnem em Córrego do Bom Jesus-MG
"Os vereadores João Gabriel e Fernanda Chiaradia apresentaram a Indicação 12-2013 pedindo a recuperação das estradas dos Bairros São Domingos, Bairro do Tanque, Bairro Meia Légua, Anhumas (sentido Bairro Passareli), Barro Preto, Barreiro, Bocaina, Bairro Dias e Mombaça."
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Liberdade - Sul de Minas
A cidade de Liberdade MG é cortada pelo Rio Grande e está localizada no alto da serra da Mantiqueira. A vida em um arraial no topo da montanha no século XVIII não era fácil, e apenas a fé poderia confortar as grandes aflições que as atormentavam. Os padres jesuítas, em sua missão de catequese constroem a ermida do Senhor Bom Jesus Livramento, ainda na primeira metade do século XVIII ,com paredes de pedra e coberta de sapê, abriga uma pequena imagem do Senhor Bom Jesus trazida de Portugal, com cerca de 30 cm de altura e preservada até os dias de hoje. Em volta dessa capela as pessoas começaram a se fixar dando origem a um povoado.
(6)
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Piquete-SP - Capela do Bom Jesus, no Bairro da Tatuleta. 
 (1) Fonte:  http://migre.me/eNrBb

OS CAMINHOS DO SERTÃO

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O POVOAMENTO DAS TERRAS E SERTÕES DE GUARATINGUETÁ SESMARIAS E SESMEIROS DO SÉCULO XVIII (Transcrião)

A ocupação de terras na vila de Guaratinguetá teve inicio em meados do século XVII, através das chamadas doações de sesmarias, ou sejam, grandes  extensões de terras doadas àqueles que estivessem em condições de nela se fixar  e dela cuidar, juntamente com família e  cabedais. Foi uma das maneiras como se  deu a ocupação de terras no Brasil, principalmente na Capitania de São Paulo,  sem mencionar, é óbvio, outros mecanismos utilizados,  como a posse ilegal e a  compra-venda. Sua extensão variava  de acordo com a localização e com o  solicitante, medindo, em sua maioria, meia légua, uma légua (6.000 m) ou légua  e meia, pelo sertão (fundos) e pela testada (frente). 
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Em sua maioria, as terras eram solicitadas por uma petição dirigida ao  capitão-general da Capitania, se valendo da necessidade de estabelecimento em  terras para o cultivo e sustento da família, declarando, para isso, ter cabedais  suficientes. O individuo que recebia a sua Carta de Sesmaria se via obrigado a  medir e confirmá-la num prazo de dois anos, ocorrendo em perda, caso não cumprisse. Os registros eram feitos em livros próprios do governo da Capitania, hoje conhecidos como Sesmarias, Patentes e Provisões, com exceção do período  de 1748 a 1765, quando foram registradas em livros da Alfândega da Praça de Santos, que por sua vez, estava administrativamente vinculada à Capitania do  Rio de Janeiro. 
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DOMINGOS RODRIGUES CORREIA – Terras entre a Serrada Mantiqueira e o Caminho velho, com meia légua de terra de largo e uma de comprido, que faz um ribeirão que vem da mesma serra e outro chamado do hubahy, no fim das terras da Capoeira Grande
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FRANCISCO NABO FREIRE (ALFERES) – Requereu e recebeu em 24/1/1773, em parceria com Manuel Francisco de Toledo, uns campos nas cabeceiras do ribeirão chamado Guaratinguetá e de outro que se chama Piaguí, até a serra de Sapucaí e Tajuba (5), que em outra parte se chama Mantiqueira. Foi casado com Francisca Xavier de França, irmã do beato Frei Galvão, filhos do Capitão-Mor Antônio Galvão de França.
 Nota - 5. Atual cidade de Itajubá.
Fonte: Joaquim Roberto Fagundes http://migre.me/eMbAV
Observação: O Núcleo Embrião de Piquete em 1773, pertencia as terras da Vila de Guaratinguetá quando então foi objeto de concessão de Sesmarias: Restando necessário o aprofundamento das conclusões trazidas a reflexões nesta oportunidade, é possível antecipar a percepção no sentido que,  a região correspondente ao Núcleo Embrião de Piquete, em se tratando de ocupação,  resultou de concessão de duas sesmarias.  a) Doação de sesmaria concedida a Francisco Nabo Freire em parceria com Manuel Francisco de Toledo em 24 de janeiro de 1773. A assertiva encontra fundamento no fato da serra de Sapucaí e Itajubá, nessa época, em especial, o arraial de Nossa Senhora de Solidade de Itagybá corresponder a área do atual município de Delfim Moreira, estando contido nesse, à época, o Município de Marmelópolis, porta de entrada para outra parte referida, que se chama Mantiqueira, isto é,  via Garganta do Sapucaí, desfiladeiro de Itajubá, Alto da Serra. b) Doação de sesmaria recebida por Domingos Rodrigues Correia, entre a Serra da Mantiqueira e o Caminho Velho. Nesse caso ainda que se pudesse ter dúvida quanto a largura da área em questão, entre a Serra da Mantiqueira e o Caminho Velho, está o Bairro de Itabaquara e seus ribeirões. Sendo certo que, as terras da Capoeira Grande era o topônimo de denominação da região correspondente ao Bairro do Quilombo, pertencente hoje à cidade de Cachoeira Paulista-SP, cujo fim das terras,  faz limite com Vila de Conceição do Embaú. Ou, em conformidade com a cartografia histórica, estamos falando de outro Caminho Velho, dada a localização geográfica, que não fosse o referido no texto?
Caminho Velho




terça-feira, 28 de maio de 2013

domingo, 26 de maio de 2013

Caminhos Legais para o Extermínio no Reino Unido do Brasil (Transcrição)

