sábado, 6 de setembro de 2014

Caminho Geral do Sertão, Caminho dos Paulistas ou Caminho de São Paulo

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ETRADA REAL DO SERTÃO - A partir do Alto da Serra,  o caminho percorrido era pelo território de Marmelópolis, (espaço originalmente designado como Soledade de Itajubá), em demanda do Sabaráçu.  

Observação: A localidade denominada como Alto da Serra, corresponde ao ponto de travessia da Serra da Mantiqueira (Serra de Jaguamimbaba) espaço colonial de Piqute-SP.
MAPAS DE SANTOS Carta corográfica - Capitania de S. Paulo, 1766



Apresentando o Estado Político da Capitania de São Paulo em 1766, foi elaborada esta carta, com particular atenção aos limites com Minas Gerais.Clique nas imagens para reduzi-las:
Fonte: 
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O chamado Caminho Geral do Sertão, Caminho dos Paulistas ou Caminho de São Paulo, era a mais antiga via de acesso ao sertão das Minas Gerais, à época do Brasil Colônia, através da qual haviam passado as inúmeras bandeiras até os afluentes superiores do rio São Francisco. O Caminho de São Paulo foi objeto de muitos relatos, entre eles o Itinerário de Glimmer e o Roteiro do Padre Faria, que o denomina como Estrada Real do Sertão.
Originado numa antiga trilha indígena, percorrida pelos índios Guaianases, era primitivamente conhecida como Trilha dos Guaianases.
O trajeto iniciava-se na altura da atual Jundiaí, passava por São Paulo de Piratininga e alcançava as margens do rio Paraíba do Sul, onde, em função do garimpo, se constituíram diversos arraiais - Mogi das Cruzes (que posteriormente declinaria em favor de Guarulhos, gerando uma variante do percurso), Jacareí, Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá, que até ao século XVIII se constituiu o maior entrocamento viário da região Centro-Sul da Colônia. Deste ponto, o caminho se bifurcava: inflectindo para o Norte, para a serra da Mantiqueira, atravessando-a pela Garganta do Embaú, prosseguindo até atingir a região do rio das Velhas.
Estes dois percursos formavam o chamado Caminho Velho das Minas, ligando o Rio de Janeiro a Paraty, Paraty a Guaratinguetá, e Guaratinguetá a Vila Rica (hoje Ouro Preto).
A via afirmou-se de maneira mais ou menos espontânea com a intensificação das incursões dos paulistas. O rio Paraíba do Sul era navegável de Jacareí a Cachoeira Paulista, o que facilitou o trânsito na região. As principais mercadorias transportadas eram tropas de muares, comboios de escravos e boiadas. Além desses itens, das vilas paulistas era remetido gado bovino, toucinho, aguardente, açúcar, milho, trigo, marmelada, frutas, panos, calçados, drogas e remédios, algodão e outros. Do reino provinham sal, ferramentas (enxadas, almocafres, etc.), armas, azeite, vinagre, vinho e aguardente. A cidade de Lorena, por exemplo, nasceu em função da travessia do rio, pelo porto fluvial de Guaypacaré.
Com a abertura do Caminho Novo, por Magé e Petrópolis, na Capitania do Rio de Janeiro, a ligação entre Guaratinguetá e o Caminho Velho, para Minas Gerais, ficou obsoleta. Entretanto, em Santa Anna e em Conceição (Guarulhos), ainda era praticado um caminho por São Pedro, Sapucaí e a Serra de Mogi-Açu, percurso mais curto para os paulistas atingiram as Minas Gerais e as trilhas para Goiás e Mato Grosso.
Em 1717, o Governador da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, D. Pedro de Almeida, o Conde de Assumar, viajou por roteiro semelhante, do Rio de Janeiro a São Paulo, passando daí às Minas.
Em meados do século XVIII, com a abertura de caminhos terrestres diretamente para o Rio de Janeiro, o Caminho de São Paulo passou a ter variantes, como:
À época do Primeiro Reinado, o percurso iniciava-se em São Paulo, prosseguindo por Santa Anna (atual bairro de Santana), Conceição (Guarulhos), Escada (Guararema), Jacarahi (Jacareí), S. José (São José dos Campos), Tubate (Taubaté), Pindaminhaguba (Pindamonhangaba), Guratinguito (Guaratinguetá), Piedº (Lorena) e Guarda do Coutinho (Porto Seco).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.  http://migre.me/luF0a
Nota: A Cartografia Histórica em definitivo possibilita afirmar que Lorena, nasceu em função da travessia do rio Paraiba, pelo porto fluvial de Guaypacaré, quando então seguia-se em direção do Registro (Piquete). A partir do Bairro do Itabaquara o caminho bifurcava possibilitando seguir em direção a Vila de Conceição do  Embaú (Cruzeiro-SP) em direção a Garganta do mesmo nome,  ou Alto da Serra, Meia Lua, Garganta do Sapucai, desfiladeiro de Itajubá, Caminho dos Paulistas, Caminho Geral do Sertão, Estrada Real do Sertão.


GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...