quarta-feira, 28 de março de 2012

Centro de Tecnologia Mineral Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação de Apoio Tecnológico a Micro e Pequena Empresa - CATE

ESTRADA REAL: VETOR DE FERTILIZAÇÃO DE CONHECIMENTO E APRENDIZADO PARA A EXPLORAÇÃO MINERAL
3. Estrada Real: Contexto Histórico
Os atuais 1.400 km da Estrada Real compreendem os denominados Caminhos Velho e Caminho Novo. O primeiro, se constitui numa típica rota de penetração que, partindo do porto de Paraty, localizado a cerca de 180 km da cidade do Rio de Janeiro, passava por Cunha, ainda no Estado do Rio de Janeiro, em seguida por Guaratinguetá e Lorena, no Estado de São Paulo, para então penetrar no Estado de Minas Gerais seguindo pelas localidades de Marmelópolis, Caxambu, Cruzília, Carrancas, Nazareno, São João del-Rei, Tiradentes, Lagoa Dourada, Congonhas do Campo, Miguel Burnier, Engenheiro Correa, Santo Antonio do Leite, Cachoeira do Campo e Ouro Preto (vide o mapa a seguir apresentado).
Em fins do século XVII, com o suporte desta rota de penetração, são efetuadas as primeiras descobertas de ouro nas localidades onde veio a surgir a exuberante Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto. A produção crescente do novo centro minerador logo veio a determinar a necessidade de se construir uma nova rota que propiciasse a sua mais fácil, rápida e segura ligação, ao litoral e, por este meio, a Portugal.
Esta missão coube a Garcia Rodrigues Paes, o qual, por determinação da Coroa Portuguesa, se incumbiu da construção do Caminho Novo (ou Estrada da Corte), ligando a região mineradora de Vila Rica ao Rio de Janeiro. De fato, em relação ao Caminho Velho, através da qual a viagem demandava cerca de dois meses, o Caminho Novo passou a permitir o percurso entre os dois centros em 25 dias (a pé), ou 15 dias (a cavalo), propiciando, obviamente, uma notável redução dos custos do transporte. Além de ter se constituído uma rota de saída, de Vila Rica a Rio de Janeiro, o Caminho Novo foi também uma rota de penetração, avançando no sentido norte, para ligar Vila Rica a Vila do Príncipe (atual Serro) e ao Arraial do Tijuco (atual Diamantina).
No seu trajeto de Ouro Preto ao Rio de Janeiro, o Caminho Novo passava por Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Carandaí, Ressaquinha, Alfredo de Vasconcelos, Barbacena, Antonio Carlos, Santos Dumont, Ewbank da Câmara, Juiz de Fora, Matias Barbosa, Simão Pereira. Paraibuna, Paraíba do Sul, Inconfidência, Secretário, Três Rios, Petrópolis e Magé. Por outro lado, de Ouro Preto para Diamantina, o Caminho Novo seguia por Mariana, Camargos, Bento Rodrigues, Santa Rita Durão, Santa Bárbara, Barão de Cocais, Itambé do Mato Dentro, Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas, Serro, Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras. A análise do contexto histórico evidencia, que – apesar do declínio do Ciclo do Ouro do século XVIII, no qual se afirmou - a Estrada Real manteve o seu notável papel como rota de penetração e de desenvolvimento regional com marcantes efeitos para a Região de Influência da Estrada Real (RIER) e para o país, seja em termos de correspondentes formações político-culturais e científico-tecnológicas ou de suas contribuições para a ocupação e o ordenamento do território e para o desenvolvimento regional.
Fonte: http://migre.me/8swji
Rota: Alta da Serrra, Garganta do Sapucaí, Marmelópolis......

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...