A Monarquia Portuguesa, até o final do século XVIII mantinha uma política que primava pela convivência “pacifica” entre os colonos e os indígenas. No inicio do século XIX, no entanto através de uma legislação especifica, passou a persegui-los de forma enfática o que levou a sua quase total destruição. A nação botocuda [1], objeto central deste estudo foi praticamente dizimada e o remanescente perdeu por completo sua identidade passando a condição de mendigo nas pequenas cidades do Leste Mineiro.
O Processo se estabelece ao início do caminho para emancipação do Brasil como Estado, sede da Coroa Portuguesa: as Cartas Régias permitem e oficializam o extermínio dos índios Botocudos da Capitania de Minas Gerais, visando a posse de suas terras para a colonização. Para tanto, D. João VI justifica a Guerra como a única forma de “civilizar” o feroz índio Botocudo:
Pedro Maria Xavier de Ataide e Mello, do meu Conselho, Governador e Capitão General da Capitania de Minas Geraes. Amigo. Eu o Principe Regente vos envio muito saudar. Sendo-me presente as graves queixas que da Capitania de Minas Geraes tèm subido á minha real presença, sobre as invasões que diariamente estão praticando os índios Botocudos, antropophagos, em diversas e muito distantes partes da mesma Capitania, particularmente sobre as margens do Rio Doce e rios que no mesmo deságuam e onde não só devastam todas as fazendas sitas naquellas visinhanças e tem até forçado muitos proprietários a abandonal-as com grave prejuizo seu e da minha Real Coroa, mas passam a praticar as mais horriveis e atrozes scenas da mais barbara antropophagia, ora assassinando os Portuguezes e os Indios mansos por meio de feridas, de que sorvem depois o sangue, ora dilacerando os corpos e comendo os seus tristes restos; tendo-se verificado na minha real presença a inutilidade de todos os meios humanos, pelos quaes tenho mandado que se tente a sua civilisação e o reduzil-os a aldear-se e a gozarem dos bens permanentes de uma sociedade pacifica e doce, debaixo das justas e humanas Leis que regem os meus povos; e até havendo-se demonstrado, quão pouco util era o systema de guerra defensivo que contra elles tenho mandado seguir, visto que os pontos de defeza em uma tão grande e extensa linha não podiam bastar a cobrir o paiz.. [2] 
Nessa introdução do documento Régio de 13 de maio de 1808 observamos o interesse marcante da Coroa Portuguesa em fixar a moradia dos colonos nas terras produtivas do vale do Rio Doce, esse interesse era a justificativa usada pelos portugueses para dizimarem os índios de suas terras. Considerada por alguns autores como Jonathas Durço [3] um paradoxo em relação ao Alvará de 1º de Abril de 1680:
Dom Pedro Príncipe de Portugal, e dos Algarves como Regente, e successor destes Reinos &c. Faço saber aos que esta Lei virem, que sendo informado ELRei Meu Senhor, e Pai que Deos tem, dos injustos cativeiros, a que os moradores do Estado do Maranhão por meios illicitos reduzirão os Índios delle, e dos graves damnos, excessos, e ofensas de Deos, que para este fim se commettião, fez humana [4] Alvará que posteriormente fora confirmado pela lei de 06 de junho de 1755 que continha a seguinte afirmação:
...cavillando-se sempre pela cobiça dos interesses particulares as disposições destas Leis, até que sobre este claro conhecimento, sobre a experiência do que havia passado a respeito dellas, estabeleceo El Rei Meu Senhor, e avô, no primeiro de abril de mil e seiscentos e oitenta... 
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 (Por: Naime Mansur Marcial http://migre.me/eJIqq)

