Ainda da costa da Guiné viria uma das primeiras vozes femininas da escravidão. A mística Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz (1719-1778), forçada à prostituição, escreveria a Sagrada Teologia do Amor de Deus da Luz Brilhante das Almas Peregrinas no qual em 250 páginas relataria suas experiências religiosas. Ajuntou uma fileira de admiradores em Minas e no Rio. Alarmados por essas ideias de uma santa popular (e letrada), o clero a enviou ao tribunal do Santo Ofício em Lisboa, quando ela desaparece da história. De seu livro, restaram poucas notas. Sua vida é conhecida através de cartas e de documentos do processo em Lisboa, analisados por Luiz Mott em Rosa Egipcíaca. Uma santa africana no Brasil(Bertrand Brasil, 1993). Fonte: http://migre.me/vevrk
Piquete-SP, Lugar de Memória: "Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil elaborado pelo Comitê Científico Internacional do Projeto da UNESCO “Rota do Escravo: Resistência, Herança e Liberdade”. Relativamente ao Núcleo Embrião de Piquete-SP, foram contemplados; "Caminho do Ouro", "Jongo" e "Irmandades", estes dois últimos, na condição de patrimônio imaterial.