Segundo a Carta dos Itinerários Culturais (ICOMOS, 2008),
“O entendimento dos Itinerários Culturais como uma categoria patrimonial se harmoniza com outras categorias e tipos de Patrimônio Cultural: monumentos, cidades, paisagens culturais e patrimônios industriais consagrados e reconhecidos. [...] Os Itinerários Culturais e seus meios incluem diferentes paisagens naturais e culturais que não são apenas uns de seus numerosos componentes e que não devem ser confundidos com eles. As diferentes paisagens que apresentam características específicas e distintas conforme as diferentes zonas e regiões, contribuem para caracterizar os diferentes trechos do conjunto do Itinerário, enriquecendo-o com sua diversidade.” 1 Assim como a paisagem e o território cultural, o conceito de itinerário cultural complementa o leque de categorias patrimoniais mais amplas, trabalhadas a partir de recortes geográficos abrangentes e que, além de interpretar de forma diferenciada as múltiplas ocorrências do patrimônio, sejam materiais ou imateriais, dando-lhes maior coesão e significação histórica, conduzem diretamente a um modelo de gestão compartilhada. Em 2009, o Iphan realizou o primeiro encontro sobre Caminhos Históricos, enfatizando a necessidade de se estruturar estudos mais aprofundados sobre o tema, bem como mecanismos que possibilitem a preservação e a promoção de caminhos e itinerários vinculados aos processos históricos do Brasil. Estudos e propostas de preservação do caminho das tropas, da estrada real ou caminho do ouro, da rota das monções, dos caminhos dos Peabirus, dos Roteiros Nacionais de Imigração, das rotas da alforria, a Coluna Prestes, a Comissão Rondon, fazem parte do leque de temas que constituem os itinerários culturais do Brasil e que devem ser igualmente conduzidos pelo Iphan e demais órgãos de preservação com vistas à consolidação de um quadro abrangente sobre o patrimônio cultural brasileiro. (Fonte: Reflexões sobre a chancela da Paisagem Cultural Brasileira http://migre.me/9x2PT)
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PARAFRASEANDO: TRECHO DE UM CAMINHO HISTÓRICO NO VALE DO PARAÍBA E SEU CONJUNTO FORMADORES DE UM ITINERÁRIO CULTURAL E SUA DIVERSIDADE.
1) Piquete das Serras Altas, itinerário cultural, constiuido por sua paisagem.
Impresso em Lisboa no ano de 1711, foi considerado indesejado pela Coroa portuguesa, por conter informações sobre a localização de riquezas e métodos de preparo do açúcar, pelo que mandou recolher e destruir todos os exemplares. Salvaram-se alguns poucos exemplares, mais precisamente sete. Dos sete exemplares conhecidos, três encontram-se no Brasil. A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiropossui um deles e a Brasiliana da USP outro. Fora do Brasil, os outros quatro exemplares, estão nas seguintes instituições: na Biblioteca Nacional de Lisboa, na Biblioteca de Paris, na Biblioteca Britânica de Londres e na Biblioteca da Universidade Brown de Providence nos Estados Unidos. (Fonte:Blog: Tertúlia Bibliófila - Conversas em torno dos livros.http://migre.me/9x4mP)
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Roteiro do Caminho da vila de São Paulo para as Minas Gerais e para o rio das Velhas. (Antonil, André João )
2) Piquete, Roteiro de Imigração:
3) Piquete território cultural do patrimônio imaterial Brasileiro, jongo caxambu:
4) Piquete, Rota Tropeira:
Fonte: http://migre.me/9y9j0
5) Piquete, Caminho do Ouro:
Em Londres, Lisboa e toda Europa divulgava-se às escondidas entre os judeus a propaganda do novo “Eldorado”. O trabalho elaborado pelo cristão novo Francisco Tavares de Brito, sem Licença Régia e nem do Santo Ofício, publicado clandestinamente pelo aparente tipógrafo, Antônio da Silva, nome de cristão novo, servia a esta propaganda. É de se notar a riqueza de detalhes do percurso, o que demonstra também o progresso da região no intervalo de tempo de vinte anos após a publicação de Antonil.
