sexta-feira, 23 de julho de 2010

NÚCLEO EMBRIÃO DE PIQUETE NO CAMINHO DA JORNADA DAS ESMERALDAS, NO CAMINHO DOS INDIOS DA NAÇÃO PURIS.

A SERRA DAS ESMERALDAS (transcrição de trecho)
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Em 20 de julho de 1674 Fernão Dias escreveu carta a Bernardo Vieira Ravasco em que diz: “minha partida que será amanhã, sábado, 21 de julho de 1674, com 40 homens brancos e tenho quatro tropas minhas com toda a carga de mais importância no serro onde está o capitão Matias Cardoso esperando por mim, o qual me mandou pedir gente escoteira com pólvora e chumbo. Não se sabe na verdade por onde andou a bandeira. Uma hipótese é ter descido o vale do Paraíba rumo a Taubaté, ou à atual Lorena, transpondo a serra da Mantiqueira pela garganta do Embaú, como mais tarde seria tão usual, transpondo os rios Passa-quatro, então chamado Passa-trinta, e Capivari, estabelecendo-se no sítio onde dessa povoação primitiva surgirá mais tarde a cidade de Baependi. Outra hipótese fala em um ponto mais a oeste no território das atuais Minas Gerais, depois de atingido o Atibaia ou o Jaguari. Certamente, depois atravessou os rio Verde e rio Grande, estabeleceu-se em Ivituruna, que segundo o célebre historiador mineiro Diogo de Vasconcelos seria “o primeiro lar da pátria mineira”, e ali teria passado a estação chuvosa (de outubro a março).
No ano seguinte, 1675, deve ter-se posto em marcha, transpondo a Serra da Borda, alcançando a região do campo, tendo no rio Paraopeba, (nome que vem de piraipeba ou rio de peixe chato) fundado o arraial de Santana. Teria depois passado ao vale do rio das Velhas e estabelecido o arraial de São João do Sumidouro. Chegando a este lugar a que os naturais chamavam Anhonhecanhuva - água que some, ou Sumidouro- ficou or quatro anos (talvez de 1675 a 1681), fazendo diversas entradas no sertão que têm os distintos nomes de Sobra Buçu, Subrá buçu ou Sabarabuçu - uma serra a que hoje chamam Serra Negra ou serra das esmeraldas, próxima do Sumidouro) vizinha ao Sumidouro e chamam simplesmente Sabará.
O líder da bandeira é Antônio Rodrigues de Arzão, bandeirante nascido em Taubaté, filho do capitão Manuel Rodrigues Arzão e de Maria Afonso ou Afonso de Azevedo, bisneto paterno de Cornélio de Arzão e de e Elvira Rodrigues; neto materno de João Peres Calhamares e de Margarida Fernandes. Seguindo os caminhos abertos por Fernão Dias Pais (1674-1681), parte para os sertões de Caeté em 1687 com uns 50 homens, entre os quais seu cunhado José Gonçalves de Carvalho, casado com Catarina de Camargo, filha de Fernando Ortiz de Camargo o Moço.  Antes da partida, Padre Antônio abençoa a expedição e, após a missa, as famílias se despedem durante uma festa. Este pode ser um bom momento de interpretação para personagens que estejam fugindo da escravidão ou de crimes cometidos em outros lugares. No dia seguinte à festa, ao nascer do sol, a bandeira parte. Caminha-se por 25 dias, até que os campos são finalmente substituídos por densa floresta. No Itaverava, decide prosseguir até a serra do Guarapiranga, de onde pela manhã avista os píncaros agudos da serra dos Arrepiados que, por efeito da luz, parecem mais próximos. Descendo nessa direção, encontra o rio Piranga, em seu melhor braço, aurífero, e índios da nação puri que lhe falam de um manacial melhor, o do rio Casca, originário da cordilheira. No ramo superior desta, depara-se com o pico chamado Pedra Menina, que tem parecença com o Itacolumi, o que o leva ao engano. 1) http://migre.me/ZBt8 (pesquisa realizada no dia 23 de julho de 2010)

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...