Jacuí - Minas Gerais - MG -

Histórico
Habitavam o Sul de Minas, onde se localiza o município, índios botocudos de que pouco  se conhece. Posteriormente, bandeiras paulistas aqui vieram à busca de ouro. Por volta de 1750,  o Guarda-Mor Francisco Martins Lustosa, nomeado pelo Governador de São Paulo, D. Luiz  Mascarenhas, veio controlar as minas do Sapucaí. Lustosa aqui chegou e encontrado muito ouro,  fundou um acampamento, atual Cidade Jacuí.  A ocupação do solo foi conseqüência da existência do ouro, trazendo paulistas que  passaram à exploração, fazendo contrabando para São Paulo. Francisco Martins Lustosa retirouse  para Curitiba, onde faleceu, deixando o povoado em evolução. A ocupação do solo, ocorrido  nos meados do século XVII, tem seus marcos gravados por enormes escavações feitas na fase da  mineração. Ao iniciar-se o século XIX a população partiu para a derrubada de matas. Preparando  o solo para a lavoura e a agricultura, assumiu a liderança da economia local. Jacuí, que recebeu  foros de Cidade em 1869, teve em Honório Hermeto Carneiro Leão, o Marquês do Paraná, um  dos seus mais ilustres filhos.   O topônimo é vocábulo de origem tupi-guarani, “Y-Aco_Y”, e significa “Rio dos Jacus”. (Fonte: http://migre.me/eJByf)
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"Como a maioria dos municípios da região, sua origem está ligada à chegada dos bandeirantes paulistas, em especial à bandeira de Miguel Garcia Velho (Borba Gato), que vinham à procura de ouro. Sua fundação não pode ser precisada com certeza. Possivelmente ocorreu entre os anos de 1703 a 1705.O arraial que deu origem a Delfim Moreira surgiu à margem direita do rio Santo Antonio, quase em frente à cachoeira formado por este rio, onde Miguel Garcia Velho encontrou ouro e por ali permaneceu faiscando por cinco anos. Itagybá é um nome tupi que significa: pedra amarela, lugar onde o rio das pedras cai de cima ou cachoeira do rio das pedras. Foi em razão desta cachoeira que Delfim Moreira obteve seu primitivo nome, Descoberto do Itagybá ou Minas do Itagybá" (Fonte: Blog No rastro da memória (Santa Rita do Sapucaí)http://migre.me/eJDcG)
Nota: A transposição da Serra de Jaguamimbaba (Serra da Mantiqueira), pela Garganta do Sapucai, desfiladeiro de Itajubá, Caminho dos Paulista, Estrada Real do Sertão, Caminho Geral do Sertão, em demanda das minas de Itajubá, localizada na região ocupada hoje pelo município de Marmelópolis, era via Alto da Serra, espaço colonial de Piquete-SP.







Polinésios vieram à América antes dos europeus (Transcrição)

Fósseis de galinhas encontrados no Chile pertencem a linhagens genéticas originárias da Oceania

O estudo analisou o DNA dos mais antigos fósseis de galinha já encontrados na América (montagem: Tim Mackrell).
Antes de os portugueses e espanhóis chegarem ao Novo Mundo, os polinésios já haviam estado na América do Sul, trazendo consigo frangos e possivelmente outras espécies de animais. Isso é o que indicam fósseis de galinha do século 14 encontrados no Chile. A análise do DNA dos ossos mostra que eles pertencem a linhagens da Polinésia, diferentes das dos frangos introduzidos pelos europeus cem anos depois.  Os polinésios teriam vindo ao Novo Mundo navegando pelo Pacífico, em condições similares às da viagem que o norueguês Thor Heyerdahl fez em 1947, em uma embarcação construída com a tecnologia disponível na América pré-colombiana. A bordo do Kon-Tiki , o explorador percorreu cerca de 7 mil quilômetros entre o Peru e as ilhas Tuamotu, na Polinésia, em uma viagem de 101 dias.
A introdução das galinhas nas Américas é objeto de discussão no meio acadêmico há 30 anos. Embora muitos defendam que essas aves tenham sido trazidas pelos europeus, os relatos dos conquistadores espanhóis que chegaram ao Peru em 1532 com Francisco Pizarro indicam que elas já faziam parte de rituais incas. Os especialistas acreditam que, caso elas tivessem sido trazidas pelos europeus, não teria havido tempo o bastante para que elas pudessem ter se integrado aos costumes religiosos dos povos nativos.
A introdução das galinhas por povos vindos da Ásia e da Oceania já havia sido sugerida anteriormente. Para investigar essa hipótese, a equipe da geneticista Elizabeth Matisoo-Smith, da Universidade Massey, em Auckland (Nova Zelândia), extraiu o DNA dos mais antigos ossos de galinha já encontrados nas Américas, provenientes do sítio arqueológico de El Arenal, no centro-sul do Chile. A datação direta dos fósseis indica que eles têm mais de 600 anos, com origem provável entre 1321 e 1407.  O material genético foi comparado com seqüências de DNA de 12 fósseis de galinhas encontrados em cinco arquipélagos da Polinésia. Os resultados da análise, publicados esta semana na revista PNAS , indicam que os fósseis pertencem a linhagens também encontradas em sítios arqueológicos nos arquipélagos de Tonga e da Samoa Americana. A presença de uma determinada seqüência de uma dessas linhagens em galinhas chilenas contemporâneas reforça a conclusão.
Resultados inequívocos

