sábado, 14 de setembro de 2013

Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas (Transcrição)


Cito, do site da Brasiliana:
Artigo de Pedro Puntoni.
Cultura e opulência do Brasil é um livro extraordinário. E muito raro. Impresso em Lisboa no ano de 1711, foi considerado indesejado pela Coroa portuguesa que mandou recolher e destruir todos os exemplares. Felizmente, sobraram alguns poucos. Sete para ser mais exato. Um dos quais a Universidade de São Paulo tem o privilégio de possuir na Faculdade de Direito – a mais antiga biblioteca pública da cidade de São Paulo, formada a partir da coleção do Convento de São Francisco.
Escrito por um certo André João Antonil, dormitou cem anos antes de ser descoberto e reeditado. Os motivos da interdição do livro são controversos. A Coroa falava em manter segredo sobre as riquezas do Brasil, para protegê-las dos interesses estrangeiros. A melhor opinião, pelo menos a mais interessante, ainda é a de Capistrano de Abreu, que nos seus Capítulos de História Colonial, explica que “a verdade é outra: o livro ensinava o segredo do Brasil aos brasileiros, mostrando toda a sua possança, justificando todas as suas pretensões, esclarecendo toda a sua grandeza”. Com efeito, naqueles anos iniciais do século XVIII – com a economia açucareira ainda em profunda crise, o ouro abundante, mas incerto – os portugueses, moradores do Brasil, de colonizadores se sentiam cada vez mais colonizados. Nada mais perigoso.

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...