sexta-feira, 21 de junho de 2013

ENTRE A PALAVRA E O CHÃO: MEMÓRIA TOPONÍMICA DA ESTRADA REAL (Transcrição)

RESUMO
Em virtude de ocupar um determinado espaço físico e precisar se dispor geograficamente no meio ambiente, o homem tem a necessidade de nomear o ambiente físico-social que o cerca, sendo esta uma condição sine qua non para a garantia de sua própria sobrevivência. Por meio da Toponímia, ramo da Onomástica que tem por objeto de estudo o exame da origem e do significado dos nomes dos lugares, pode-se analisar a estreita relação que se estabelece entre o homem e os topos que designam o espaço que o circunscreve. Este trabalho centra-se no estudo dos topônimos da Estrada Real tendo por base os relatos dos Viajantes Naturalistas dos séculos XVIII e XIX que passaram por estes caminhos.
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Ficha 5
Topônimo: GUARATINGUETÁ/SPHistórico: Vila de GuaratinguetáEtimologia: origem indígena, em tupi, Guaratinguetá significa “terra das garças brancas” (guará= garça, tinga= branca e eta = muito).
Classificação Taxeonômica: ZOOTOPÔNIMO
Localização na Estrada Real: Caminho Velho
Historiografia: inicialmente povoada pelos índios, depois de 1628, a região passou a pertencer a Jacques Félix e sua família. A cidade se desenvolveu em torno da capela de Santo Antônio. Em 1651 foi elevada a vila pelo Capitão Domingos Luiz Leme.
Por sua localização tornou-se ponto de passagem para Minas Gerais e para as vilas de Taubaté e São Paulo, além de ser ponto de partida para Parati. Durante as primeiras décadas do século XVIII, a cidade teve participação ativa no ciclo do ouro de Minas Gerais.
Relatos dos Viajantes: O caminho de Guaratinguetá até aqui é verdadeiramente magnífico e a região tão plana que se viajaria, sem dificuldade, numa berlinda. Em parte alguma surgem matas virgens; é mesmo difícil determinar, por toda a parte, se a vegetação é o resultado do trabalho do homem ou se em algum lugar foi sempre tal qual se apresenta hoje. Muitas vezes os arbustos e árvores ficam esparsos entre gramados, como nas capoeiras frequentemente pastadas por animais, algumas vezes se
avizinham mais uns dos outros. SAINT-HILAIRE. Segunda Viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais-1822 (1974, p. 105). (Fonte: http://migre.me/f7YXh)


GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

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