O DNA do fóssil sul-americano foi comparado com o de ossos de galinhas encontrados em sítios arqueológicos em cinco arquipélagos da Polinésia, destacados no mapa – clique para ampliar (imagem: Matisoo-Smith et al./PNAS).
Os autores consideram a assinatura genética encontrada no fóssil estudado uma evidência inequívoca da presença dos polinésios nas Américas antes dos europeus. “Seguimos os protocolos para o estudo de DNA antigo e tivemos nossos resultados replicados de forma independente por um outro laboratório, que chegou às mesmas conclusões”, conta Matisoo-Smith à CH On-line . “A hipótese de contaminação de DNA está fora de questão.”  As conclusões do estudo vêm se somar a outros indícios de contatos pré-colombianos entre os povos da Polinésia e das Américas. A descoberta em sítios arqueológicos da Califórnia e do Chile de embarcações semelhantes às da Polinésia e a presença de espécies nativas da América do Sul, como a batata-doce ( Ipomoea batatas ), em sítios arqueológicos polinésios anteriores à ocupação européia já haviam sugerido essa possibilidade.
Matisoo-Smith acredita que outras espécies possam ter sido trazidas para a América do Sul. "O rato Rattus exulans foi levado pelos polinésios a praticamente todos os sítios que eles ocuparam", conta a pesquisadora. "Seria de se esperar que esses animais também tivessem sido levados para as Américas."
Novos estudos de fósseis encontrados na Oceania e na América do Sul poderão trazer mais detalhes sobre a data e o local em que os polinésios desembarcaram em nosso continente. "Planejamos visitas a museus chilenos à procura de ossos de ratos em coleções de fósseis e esperamos realizar escavações adicionais na região em busca de mais fósseis de galinhas ou ratos que tragam novas pistas sobre a vinda dos polinésios", afirma Matisoo-Smith (Por:Bernardo Esteves Publicado em 05/06/2007 | Atualizado em 05/11/2009 - Istituto Ciência Hoje - http://migre.me/eJzQq
Nota: Genética - Pesquisadores descobrem marcas de DNA polinésio em índios botocudos.
 "Trechos do DNA de populações polinésias foram encontrados no genoma preservado no crânio de índios brasileiros do século 19. Descoberta pode ajudar a compreender as ondas migratórias que povoaram a América"
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"Dois crânios preservados no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro guardam um segredo que pode ajudar a explicar o povoamento de todo o continente americano. Os crânios pertenceram a índios botocudos que habitaram o Brasil durante o século XIX, mas pesquisadores encontraram, no meio do seu genoma, trechos de DNA pertencentes a populações polinésias, que habitam o sudoeste asiático. O estudo, publicado na revista PNAS nesta segunda-feira, propõe alguns cenários para explicar a presença desse 'DNA estrangeiro' em índios que habitavam o interior do Brasil, o que pode ajudar a reescrever a história do continente." (Revista Veja - Ciência em 03/04/2013 - 21:02 http://migre.me/eJAGt)

sábado, 25 de maio de 2013

Deriva continental e a formação dos continentes (Transcrição)

Movimentos geológicos, deriva continental e placas tectônicas. Imagem: www.espacociencias.com


Imagem: site "Espaço Ciências": www.espacociencias.com
Nosso planeta nem sempre teve a configuração que conhecemos. Há milhões de anos, por exemplo, África e América do Sul estavam ligadas. Explique aos alunos as causas de tantas mudanças
Fonte: http://migre.me/eJfWL

Pangeia

Ficheiro:Pangea animation 03.gif
Designa-se por Pangeia o continente que, segundo a teoria da deriva continental, existiu até há 200 milhões de anos, durante a era Mesozoica, porém, há relatos também de 540 milhões de anos. A palavra origina-se do fato de todos os continentes estarem juntos (pan do grego = todo, inteiro) e exprime a noção de totalidade, universalidade, formando um único bloco de terra (gea) ou Geia, Gaia (mitologia) ou Ge como a Deusa grega que personificava a terra com todos os seus elementos.
Milhões de anos se passaram até que a Pangeia se fragmentou, dando origem a dois megacontinentes. Esta separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
A parte correspondente à América do Sul, África, Austrália e Índia, denomina-se Gondwana (região da Índia). O resto do continente, onde estava a América do Norte, Europa, Ásia e o Ártico se denomina Laurásia. A Pangeia era cercada por um único oceano Pantalassa.1
Entre a comunidade cientifica foi inicialmente sugerida a hipótese no início do século XX pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, criando uma grande polêmica entre a classe científica da época. Wegener teve como ponto de partida de sua teoria os contornos semelhantes da costa da América com a da África, os quais formariam um encaixe quase perfeito. Entretanto, não foi utilizado este fato na sua fundamentação científica, mas a comparação dos fósseis encontrados nas regiões brasileira e africana. Como estes animais não seriam capazes de atravessar o oceano na época, concluiu-se que eles teriam vivido em mesmos ambientes em tempos remotos.
Esta teoria não foi inicialmente aceita, sendo até ridicularizada pela classe científica. Foi confirmada somente em 1940, após 10 anos da morte de Alfred Wegener.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.  http://migre.me/eJfv2
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Observação: DNA de índios brasileiros tem traços comuns com polinésios, diz estudo:
 "A semelhança do material genético dos índios e dos polinésios surpreende porque não faria muito sentido dentro da teoria vigente sobre como o homem chegou a América. Os cientistas acreditam que os primeiros humanos tenham chegado ao continente pelo Estreito de Bering – que, na era do gelo, unia Alasca e Rússia – entre 20 mil e 15 mil anos atrás." (Do G1, em São Paulo http://migre.me/eJfGR)

FÓSSEIS - Sítios arqueológicos em Itajubá (Transcrição)

Casa do Século XIX.

Em nossa cidade, há também sítios arqueológicos. Alguns são abertos ao público: Fazenda da Figueira (Rio Manso); Fazenda do Capitão Pimenta, avô do cientista Vital Brasil, localizada no Rio Manso, sítio arqueológico das Anhumas (Bairro das Anhumas).
A Fazenda da Figueira, onde o ponto principal é uma antiga casa onde encontram-se dois escravos enterrados no chão da cozinha, chamados Germano e Zé do Congo, que eram escravos alugados por seus proprietários para “prestar serviços” para eles. Essa casa foi construída provavelmente no século XIX, com o chão feito de madeira lisa e o teto feito de palha.
(Fonte: http://migre.me/eJ5Ha
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Pesquisadores falam sobre o Caminho Novo

Pesquisadores falam sobre o Caminho Novo

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sitio arqueológico em Fazenda Palmeiras, Município de Natividade da Serra, Estado de São Paulo (Transcrição)

