terça-feira, 16 de agosto de 2011

Estrada Real pode virar patrimônio cultural da humanidade Minas Gerais • Notícias • 9 de julho de 2009 por Silvana Losekann




A Estrada Real se une a Paraty (RJ) para concorrer ao título de patrimônio cultural da humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) espera entregar ao órgão internacional, nos próximos dois anos, o dossiê da candidatura. No documento, deverá constar a justificativa do valor excepcional do bem e as estratégias de preservação. A decisão foi tomada depois da reunião do Comitê do Patrimônio Mundial, órgão que delibera sobre o reconhecimento dos bens, na Espanha, no mês passado.
Na quarta-feira, o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, representante do Brasil no comitê, esteve em Ouro Preto, na Região Central do estado, para a inauguração das intervenções de qualificação urbanística da Praça Tiradentes e de um terminal de ônibus no Centro da cidade. Almeida está confiante no reconhecimento da Estrada Real. “Os assessores da Unesco avaliaram que, na perspectiva de itinerário cultural, o município de Paraty deveria apresentar algo mais amplo. Por isso, a proposta para o município agora se divide em duas: uma da cidade de sítio misto, ou seja, um local que reúne arquitetura e sítio urbano e ambiental e outra da Estrada Real”, afirma Almeida. O país é um dos 21 signatários no comitê e tem uma lista de indicações há 12 anos. A relação está sendo revista e deverá ser apresentada em fevereiro do ano que vem. Como Paraty já integra a lista, a Estrada Real não precisará passar por uma pré-seleção para viabilizar a candidatura.
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Nota:  Por que Piquete-SP não pode ser tratado tão somente como área de influência do Circuito Religioso Estrada Real, nem tão pouco como área de simples abrangência uma vez que se trata de EIXO PRINCIPAL? A noticia relacionada a união de Paraty-RJ e Estrada Real, entre outras reflexão, informa que,  será concretizado um trabalho que está sendo feito em Minas, Rio de São Paulo. Por outra lado fala-se em unicidade nas atividades.  Resta certo ainda que essa unicidade não deve destoar da perspectiva trazidas pelos  assessores da Unesco no sentido que, em se tratando de itinerário cultural Paraty  deveria apresentar algo mais amplo (grifo meu).  Então vejamos, as pesquisas realizada em Paraty em especial pelo “Sítio Histórico e Ecológico Caminho do Ouro”, no que tange a roteiros e cartografia, traz mapa deixando incontrastável que o Registro de Piquete,  se constitui  no eixo principal do Caminho Velho. Ao mesmo tempo, a obra intitulada “O Caminho do Ouro em Paraty”  da lavra de  Marcos Ribas, respaldado em pesquisa histórica e arqueológica também traz documento cartográfico dando conta da existência do Registro do Piquete no itinerário cultural em questão (grifos meu). Em São Paulo  pesquisadora  da USP, a profa. André Mansuy Diniz Silva, com sua tese de Doutorado na Sorbone na França na década de 60,  nos leva a Obra de André João Antonil, em cujo roteiro temos; “as cinco serras muito altas que parecem os primeiros muros que o ouro tem no caminho para que não cheguem lá os mineiros”, somado a nota no sentido que “Para chegar às primeiras encostas, depois de Guaratinguetá, subia-se o curso de um dos afluentes do Paraíba (talvez o ribeiro da Limeira), antes de seguir o vale do Embaú...”, haveremos de considerar que a “Bica do Ouro” no campus da USP em Lorena-SP, corresponde o marco inicial do caminho em direção às referidas serras altas.  Como se não bastasse o respeitável Instituto Estrada Real, em fevereiro de 2011,  em verdadeiro ato de correção de roteiro, manifesta o reconhecimento de Piquete. Em conclusão é possível que um projeto que se propõe valer-se do itinerário cultural, caminho velho,  não obstante ao ampla documentação simplesmente excluir Piquete, como se fosse uma rota secundaria, ou seja de simples influência ? É possível acreditar que  as informações que virão a  integrar o dossiê a ser enviado a UNESCO,  não trarão nenhum dos mapas produzidos pelas pesquisas dos Paratienses,  pesquisas produzidas por Universidades compromissadas com a verdade histórica ?

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...