“Da minha aldeia vejo o quanto se pode ver
do universo Por isso a minha aldeia é tão grande
como outra terra qualquer” (Fernando Pessoa)
Tenham por certo que, venho lutando, com todas as minhas forças por estar convencido de que nossa aldeia “é tão grande como outra terra qualquer” Passamos a vida toda submetidos a uma verdadeira inanição no que diz respeito a apropriação de nossa verdadeira História e memória. Em um momento de extrema indignação, somada a angustia da busca, valendo-me da intuição e na sempre fé no Arcanjo Miguel, Comecei a montar fundamentado em documentos Históricos, algumas partes do Elo pedido. Hoje respaldado em pesquisas responsáveis, posso afirmar que nossa Aldeia se constitui em um espaço de indiscutível valor Histórico, no que diz respeito a formação sócio cultural Brasileira. Entretanto, aqueles que sempre detiveram o aparente compromisso com a verdade Histórica, relegaram a nós um verdadeiro ostracismo em se tratando de pesquisas Históricas. Para não empolgar em delongas, quero dizer que, sempre vitimados pela inanição Histórica imposta pela academia, vivemos como os conhecidos “homens gabirus”. Quando então fizeram nos fazer crer que devêssemos bater palmas para Duque de Caxias, versão já afastada em definitivo. Sobrevive ainda a versão tosca e destituída de fundamento, de atribuição da origem de Piquete a um suposto Sr. Capitão Lazaro Fernandes entre 1742 e 1745, em decorrência da abertura de um caminho em direção as Minas de Itajubá. O absurdo é tão grande que, tal hipótese somente sobreviveria se o tal Lazaro Fernandes houvesse chegado na America Portuguesa antes de Cabral, que por sua vez não chegou antes dos índios, em especial os Guainazes, cujas trilhas por esse usadas foram de fundamental importância às expedições e Bandeiras que seguiam em direção ao Sertão. Os recursos que destinados a minhas pesquisas saem do meu bolso, somadas as tantas horas passadas em sebos e na internet etc. O que tenho produzido não se constitui de um rigor de metodologia cientifica. Tem mais haver com a necessidade de gritar aos quatro cantos que já engolimos muito sapo, mas que jacaré não passa. Quero reconstruir essa História junto com aqueles que também têm amor pela nossa Aldeia. Não serei mais um pretendendo ser o dono da História. Meus textos não tem um rigor de revisão, mas que com ajuda de amigos poderei chegar o mais próximo possível de uma correção que alcance o resultado desejado. Continuo entre São Paulo e Minas, fato esse que me inspira de forma indelével por estar novamente no Sertão da Mantiqueira. Valeu!!!