quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Memória toponímica da Estrada Real e os escritos dos viajantes naturalistas dos séculos XVIII e XIX - Temos Cachoeira Paulista, cuja memória de toponímia africana é o Bairro do Quilombo, que assim como o Núcleo Embrião de Piquete. A referida paragem quilombola, estava no mesmo contexto das Roças de Bento Rodrigues, pelos três dias de jornada, do Porto Guaipacaré até a Garganta do Embaú. Todavia, indubitavelmente, como legitimo espaço de resistência no que se chamou o Sertão Bravio, antecedido até mesmo pela sesmaria oficialmente concedida a Bento Rodrigues em 1707, para formação de roças. Assim como identificamos marcantemente em Minas, os Quilombos sempre estiveram espalhados pelo longo caminho.

"No que concerne à memória de toponímia africana, conforme Dick (1990, p. 152), o número de designativos africanos deixou um legado pequeno ao português brasileiro, "cerca de trezentos termos mais ou menos, numa desproporção clara com o total de negros imigrados". Isto pode ser explicado por razões históricas: o negro veio para o Brasil na condição de trabalhador subjugado e escravizado, por isso sua cultura e sua língua foram inferiorizadas. Verificamos que há uma baixa incidência de topônimos que têm base em línguas africanas nos nomes de municípios e distritos da Estrada Real. Citamos apenas dois: Monjolos e Caxambu".
Fonte: Primeiro Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica  http://migre.me/50wNx


GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...