terça-feira, 2 de agosto de 2011

A força de uma tradição no caminho velho, caminho do ouro, no Sertão da Mantiqueira – os sertanistas percorriam caminhos indígenas e no sertões famintos por uma questão de sobrevivência a iguaria iça entrou para dieta costumeira dos paulistas, quanto então se constituía o Núcleo Embrião de Piquete na “Vereda das Brumas das Terras Ermas” nas palavras de Rocha Pombo.




 ("... A içá torrada venceu todas as resistências,urbanizando-se mesmo, quase tão completamente como a mandioca, o feijão, o milho e a pimenta da terra. Pretendeu-se que os jesuítas, no intuito de livrarem as lavouras da praga das saúvas, tivessem contribuido para disseminar entre os paulistas o gosto por essa iguaria. Nada há de inacreditável em tal suposição,uma vez que já os primeiros escritos de missionários inacianos em terra brasileira, mencionam a içá como prato saboroso e saudável. Nos meses de setembro e outubro, em que saem aos bandos essas formigas aladas, buscava-as com sofreguidão, nos seus quintais, a gente de São Paulo, e ainda em pleno século XIX, com grande escândalo, para os estudantes forasteiros eram apregoadas elas no centro da cidade pelas pretas de quitanda, ao lado das comidas tradicionais: biscoito de polvilho, pés-de-moleque, furrundum de cidra, cuscuz de baqre ou camarão, pinhão quente, batata assada ao forno, cará cozido...") Sérgio Buarque de Holanda - "Caminhos e Fronteiras"

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...