Em janeiro de 2012 fizemos a primeira visita a este sítio.Nos dias 16,17 e 18 de outubro 2012, fizemos outra visita mais aprofundada que nos deu a chance de esclarecer e retificar informações que não eram exatas, assim como obter outras com mais fundamento. Temos testemunhas oculares de tudo o que aconteceu ali e do que foi achado. A localização deste sitio é : 23° 25' 5.03" S 45° 17' 6.75"W.
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É caso de se perguntar quantos antecedentes similares ao caso de Palmeiras já aconteceram no Brasil, sem que tomássemos conhecimento, porque organismos responsáveis não se dignaram a avaliar o assunto. Porque foram destruídos e usados como simples depósitos de materiais. Lembremos que Tiahuanaco e Puma Punku foram usados como canteiro de material para as povoações próximas, só não sumiram totalmente porque estão a 70 km de La Paz. A muralha de Adriano, na Inglaterra, foi desmontada para usar suas pedras para fazer cercas divisórias, Sacsayhuaman foi demolida para levar as pedras para as construções coloniais de Cusco. O revestimento de blocos calcários das pirâmides de Gizé foi arrancado para ser usado em construções no Cairo. Por que aqui seria diferente?
Havendo trabalhado 40 anos com patrimônio cultural e arqueologia paralela à restauração e pesquisa de muitos monumentos históricos nacionais, adquiri alguma experiência para analisar este caso das ruínas de Fazenda Palmeiras. Para efeito de comparação das pedras achadas em Palmeiras com outros locais, fizemos paralelo com construções andinas por uma questão de lógica e proximidade. Os acabamentos, tipologia dos blocos e localização do sitio principal, é semelhante a antecedentes andinos.Tudo parece indicar que ali há um sitio pré-colombiano.
A hipótese de sitio colonial não tem sustentação, a não ser que futuras escavações possam considerá-la. O professor Luiz Galdino (autor de” Peabiru , Os Incas no Brasil”) também esteve anos atrás no local mas pode fazer poucas observações porque o sitio principal já havia sido enterrado de novo. Mas uma de suas hipóteses seria de que este sitio estaria relacionado com a rede de caminhos chamada de Peabiru. Evidentemente este sitio não tem, em hipótese alguma, nada que ver com os tamoios que habitavam a área. O geólogo do I.N.P.E, Paulo Roberto Martini fez também um relatório onde deixa claro que aquelas ruínas são obra humana e não naturais, e também as relaciona com culturas andinas.
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XVII Congresso da SAB

Ciência e Cultura (http://migre.me/eHOzQ)
"O maior evento da América do Sul O XVII Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) será em Aracaju (SE), de 25 a 30 de agosto de 2013, com o tema "Arqueologia sem fronteiras". Além dos arqueólogos brasileiros, o encontro recebe pesquisadores de diversos países, o que o transformou no maior congresso sobre o tema da América do Sul. Este ano a organização espera cerca de mil inscrições. Mais informações podem ser obtidas no site:" XVII Congresso da SAB
Fonte: Arqueologia Digital http://migre.me/eHPjC

Sítio arqueológico em São Paulo intriga pesquisadores. (transcrição)

