Nos primórdios da civilização, o próprio homem conduzia seu rebanho
nos campos naturais, sendo depois auxiliado por cães. O conceito da
cerca surgiu a partir da existência natural de barreiras físicas como
valas, rios, córregos e marcos de pedra. Com o crescimento populacional e
aumento dos rebanhos, houve a necessidade de limitar o espaço por meio
da demarcação e apropriação de terras e sua divisão em áreas de cultura e
pastagens. Passou-se então, a utilizar de forma mais intensiva, os
recursos naturais existentes para a construção de cercas de pedra,
aléias de vegetação tombada (coivaras), cercas vivas, cercas de madeira
que, posteriormente, com o advento do fio metálico produzido em larga
escala, difundiu esta prática por todo o mundo.
As cercas passaram a ser importantes, não só na delimitação de
fronteiras, mas também, na divisão de piquetes como alternativa para
manejar a pastagem e, consequentemente, aumentar a produtividade animal.
A expansão das áreas de pastagens e fronteiras agrícolas contribuiu
para o aumento da exploração indiscriminada das reservas florestais para
a extração de madeiras e a conseqüente degradação ambiental.
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