“Os escravo num podia comunicá com ninguém, eles num tinha liberdade,né?
Então, quando eles entrava na senzala é que eles iam participá um com o
outro. Então, no meio eles faziam a roda de Jongo e, ali, cada um
cantava o Jongo falando o que queria falá, pela canção. Daí, um entendia
o que tinha que sê feito. Às vezes o que se passo no dia, o que ia
acontecê. Então, um já avisava o outro. E era por meio de ponto de Jongo
que era comunicado as coisa.”
Maria José Martins de Oliveira, a Dona Mazé, jongueira do Bairro Tamandaré, em Guaratinguetá – SP Fonte: http://migre.me/5H6cL