Gazeta do Povo traz com exclusividade o caso que modifica a história da ocupação do brasil. Arqueólogo da USP diz que achado pode revelar a presença de culturas antigas emuito avançadas Curitiba – OInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) estuda uma estrutura feita de granitos, que pode vir a ser a primeira pirâmide do Brasil. Ogeólogo e especialista em sensoriamento remoto, Paulo Roberto Martini, chegou a uma conclusão inicial. Essa composição de rochas foi feita pelo homem. O monumento foi descoberto por acaso, numa fazenda no município paulista de Natividade da Serra, nos limites do Parque Estadual da Serra do Mar. São imensas pedras cortadas e empilhadas na forma de  degraus até seu topo. "Ainda é cedo para afirmar algo de concreto, mas estamos diante de uma construção feita por uma civilização primitiva avançada", destaca o cientista. Além de um amontoado de pedras, esse também é o mais novo mistério da arqueologia brasileira e coloca sob discussão a historia atual da ocupação do território brasileiro no período pré-descobrimento. Basta ter contato com os milhares de blocos graníticos recortados e distribuídos na encosta de um morro para que surjam inúmeros questionamentos. Que cultura seria está? Em quanto tempo fizeram essa edificação? Por que e quando foi construída? Perguntas que dificilmente serão respondidas de pronto, mas que prometemgerar um turbilhão de dúvidas, polêmicas e especulações. O local fica próximo a um riacho, que poucos metros a frente deságua no Rio Paraibuna. Os imensos blocos graníticos, cortados com precisão, continuam parcialmente empilhados. Com o tempo acabaram por perder o traço construtivo original, mais inclinado e no formato de uma grande escada ascendente. Os imensos tijolos podem ser visto na superfície. Uma boa parte se encontra soterrada pela erosão e outra ainda sustenta a estrutura em largas paredes. Vários, porém, se deslocaram com a ação do tempo. As chuvas e o peso das rochas recalcou o terreno, fazendo-os escorregar ou mesmo criar pequenos empilhamentos. Basta remover um pouco da terra acumulada para se desvendar uma complexa armação. As pedras, geralmente em formato retangular, variam de 1 a 2 metros de comprimento, de 0,40 a 0,70metro de espessura por 0,80 a 1 metro de largura. Foram assentadas bem unidas e os vãos – quando existiam – foram completados com pedras menores e fixadas por uma mistura de barro, semelhante a argamassa. Duas faces do monumento estão recobertas pela mata. Nestes locais se encontram centenas de  pedras, tendo as raízes das árvores tendo movimentado diversas delas. Numa tentativa de desvendar maiores detalhes do monumento, uma das faces acabou sendo alvo de escavações sem qualquer critério feitas pelos empregados da fazenda, incluindo a remoção de grandes pedras com o uso de tratores de esteira. A lateral da esquerda ainda não foi mexida. Entretanto, outro aspecto intrigante está nos ecos que podem ser provocados. As batidas de um vergalhão de ferro dentro dos buracos que surgiram é possível ouvir a ressonância. Provavelmente o efeito do som refletido numa câmara existente no interior da pirâmide. Usando a barra de ferro como instrumento improvisado foi capaz também de se ter uma noção da largura da parede. Provavelmente ela ultrapasse a um metro.
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Para o arqueólogo da Universidade de São Paulo (USP) e  especializado nos sítios na costa paulista, Plácido Cali, essa composição é única no País. E esse achado por revelar a presença de outras culturas, mais avançadas tecnologicamente, que as tradicionais nações indígenas que povoavam essa faixa da América do Sul. "Com certeza isto não é obra dos índios que conhecemos", comenta o pesquisador. As primeiras imagens deste monumento foram encaminhadas ao INPE pelo proprietário da Fazenda Palmeiras, Carlos Frahya, no final do ano passado. As fotos chegaram no final do ano passado ao pesquisador Paulo Roberto Martini. Uma surpresa enigmática, que passou a ser alvo de estudos do cientista. E como qualquer mistério, quanto mais se pesquisa maior é o crescimento das dúvidas. "A textura das pedras é diferente, principalmente em alguns locais da edificação", comenta o geólogo.
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Mistério reforçado.
Na tentativa de evitar algum aspecto meramente especulativo, o geólogo chega a uma conclusão óbvia. "Não há dúvida que aquilo é algo muito antigo e feito pelo homem". O cientista foi buscar outras informações no Manual sobre Arqueologia Brasileira e pode constatar que o uso das rochas cristalinas pelo indígena brasileiro é desconhecido. Embora existam as edificações nas Reduções Jesuíticas, no Sul do país. "Mas lá se trata de arenitos. A típica cultura rochosa-granítica conhecida na América do Sul é a dos Incas", observa. Entretanto, outra formação encontrada na altura da entrada da estrada de Salesópolis, que liga a Rodovia dos Tamoios, no litoral norte paulista até a região metropolitana, foi identificada em pesquisas anteriores feitas pelo INPE a ocorrência de granulitos, rochas muito antigas compatíveis com aquelas próximas do cume da Serra da Mantiqueira. A dúvida agora é saber se há ligação entre a possível pirâmide com outros monumentos e formações encontradas. "Não sei ainda se ela poderia estar alinhada com o que encontramos próximo a Tamoios ou se há ligação entre elas, apesar de esta remrelativamente bem próximas", comentou Martini. A descoberta desta possível pirâmide reabriu a discussão sobre a presença dos Incas no território brasileiro. Eles teriam percorrido um caminho entre os Andes e a costa atlântica, conhecido como Peabiru. Essa antiga estrada e seus ramais cortavam os territórios atuais dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Um possível elo entre ambas ocorrências tem surgido como lógica aos pesquisadores, que dão agora seus primeiros passos para desvendar essemistério.
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Fonte:Reportagem da Gazetas do Povo  http://migre.me/eHyDv

Descoberto sítio arqueológico de cerca de 600 anos em Paraibuna (SP)



Imagens do mês (maio/2013)68 fotos 65 / 68
Sítio arqueológico de índios Aratu foi encontrado em Paraibuna, no Vale do Paraíba, em São Paulo. A presença do grupo é rara na região e deve ter ocorrido antes da chegada dos portugueses no Brasil, por volta do ano 1.400. No sítio, de mais de 5.000 metros quadrados,vários fragmentos de urnas funerárias foram encontradas, além de fragmentos de utensílios cerâmicos (tigelas, potes etc) e material lítico lascado, predominantemente em sílex e quartzo, utilizados geralmente como ferramentas de corte e perfuração Divulgação Dersa (Fonte: http://migre.me/eHxpY)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Paraty - Caminho do Ouro


Fonte: JANAINA FIDALGO
da Folha Online
http://migre.me/eG5kj
Mapa do Sitio Histórico e Ecológico Caminho do Ouro - (SH-eco)
 

A “MEMÓRIA” COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL DO HOMEM (Autor: Romualdo Flávio Dropa)

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4.0. O homem e o direito à cultura
4.1. Bens Culturais
O Patrimônio Cultural é o conjunto de várias "unidades" culturais que o compõem e o caracterizam, denominadas de "bens culturais". Segundo Maria do Carmo Godoy
[18], “toda produção humana de ordem emocional, intelectual e material, independente de sua origem, época ou aspecto formal, bem como a natureza, que propiciem o conhecimento e a consciência do homem sobre si mesmo e sobre o mundo que o rodeia.”
Pelo exposto acima, concebe-se, de forma muito ampla, que a produção cultural humana constitui um processo em curso e em constante e permanente transformação, de muita diversidade.
O Patrimônio Cultural está dividido em três categorias básicas: a primeira diz respeito aos elementos da natureza, os bens naturais; a segunda se refere ao conhecimento, ao saber, a produção intelectual do homem; finalmente, a terceira categoria reúne os bens culturais propriamente ditos, que englobam toda a sorte de coisas, como objetos, artefatos e construções, obtidas a partir do próprio meio ambiente e do saber-fazer humano.
Segundo a autora Maria do Carmo Godoy, existe uma quarta categoria, cujos bens, antes, pertenciam à terceira: trata-se dos bens de ordem emocional, formados pelas “expressões do sentimento individual ou coletivo, compreendendo as manifestações folclóricas, cívicas, religiosas e artísticas, tanto eruditas como populares, e que se expressam através da música, da literatura, da dança etc.”[19]
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A História do Caminho do Ouro em Paraty



