O magistrado Caetano da Costa Matoso quando de sua viagem em
1749, em artigo da Professora, Laura de
Mello e Souza, ficou espantado como potentado dos Garcias Rodrigues a caminho
das Minas Gerais trazendo diversas observações:
........................................
........................................
“Costa Matoso
percebeu com acuidade que o Caminho promovia e reforçava a condição social. Ao
longo dele vicejou um grupo de potentados, que como tantos outros desempenhou o
papel ambíguo próprio a tais homens na América Portuguesa: a descendência de
Garcia Rodrigues Pais”
..................................................
..................................................
“Garcia Rodrigues
parece ter sido potentado característico dos primeiros tempos das Minas:
orgulhoso, proclamando-se independente mas, ao mesmo tempo, useiro de cortejar
o poder”.
..................................................
"deu a el-rei a
passagem destes dois rios [Paraíba e Paraibuna], que no princípio mandava fazer
pelos seus escravos sem emolumento e ofereceu a el-rei, dizendo que podia fazer
nela um bom rendimento." O colono plebeu que concede favores ao rei imita
a ética própria à nobreza européia, assim incorporada em meio rústico e de
sedimentação social ainda em curso”
..................................................
“Ao longo do Caminho,
ainda tinham terras outros parentes de Garcia Rodrigues: o sogro, Alcaide-Mor
do Rio de Janeiro, e que emprestara o nome a uma das roças onde paravam os
viajantes; o cunhado :Manuel de Sá, casado com uma de suas irmãs; o
juiz-de-fora do Rio, Luís Fortes, que vinha a ser irmão de Manuel de Sá; um
membro da família do juiz-de-fora. Esta constelação é um exemplo das redes de
famílias extensas típicas dos tempos antigos, e que, no caso, tinha por coluna
dorsal o Caminho Novo das Minas.”
.......................................
Manifesto do Exército de um homem Só, patrono , São Miguel Arcanjo, defensor da fé: Existe dúvida de que os poderes exercidos pelos Garcias no caminho Novo, não se deu na região do Guaipacaré, enquanto permaneceram neste caminho? Entendo até justificável o ressentimento dos Paulistas, resultante do fato de haver Garcia Rodrigues, assumido a construção do Caminho Novo, praticamente abandonando o Caminho Velho, implicando essa atitude em sérias complicações a economia Paulista. Uma vez que a demanda por produtos objetivando ao abastecimento das minas era uma verdadeira mina de ouro. Restando certo que, a salvação da economia Paulista, anos depois, de forma absoluta, deveu-se ao comércio de muares do cone Sul para Minas. Constituido-se o Núcleo Embrião de Piquete em verdadeira capital do troperismo, no caminho dos Garcias, com seus piquetes, potreiros e mangueiros. Assim temos comprovadamente que, antes do recebimento oficial da sesmaria na região do Guaipacaré, em 1707, Garcia Rodrigues já se encontrava na região há, por aproximadamente 12 anos. Borba Gato genro de Fernão Dias Paes viveu durante 20 anos na região de Guaratinguetá, sendo certo ainda que, esteve na Bandeira com destino ao Sabaraçu em 1674. A Historiografia relativamente à origem de Itajubá, atribui a Borba Gato a descobertas das Minas que veio a dar origem à localidade. Diante da dúvida aparece como descobridor dessas minas, Miguel Garcia Velho em 1703. No Roteiro do caminho da vila de São Paulo para as Minas Gerais e para o rio das Velhas, do roteiro de Andre João Antonil, após o rio das Mortes, aparece uma referência “às plantas de Garcia Rodrigues”, ou seja, uma outra roça de Bento Rodrigues no caminho, além das localizadas na região do Guaipacaré. A permanência dos Garcias na região não está relacionada com a logística de plantio de roças e estrutura, por longo tempo, objetivado o sucesso da viagem, em um primeiro momento e o propósito de lucro na seqüência? Em definitivo, gozando de poder absoluto os Garcias, quem iria impedir a poderosa família de circular pelos caminhos da minas de Itajubá e pelas veredas das brumas das terras ermas, pelas cinco serras altas, com destino a garganta do Embaú ou Gartanta do Sapucaí, via Alto da Serra, Caminho Geral do Sertao, original caminho do ouro, obtendo altos lucros com suas roças, pousos e vendas, enquanto do interesse próprio e de el-rei?
Manifesto do Exército de um homem Só, patrono , São Miguel Arcanjo, defensor da fé: Existe dúvida de que os poderes exercidos pelos Garcias no caminho Novo, não se deu na região do Guaipacaré, enquanto permaneceram neste caminho? Entendo até justificável o ressentimento dos Paulistas, resultante do fato de haver Garcia Rodrigues, assumido a construção do Caminho Novo, praticamente abandonando o Caminho Velho, implicando essa atitude em sérias complicações a economia Paulista. Uma vez que a demanda por produtos objetivando ao abastecimento das minas era uma verdadeira mina de ouro. Restando certo que, a salvação da economia Paulista, anos depois, de forma absoluta, deveu-se ao comércio de muares do cone Sul para Minas. Constituido-se o Núcleo Embrião de Piquete em verdadeira capital do troperismo, no caminho dos Garcias, com seus piquetes, potreiros e mangueiros. Assim temos comprovadamente que, antes do recebimento oficial da sesmaria na região do Guaipacaré, em 1707, Garcia Rodrigues já se encontrava na região há, por aproximadamente 12 anos. Borba Gato genro de Fernão Dias Paes viveu durante 20 anos na região de Guaratinguetá, sendo certo ainda que, esteve na Bandeira com destino ao Sabaraçu em 1674. A Historiografia relativamente à origem de Itajubá, atribui a Borba Gato a descobertas das Minas que veio a dar origem à localidade. Diante da dúvida aparece como descobridor dessas minas, Miguel Garcia Velho em 1703. No Roteiro do caminho da vila de São Paulo para as Minas Gerais e para o rio das Velhas, do roteiro de Andre João Antonil, após o rio das Mortes, aparece uma referência “às plantas de Garcia Rodrigues”, ou seja, uma outra roça de Bento Rodrigues no caminho, além das localizadas na região do Guaipacaré. A permanência dos Garcias na região não está relacionada com a logística de plantio de roças e estrutura, por longo tempo, objetivado o sucesso da viagem, em um primeiro momento e o propósito de lucro na seqüência? Em definitivo, gozando de poder absoluto os Garcias, quem iria impedir a poderosa família de circular pelos caminhos da minas de Itajubá e pelas veredas das brumas das terras ermas, pelas cinco serras altas, com destino a garganta do Embaú ou Gartanta do Sapucaí, via Alto da Serra, Caminho Geral do Sertao, original caminho do ouro, obtendo altos lucros com suas roças, pousos e vendas, enquanto do interesse próprio e de el-rei?
