Aqui se embarca em Canoa e se vai pousar ao pé da Serra do Cubatão; pela manhã se sobe a serra a qual hoje está, com capacidade para se chegar a sua altura, exceto em dois ou três passos, aonde é preciso apearem-se os caminhantes se senão querem ver em perigo; porque para qualquer parte que caírem, acharão precipício inevitável.
Em pouco mais de três horas, se vence a eminência daquela Serra; da qual se vê o mar, e a planície da terra, comunicada de transparentes e cristalinas águas de infinitos Rios, que servem para a vista de agradáveis, e lisonjeiros objetos.
A esta serra, e sua cordilheira, deram os primeiros habitadores o nome de Paranampiacaba, que significa na língua Geral do Brasil, lugar donde se vê o mar.
E prosseguindo a jornada se vai pernoitar no Rio dos Couros; e no outro dia se entra na Cidade até o meio-dia ou uma hora em jornada ordinária. Desta cidade (São Paulo) se parte para as Minas, e se passa pelas passagens seguintes:
Nossa Senhora da Penha (fazenda dos Padres da companhia; e se passa um Rio ao sair dela)
Vila de Magy (Mogi) (passa-se um Rio ao entrar),
Vila de Sucaray (Jacareí), (passa-se antes de entrar na vila o Rio de Paraíba em canoa)
Princípio de Capão Grande
Capela
Vila de Taubaté
Vila de Pindamunhangaba
Guaratinguitá (Guaratinguetá).
A esta vila também vem dar o caminho de Paraty, que chamam o caminho Velho; e que sai de Paraty vem ao
Bananal, Sobe a inacessível Serra e se descança na
Pareçam (Aparição).
Passa-se o Rio Pirapetinga,( que toma aqui o nome de Serranias por onde passa,) e logo depois se chama Paraiba do Sul, e se pernoita no sítio que também toma o nome do rio.
Afonso Martins, passa-se aqui o Facão (hoje Cunha - RJ), que é um carreirinho que se vai pelo alto de um cume, no qual apenas passa um cavalo ou passa um homem a pé, e se acaso declina para alguma das partes se precipita. Vai-se a encruzilhada, e se entra depois na Vila de Guaratinguetá já dita e dela se parte para as Minas, passando-se em Canoa daí a breve distância o Rio Paraíba no sítio do Aipacoré e prossegue e prossegue os caminhos das Minas Sitios e roças deste caminho.
Em pouco mais de três horas, se vence a eminência daquela Serra; da qual se vê o mar, e a planície da terra, comunicada de transparentes e cristalinas águas de infinitos Rios, que servem para a vista de agradáveis, e lisonjeiros objetos.
A esta serra, e sua cordilheira, deram os primeiros habitadores o nome de Paranampiacaba, que significa na língua Geral do Brasil, lugar donde se vê o mar.
E prosseguindo a jornada se vai pernoitar no Rio dos Couros; e no outro dia se entra na Cidade até o meio-dia ou uma hora em jornada ordinária. Desta cidade (São Paulo) se parte para as Minas, e se passa pelas passagens seguintes:
Nossa Senhora da Penha (fazenda dos Padres da companhia; e se passa um Rio ao sair dela)
Vila de Magy (Mogi) (passa-se um Rio ao entrar),
Vila de Sucaray (Jacareí), (passa-se antes de entrar na vila o Rio de Paraíba em canoa)
Princípio de Capão Grande
Capela
Vila de Taubaté
Vila de Pindamunhangaba
Guaratinguitá (Guaratinguetá).
A esta vila também vem dar o caminho de Paraty, que chamam o caminho Velho; e que sai de Paraty vem ao
Bananal, Sobe a inacessível Serra e se descança na
Pareçam (Aparição).
Passa-se o Rio Pirapetinga,( que toma aqui o nome de Serranias por onde passa,) e logo depois se chama Paraiba do Sul, e se pernoita no sítio que também toma o nome do rio.
Afonso Martins, passa-se aqui o Facão (hoje Cunha - RJ), que é um carreirinho que se vai pelo alto de um cume, no qual apenas passa um cavalo ou passa um homem a pé, e se acaso declina para alguma das partes se precipita. Vai-se a encruzilhada, e se entra depois na Vila de Guaratinguetá já dita e dela se parte para as Minas, passando-se em Canoa daí a breve distância o Rio Paraíba no sítio do Aipacoré e prossegue e prossegue os caminhos das Minas Sitios e roças deste caminho.
Em Baú passa-se um rio vinte vezes e por isso se chma Passa Vinte.
Fonte: http://migre.me/68ZVF
Nota: A assertiva no sentido que, o rio Pariaiba era atravessado a breve distância, torna difinitiva e incontrastrável que, esse era o limite de navegabilidade do Rio. Piquete-SP, veredas das brumas das terras ermas. "...a certeza de se estar percorrendo o caminho certo"