 

A História do Caminho do Ouro em Paratyhttp://migre.me/eFvdH

Nota: Este mapa mostra a convergência do Caminho Geral do Sertão, Caminho dos Paulistas, Estrada Geral do Sertão, com o Caminho Velho de Paraty-RJ, em Guaratiguetá.  Quando então toma-se o rumo Norte, via Guaipacaré (Lorena-SP), Registro (Piquete-SP). No espaço colonial de Piquete, ocorre uma bifurcação: a) em direção ao alto da Serra entrando pela Garganta do Sapucaí, continuação do Caminho Geral do  Sertão ou b) pelo Vale do Embaú via Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP) em direção da Garganta do Embaú, Caminho Velho. 

Estrada Real - Caminho Do Ouro - SP-171

Ficheiro:Mapa do percurso da SP-171.png
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://migre.me/eFpJB
De Guaratinguetá: Guaipacaré (Lorena-SP), Registro (Piquete-SP), Vila de Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP)

sábado, 18 de maio de 2013

PRIMEIROS NÚCLEOS POPULACIONAIS (Transcrição)

Introdução
O renomado historiador Ernani Silva Bruno aponta que uma das etapas de formação regional em Minas Gerais deu-se pela “internação do povoamento e ocupação das terras montanhosas, em seguida à descoberta das jazidas de ouro”.1 Segundo ele, os primeiros arraiais estabeleceram-se a partir de 1675, tendo a mineração, contudo, ativado os povoadores para “brenhas distantes, formando um foco de deserto entre a origem e as minas, o que retardou em muito o povoamento das zonas intermediárias”.2 Outro importante historiador pátrio, Sérgio Buarque de Holanda,3 é incisivo ao afirmar que foram as bandeiras que desempenharam papel fundamental na configuração geográfica do Brasil colonial, pois, nos dois primeiros séculos, a exploração restringiu-se ao latifúndio rural litorâneo. Segundo o autor, para o colonizador, não havia qualquer preocupação em fincar raízes nos sertões povoados pelos indígenas, pois povoamento, para os colonizadores portugueses, significava apenas criar feitorias na costa brasileira, permitindo um escoamento rápido de mercadorias de fácil e rápida extração. O colonizador se poupava de maiores esforços, uma vez que via o Brasil como um lugar de passagem e, ou seja, provisório. Lentamente, surgiram arraiais mais estáveis, onde os mercadores faziam suas compras das mãos de comerciantes, que traziam mercadorias do Rio de Janeiro e de São Paulo. Assim, nessa leva, é provável que tenham nascido muitos dos arraiais situados no sul do atual território mineiro. A tradição também nos informa que por aquela região teria passado, em 1596, o bandeirante João Pereira de Souza Botafogo, sem, no entanto, ficar bem estabelecida a sua rota. Outros que se aventuraram, ainda no século XVII, foram Jerônimo da Veiga, em 1643; Sebastião Machado Fernandes Camacho, entre 1645 e 1648, em busca das minas de prata e o próprio Fernão Dias Paes, em 1674Todos seguiram o Rio Paraíba, atravessaram a Mantiqueira pela garganta do Embaú e se internaram no chamado “caminho geral do sertão”. Saídos do planalto de Piratininga, tendo deixado São Vicente para trás, era crível (e posteriormente comprovado) que, aos poucos, às margens do Rio Paraíba, surgissem povoamentos, capelas e vilas, assim como Taubaté, Guaratinguetá, Pindamonhangaba e outras de menor expressão. Assim, da Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté, partiram as primeiras bandeiras em direção às chamadas “minas de cataguás”. Passando pela região de Guaipacaré (atual Lorena), transpunham a Mantiqueira e alcançavam o atual território mineiro. Desta forma, exatamente 36 das mais antigas cidades de Minas Gerais foram fundadas por paulistas, entre elas, Baependi, Aiuruoca e Campanha.
O esgotamento das minas e a crescente demanda por alimentos estimularam o recrudescimento da população, ainda que de forma tímida, para outras regiões, principalmente a Zona da Mata, propícia ao plantio do café, e o Sul, aproveitando-se sua geografia, que havia servido à penetração dos bandeirantes que faiscaram ouro na região. (Créditos - Paulo Paranhos http://migre.me/eBWzj
)

Mapa da Estrada Real - Edison Vilela
Mapa da Estrada Real http://migre.me/eBX53

O Caminho do Ouro enquanto Itinerário Cultral: Os Itinerários Culturais podem ser classificados da seguinte forma: .Quanto à sua configuração estrutural: linear, circular, cruciforme, radial, ou em rede. (1)




