Ouro e café, tropas e tropeiros, cavaleiros e viajantes, ranchos e 
  entrepostos dinamizaram a história dos poucos caminhos e dos muitos 
  descaminhos que ligavam as Minas do Ouro ao Vale do Paraíba e ao porto 
  de Paraty, durante os séculos dezoito e dezenove.
  Como passagem obrigatória das centenas de tropas de muares que trilhavam 
  esses “difíceis e aspérrimos caminhos”, a Vila de Santo Antônio de 
  Guaratinguetá a todos ia abrigando em seus ranchos e entrepostos de 
  beira de estrada, tantas vezes registrados por viajantes da época, em 
  diários, livros e desenhos. 
  
O trânsito de tropas era incessante e intenso. No ano de 1717 foi assinalada a passagem pela Vila de Guaratinguetá de mais de oitocentos animais de mercadores. No ano de 1751 aí foram registrados mil e trezentos cavaleiros.
Essa movimentação de tropas e de cavaleiros se fazia com grandes dificuldades por toda a extensa e perigosa rota. As duas serras a serem vencidas ofereciam muitos riscos, com despenhadeiros, passagens estreitas e pedregosas. Nas chuvas, era a lama, e nas várzeas eram as travessias dos rios e ribeirões a atormentarem os viajantes. Tanto eram os perigos que, entre Guaratinguetá e Cunha, ainda hoje se percorre a Serra que ganhou o nome de Quebra-Cangalha.
Foram os tropeiros, os cavaleiros, os viandantes, os ranchos e os pousos que transformaram a velha e estreita Trilha dos Índios Guaianá em Caminho do Mar, em Caminho do Ouro, em Estrada Real, hoje em um atraente roteiro de turismo de cultura, de aventura e de lazer.
Thereza e Tom Maia
www.therezaetommaia.com.br
www.casadefreigalvao.com.br
Guaratinguetá, junho de 2009.
 
  O trânsito de tropas era incessante e intenso. No ano de 1717 foi assinalada a passagem pela Vila de Guaratinguetá de mais de oitocentos animais de mercadores. No ano de 1751 aí foram registrados mil e trezentos cavaleiros.
Essa movimentação de tropas e de cavaleiros se fazia com grandes dificuldades por toda a extensa e perigosa rota. As duas serras a serem vencidas ofereciam muitos riscos, com despenhadeiros, passagens estreitas e pedregosas. Nas chuvas, era a lama, e nas várzeas eram as travessias dos rios e ribeirões a atormentarem os viajantes. Tanto eram os perigos que, entre Guaratinguetá e Cunha, ainda hoje se percorre a Serra que ganhou o nome de Quebra-Cangalha.
Foram os tropeiros, os cavaleiros, os viandantes, os ranchos e os pousos que transformaram a velha e estreita Trilha dos Índios Guaianá em Caminho do Mar, em Caminho do Ouro, em Estrada Real, hoje em um atraente roteiro de turismo de cultura, de aventura e de lazer.
Thereza e Tom Maia
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Guaratinguetá, junho de 2009.
                                                                                                                 
  Aquarela de J.B. Debret - Guaratinguetá, 1827.
Fonte: http://migre.me/5P9od
NOTA: "OS DIFÍCEIS E ASPÉRRIMOS CAMINHOS", BEM COMO, "A EXTENSA E PERIGOSA ROTA" E A APLICAÇÃO DO ELEMENTAR DE PRINCIPIO E CONCEITO DE ECONOMIA, DANDO ORIGEM A UMA TOPONÍMIA DIRETAMENTE RELACIONADA À LOGÍSTICA DA ATIVIDADE TROPEIRA: PASSAGEM PEDREGOSA + APLICAÇÃO EFICIENTE DE RECURSOS DISPONÍVEL = PIQUETE = CERCA DE PEDRA = CURRAL DE PEDRA = MANGUEIRO = POTREIRO ETC. MARCAS INDELÉVEIS E INCONTRASTÁVEIS.
NOTA: "OS DIFÍCEIS E ASPÉRRIMOS CAMINHOS", BEM COMO, "A EXTENSA E PERIGOSA ROTA" E A APLICAÇÃO DO ELEMENTAR DE PRINCIPIO E CONCEITO DE ECONOMIA, DANDO ORIGEM A UMA TOPONÍMIA DIRETAMENTE RELACIONADA À LOGÍSTICA DA ATIVIDADE TROPEIRA: PASSAGEM PEDREGOSA + APLICAÇÃO EFICIENTE DE RECURSOS DISPONÍVEL = PIQUETE = CERCA DE PEDRA = CURRAL DE PEDRA = MANGUEIRO = POTREIRO ETC. MARCAS INDELÉVEIS E INCONTRASTÁVEIS.