quarta-feira, 25 de maio de 2011

Transcrição: Texto organizado a partir de “Museu e Virtualidade”, escrito por Karen Worcman - História Pessoal e História Social (1)

A nossa história é a narrativa que montamos a partir de marcos que guardamos seletivamente em nossa memória – é como organizamos e traduzimos para o outro, seja um ouvinte ou um “outro” invisível, partes daquilo que reconhecemos em nossa memória. É o que nos faz reconhecer a nós próprios. É o que nos dá identidade. Nessa construção do que lembramos, montamos a narrativa a partir de nossa memória.
A memória, porém, não é um depósito de tudo o que nos aconteceu. A memória é, por excelência, seletiva. Guardamos aquilo que, por um motivo ou por outro, tem ou teve algum significado em nossas vidas.
Assim como nossa história pessoal é uma organização do que seletivamente guardamos em nossa memória, a história de um grupo é também a organização do que foi seletivamente demarcado como significativo na memória social. Essa organização do que é considerado significativo é o que dá coesão a um grupo.
Enquanto o que cada indivíduo marca em sua memória tem a ver com sua história afetiva e com sua experiência de vida preliminar, no grupo, o que fica marcado tem a ver com o que, em cada momento, o grupo tem consolidado como significativo em sua trajetória. Mas quem constrói essa história no grupo?   (1) Fonte: http://www.museudapessoa.net/ummilhao/biblioteca/historiapessoalehistoriasocial.pdf

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...