Mapa: Caminho Velho, Estrada Real do Sertão, Caminho Velho, Caminho Geral do Sertão, Caminho dos Paulistas - Via Marmelópolis -  passando pelo Registro (Piquete-SP) em um primeiro momento, entrando pelo Alto da Serra ,  Espaço Colonial de Piquete. Garganta do Sapucaí, local  onde foi instalado o Registro de Itajubá em 1765. (Fonte: descobrindominas.com http://migre.me/eBU3N

Caminho Velho - Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP), Registro (Piquete-SP), Guaipacaré (Lorena-SP) e Guaratinguetá-SP. (Fonte:  Sitio Histórico Caminho do Ouro - Paraty)
Fonte: descubraminas.com http://migre.me/eBQcQ

Caminho Velho - Cruzeiro - Cachoeira Paulista Canas - Lorena - Guaratinguetá Fonte: http://migre.me/eBQsJ

Caminho Velho - Vila do Embaú - Cachoeira Paulista - Lorena - Guratinguetá clique no link http://migre.me/eBR9D
CARTA DOS ITENERÁRIOS CULTURAIS
 "Esta categoria apresenta o modelo de uma nova moral da conservação que considera os valores culturais como um património comum, aberto, para lá das fronteiras e exigindo esforços unificados."
"Os Itinerários Culturais representam processos evolutivos, interactivos e dinâmicos das relações humanas interculturais, realçando a rica diversidade das contribuições dos diferentes povos para o património cultural."
"Apesar de serem o resultado de confrontos históricos ou de encontros pacíficos entre os povos, hoje os Itinerários Culturais apresentam uma pluralidade de dimensões partilhadas que para lá da sua função primitiva, oferecem um quadro privilegiado para construir uma cultura de paz inspirada não só em em elos comuns, mas também no espírito da tolerância, no respeito e na estima da diversidade cultural das diferentes comunidades humanas que contribuiram para a sua existência."
"Um Itinerário Cultural é uma via de comunicação terrestre, aquática, mista ou outra, determinada materialmente, com uma dinâmica e funções históricas próprias, ao serviço dum objectivo concreto e determinado."
1) Cartas dos Itinerários Cuturais http://migre.me/eBSAZ





 





 





Marco da ER

Carrancas - Marco da ER - Maria Lucia Dornas
Fonte: descubraminas.comhttp://migre.me/eBKDF

SITIO HISTÓRICO CAMINHO DO OURO PARATY - Caminho Velho -  Via  Guaipacaré (Lorena-SP), Registro (Piquete-SP), Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP)


Caminho Velho (traçado vermelho)
A maior (1.200 quilômetros), a mais antiga e a mais utilizada das vias do Brasil, ganhou enorme importância a partir da descoberta do ouro na região das minas no fim do século XVII. Era o caminho oficial para a entrada de escravos nas fazendas e o escoamento do ouro das minas, que era embarcado em Paraty para o Rio, e daí para Portugal. Eram 95 dias de viagem, sendo 43 a pé, para cumprir o seu trajeto integral, do Rio até Diamantina .
(http://migre.me/eBNb1

CARTA DOS ITENERÁRIOS CULTURAIS
"Apesar de serem o resultado de confrontos históricos ou de encontros pacíficos entre os povos, hoje os Itinerários Culturais apresentam uma pluralidade de dimensões partilhadas que para lá da sua função primitiva, oferecem um quadro privilegiado para construir uma cultura de paz inspirada não só em em elos comuns, mas também no espírito da tolerância, no respeito e na estima da diversidade cultural das diferentes comunidades humanas que contribuiram para a sua existência."  Fonte: http://migre.me/eBMDW

Marmelópolis - Caminho do Ouro



Mapa da Estrada Real - Edison Vilela
Mapa da Estrada Real descubraminas,com http://migre.me/eBKDF

Marmelópolis MG

Mapa da Estrada Real - Fonte: descubraminas,com http://migre.me/eBKDF

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Marmelópolis (MG) 'Foto tirada da Pedra Montada no Município de Marmelópolis, Minas Gerais. Coisas que somente a natureza pode fazer...'

Foto de Willian C. Ribeiro Oriem  http://migre.me/ezZ3e

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Dólmen
Os dólmens são monumentos megalíticos tumulares colectivos (datados desde o fim do V milénio a.C. até ao fim do III milénio a.C., na Europa, e até ao I milénio, no Extremo Oriente). O nome deriva do Bretão dol = mesa e men = pedra. Também são conhecidos por antas, orcas, arcas, e, menos vulgarmente, por palas. Popularmente, são também por vezes designados por casas de mouros, fornos de mouros ou pias.
Os dólmenes caracterizam-se por terem uma câmara de forma poligonal ou circular utilizada como espaço sepulcral. A câmara dolménica era construída com grandes pedras verticais que sustentam uma grande laje horizontal de cobertura. As grandes pedras em posição vertical, denominadas esteios ou ortóstatos, são em número variável entre seis e nove. A laje horizontal é designada de chapéu, mesa ou tampa. Existem câmaras dolménicas que chegam a ter a altura de seis metros. Quando a superfície da câmara dolménica não supera o metro quadrado, considera-se que é um monumento megalítico denominado cista.
Ao que tudo indica, os dólmenes apresentavam outrora sempre encobertos por um montículo artificial de terra, geralmente revestidos por uma couraça de pequenas pedras imbricadas, formando aquilo que se designa por uma mamoa ou tumulus.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.http://migre.me/ezZJG

 

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...