2.2 - Um pouco da história do Rio Sapucaí e de Itajubá:
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Em janeiro de 1819, tomou posse no cargo de vigário de Delfim Moreira (então Soledade de Itajubá) o Padre Lourenço da Costa Moreira. Encontrou o arraial em plena decadência. O ouro já estava extinto nos garimpos e nas catas, não se pensava mais em mineração. Além disso, não gostou da topografia e do clima do lugar e expôs que a má localização da aldeia era desfavorável ao seu desenvolvimento. Convidou seus paroquianos a descerem a serra, rumo ao Sapucaí, à procura de um lugar aprazível e de melhores condições para nele instalar nova capela. Cerca de 80 famílias aceitaram o convite do pastor e, na manhã de 18 de março de 1819, puseram-se todos a caminho. A história da fundação de Itajubá é diferente das demais cidades da região. Não foi obra de nenhum bandeirante nem do estabelecimento de sesmeiros em suas terras. Até o início do século XIX, a região era ocupada por índios Puri-Coroados, grupo étnico formado pela miscigenação de duas grandes tribos autóctones, a nação Puris e a nação Coroados. À noite, chegaram às imediações do outeiro, no cimo do qual hoje se ergue a Matriz de Nossa Senhora da Soledade. Enquanto alguns homens acomodavam as mulheres e crianças em barracas improvisadas, escravos e brancos roçaram, durante a noite, o alto do outeiro. Ali ergueram uma capelinha de sapé e um cruzeiro. Na manhã de 19 de março de 1819, dia de São José, o Padre Lourenço da Costa Moreira celebrou a primeira missa na nova terra. Estava fundada a nova Itajubá que, segundo os historiadores Geraldino Campista e J. Armelim Bernardo Guimarães, quer dizer: "cachoeira", "cascata", "rio das pedras". Naqueles anos, Itajubá atinge um desenvolvimento de grandes proporções, considerado os aspectos da época. Em 1848, o Arraial da Boa Vista do Sapucaí, com apenas 29 anos de existência, apresentava um progresso urbanístico e vida social que surpreendiam os próprios moradores do local e se tornara Freguesia da Boa Vista do Sapucaí ou Boa Vista do Itajubá, até então pertencente ao município de Campanha. No dia 27 de setembro deste ano, o Dr. Joaquim Delfino Ribeiro da Luz apresenta projeto de emancipação política da freguesia, o que se dá através da Lei nº 355, com a qual o Presidente da Província concedeu a elevação, ficando Itajubá desmembrada de Campanha. Elevada à condição de Vila, 14 anos mais tarde, com a Lei nº 1.149, de 04 de outubro de 1862, passava à categoria de Cidade.
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Em janeiro de 1819, tomou posse no cargo de vigário de Delfim Moreira (então Soledade de Itajubá) o Padre Lourenço da Costa Moreira. Encontrou o arraial em plena decadência. O ouro já estava extinto nos garimpos e nas catas, não se pensava mais em mineração. Além disso, não gostou da topografia e do clima do lugar e expôs que a má localização da aldeia era desfavorável ao seu desenvolvimento. Convidou seus paroquianos a descerem a serra, rumo ao Sapucaí, à procura de um lugar aprazível e de melhores condições para nele instalar nova capela. Cerca de 80 famílias aceitaram o convite do pastor e, na manhã de 18 de março de 1819, puseram-se todos a caminho. A história da fundação de Itajubá é diferente das demais cidades da região. Não foi obra de nenhum bandeirante nem do estabelecimento de sesmeiros em suas terras. Até o início do século XIX, a região era ocupada por índios Puri-Coroados, grupo étnico formado pela miscigenação de duas grandes tribos autóctones, a nação Puris e a nação Coroados. À noite, chegaram às imediações do outeiro, no cimo do qual hoje se ergue a Matriz de Nossa Senhora da Soledade. Enquanto alguns homens acomodavam as mulheres e crianças em barracas improvisadas, escravos e brancos roçaram, durante a noite, o alto do outeiro. Ali ergueram uma capelinha de sapé e um cruzeiro. Na manhã de 19 de março de 1819, dia de São José, o Padre Lourenço da Costa Moreira celebrou a primeira missa na nova terra. Estava fundada a nova Itajubá que, segundo os historiadores Geraldino Campista e J. Armelim Bernardo Guimarães, quer dizer: "cachoeira", "cascata", "rio das pedras". Naqueles anos, Itajubá atinge um desenvolvimento de grandes proporções, considerado os aspectos da época. Em 1848, o Arraial da Boa Vista do Sapucaí, com apenas 29 anos de existência, apresentava um progresso urbanístico e vida social que surpreendiam os próprios moradores do local e se tornara Freguesia da Boa Vista do Sapucaí ou Boa Vista do Itajubá, até então pertencente ao município de Campanha. No dia 27 de setembro deste ano, o Dr. Joaquim Delfino Ribeiro da Luz apresenta projeto de emancipação política da freguesia, o que se dá através da Lei nº 355, com a qual o Presidente da Província concedeu a elevação, ficando Itajubá desmembrada de Campanha. Elevada à condição de Vila, 14 anos mais tarde, com a Lei nº 1.149, de 04 de outubro de 1862, passava à categoria de Cidade.
Fonte: http://migre.me/7LOHm