sábado, 16 de abril de 2011

IDENTIFICAÇÃO TOPONÍMICA E AS CINCO SERRAS ALTAS DO ROTEIRO DE ANDRE JOÃO ANTONIL,

A afirmação no sentido que as 05 Serras Altas do Roteiro estão contidas no Núcleo Embrião de Piquete, em seu contraforte, que resulta identificável hoje à distância. Até que se alcançasse o pé da Serra, não era possível, pois, os caminhos eram estreitos. Outra constatação relevante, esta no fato que, o pé da Serra, corresponde a uma vereda, como definiu Rocha Pombo, ao citar a dificuldade de trilahar, pelas "veredas das brumas das terras ermas."  Quando então cita, Andrée Mansuy Diniz Silva, em sua analise do roteiro que; "do guaipacaré, seguia-se por um afluente do rio Paraíba, provavelmente o ribeiro da Limeira. Os inúmeros relatos dão conta de que, fora do leito dos riachos, o espaço era tomado de mata fechada, muitas vezes impedindo que tivessem contato com a luz o sol.  Assim era o caminho da Serra Acima, e seguindo em direção a Piquete-SP, a visão da  vereda se dava do alto do espigão. Assim sendo, desta perspectiva vislumbra-se do lado oposto, as 05 Serras Altas. Sendo oportuno lembrar que, em se tratando de espigão, os caminhos de chegada ao Núcleo, na oportunidade era via Estrada do Ronco ou via Estrada das Posses. Quando então buscava-se as duas opções de transposição da Serra, Via Vale do Embaú, até que se alcançasse a Garganta de mesmo nome. Ou via Alto da Serra, Garganta do Sapucaí, Desfiladeiro de Itajubá. Hoje Bairro da Boa Vista, Meia Lua. Neste diapasão torna-se oportuno citar texto de Capistrano de Abreu, em Capitulos de Historia Colonial, IX, O SERTÃO (1):
“Se encontravam algum rio e prestava para a navegação, improvisavam canoas ligeiras, fáceis de varar nos saltos, aliviar nos baixios ou conduzir à sirga. Por terra aproveitavam as trilhas dos índios; em falta delas seguiam córregos e riachos, passando de uma para outra banda conforme lhes convinha, e ainda hoje lembram as denominações de Passa-Dois, Passa-Dez, Passa-Vinte, Passa-Trinta; balizavam-se pelas alturas, em busca de gargantas, evitavam naturalmente as matas, e de preferência caminhavam pelos espigões. Alguns ficaram tanto tempo no sertão que “volviendo a sus casas hallaron hijos nuevos, de los que teniendolos ya a ellos por muertos, se habian casado com sus mujeres, llevando tambien ellos los hijos que habian engedrado en los montes”, informa-nos Montoya. Os jesuítas chamam à gente de S. Paulo mamalucos, isto é, filhos de cunhãs índias, denominação evidentemente exata, pois mulheres brancas não chegavam para aquelas brenhas.”
(1) CAPÍTULOS DE HISTÓRIA COLONIAL Capistrano de Abreu IX  http://migre.me/4gip3
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Carta corográfica - Capitania de S. Paulo, 1766 (http://migre.me/91o2B)


Vista da Serra em Perspectiva da Estrada das Posses.
Vista em perspectiva da Estrada do Ronco (Morro do Santo Cruzeiro)

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

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