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CAMINHO PARA AS MINAS, PARTINDO DE SANTOS :
Vai-se a encruzilhada, e se entra depois na Vila de Guaratinguetá já dita e dela se parte para as Minas, passando-se em Canoa daí a breve distância o Rio Paraíba no sítio do Aipacoré e se prossegue o caminho das Minas Sítios e Roças deste caminho. Em Baú passa-se um rio vinte vezes e por isso se chama Passa Vinte. Sobe-se a notável Cordilheira, ou Serra de Mantiqueira. (http://migre.me/9x54K)3) Piquete território cultural do patrimônio imaterial Brasileiro, jongo caxambu:
4) Piquete, Rota Tropeira:
Fonte: http://migre.me/9y9j0
5) Piquete, Caminho do Ouro:
Fonte: Sitio Histórico Paraty, Núcleo Em brião de Piquete, (Registro)
Carta Corográfica da Capitania de São Paulo, em que se mostra a verdadeira situação dos lugares por onde se fizeram as sete principais divisões do seu Governo com o de Minas Gerais: Alto da Serra, Núcleo Embrião de Piquete-SP - Fonte: http://migre.me/9x5gH
Resumo da história
6) Piquete, Itinerário Literário de Romances Históricos:
a) O retrato do rei;
a) O retrato do rei;
Trata-se da guerra dos emboabas, que ocorreu no Brasil de 1707 a
1709, entre paulistas e portugueses, principalmente. Emboabas é o termo
usado pelos paulistas para designar os forasteiros.
O livro é organizado em seis seções: O contrato da carne; O retrato
do rei; A herança; A guerra; À ventura; Pós-escrito. O conflito todo
começa devido ao contrato da carne ter sido retirado das mãos do frei
Francisco, o qual passa a arquitetar ações para que a guerra ocorra e
depois ajuda os portugueses a vencer a guerra. O retrato do rei de
Portugal foi enviado a Minas Gerais, para ficar com os paulistas e
mostrar aos portugueses de que lado Vossa Magestade estava, mas o
retrato acaba sendo escondido por Mariana de Lancastre depois de ser
envenenada por frei Francisco. (Wikipédia, a enciclopédia livre. http://migre.me/9yah3)
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TRECHO: "Já entramos no Sertão das Minas? , perguntou Mariana, ao atingirem o sopé de uma montanha. Sim, disse Valentim, abaixando-se e recolhendo um punhado de terra vermelha. Aqui começa o Embaú. Embaú quer dizer garganta, vale. Estais vendo aqueles morros? Valentim apontou uma massa verdejante de matas. São a Mantiqueira , ele disse. Muros altos, para que nas Minas não cheguem os fracos"(Fonte: Miranda, Ana, 1951- O retrato do rei / Ana Miranda. — São Paulo : Companhia das Letras, 1991. pág. 109/117 (http://migre.me/9uN79)
b) A Muralha.

Fonte: Biblioteca Escola Viva http://migre.me/9yaVh
b) A Muralha.

Fonte: Biblioteca Escola Viva http://migre.me/9yaVh
PASSEANDO NAS ESTRADAS REAIS [1] (Transcrição)
Começamos hoje uma série sobre os primeiros caminhos para o interior do Brasil. O grande desafio era vencer os enormes paredões de rocha das serras do Mar e da Mantiqueira, aventura que inspirou o romance histórico "A Muralha", de Dinah Silveira de Queiroz.
O Brasil, antes desses caminhos, não existia como unidade geopolítica e administrativa. Havia apenas algumas feitorias no litoral explorando açúcar e outros esparsos núcleos urbanos na Bahia, Pernambuco e São Paulo. Era preciso buscar no interior a riqueza que o litoral não oferecia - ouro e diamantes. O esboço acima mostra os principais caminhos utilizados desde a descoberta do Brasil por índios, escravos, colonizadores e até por nós, já que alguns percursos se transformaram em leitos ferroviários ou rodovias como a BR-040, Via Dutra, Via Anchieta, etc. Veja o resumo do que vamos apresentar: (Fonte: http://migre.me/9yaHg)
O Brasil, antes desses caminhos, não existia como unidade geopolítica e administrativa. Havia apenas algumas feitorias no litoral explorando açúcar e outros esparsos núcleos urbanos na Bahia, Pernambuco e São Paulo. Era preciso buscar no interior a riqueza que o litoral não oferecia - ouro e diamantes. O esboço acima mostra os principais caminhos utilizados desde a descoberta do Brasil por índios, escravos, colonizadores e até por nós, já que alguns percursos se transformaram em leitos ferroviários ou rodovias como a BR-040, Via Dutra, Via Anchieta, etc. Veja o resumo do que vamos apresentar: (Fonte: http://migre.me/9yaHg)