Considerações sobre a expedição ao sertão de André de Leão de 1601,
em que tomou parte Guilherme Glymmer, e
que dela fez uma descrição, que encontrou abrigo na obra de P. Marcgrave – História
Botânica do Brasil. Parafraseando André Resende Guimarães, (Arqueólogo e Mestre
em História), quando de suas considerações sobre o “Caminho velho da Minas” no
III Simpósio Luso-Brasileiro de Cartografia Histórica, realizado em Ouro Preto-MG, em
2009 temos;
“.... é preciso, também, desenvolver o habito de observar o espaço real sobre o qual os mapas e cartas discorrem e de fazer referências a cartas produzidas com técnicas modernas, que tem fidelidade bem maior do que àqueles períodos históricos anteriores” (fonte:http://migre.me/74Rjg)
“.... é preciso, também, desenvolver o habito de observar o espaço real sobre o qual os mapas e cartas discorrem e de fazer referências a cartas produzidas com técnicas modernas, que tem fidelidade bem maior do que àqueles períodos históricos anteriores” (fonte:http://migre.me/74Rjg)
Nessa direção torna-se oportuno refletir sobre o trecho do percurso no que tange a catarata do rio Sorobis e mapa:
“Processo de ocupação urbana
de Guaratinguetá
Ao redor da Matriz de Santo Antônio o sítio urbano de Guaratinguetá surgiu, em 13 de junho de 1630, sobre o alongado do baixo terraço, rodeado por encostas íngremes, e separado das terras vizinhas pelo rio Paraíba e seus afluentes. A planta urbana de Guaratinguetá mostra subjugação às condições topográficas. O revelo da cidade condicionou *uma ocupação alongada e estreita, acompanhado as margens do rio Paraíba, ocupando planícies inundáveis (Figura 2).”
Ao redor da Matriz de Santo Antônio o sítio urbano de Guaratinguetá surgiu, em 13 de junho de 1630, sobre o alongado do baixo terraço, rodeado por encostas íngremes, e separado das terras vizinhas pelo rio Paraíba e seus afluentes. A planta urbana de Guaratinguetá mostra subjugação às condições topográficas. O revelo da cidade condicionou *uma ocupação alongada e estreita, acompanhado as margens do rio Paraíba, ocupando planícies inundáveis (Figura 2).”
Fonte do mapa e da transcrição:http://migre.me/74j3G
Eis a descrição do trecho contido no roteiro:
"Partindo
da cidade de S.
Paulo, na Capitania de S. Vicente, chegamos, primeiro à
povoação de S. Miguel (distante de S. Paulo cinco ou seis léguas para
o Nascente), à margem do rio Anhembi, e nesse lugar
achamos preparadas as provisões, que os selvagens tinham de carregar nos
ombros. Atravessamos, depois, aquele rio e, com uma marcha
de quatro ou cinco dias a pé, através de densas matas, seguimos
rumo de Norte, até um riacho que nasce nos montes
Guarimumis, ou Marumiminis, onde há minas de ouro. Aqui, aparelhadas
algumas
canoas de cascas de árvores, continuamos rio abaixo,
durante cinco ou seis dias, e fomos ter a um rio maior que corria da
região ocidental. Aquele primeiro riacho desliza por sobre
campos baixos e úmidos, notáveis por sua amenidade. Tendo descido
este rio maior, em dois dias, encontramos outro ainda
muito maior, que nasce no lado setentrional da Serra de Paranapiacaba
(assim como o Anhembi nasce no lado austral da mesma
Serra), e correndo, a princípio, para o Ocidente, na mesma direção dos
montes, depois, formando um cotovelo, se encaminha por
algum tempo para o Norte, e, afinal, como geralmente se crê, se lança
no Oceano entre o Cabo Frio e a Capitania de Espírito
Santo; chama Rio de Sorobis e é abundantíssimo em peixes, tanto grandes
como pequenos. Descendo também este rio, durante quinze ou
dezesseis dias, chegamos a uma catarata, onde o rio, apertado entre
montanhas alcantiladas, se despenha para o Nascente. Por
isso, abicamos neste ponto as nossas canoas e marchamos outra vez a
pé, ao longo de outro rio que desce do lado ocidental e
não se presta a navegação.
Fonte: http://migre.me/74j6n
Nota: Constituindo a região de Guaratinguetá em uma das mais estreitas do rio Paraiba, parafraseando, rodeado por encostas íngremes, relevo condicionado a uma ocupação alongada e estreita. É possivel vislumbar outra região que não seja essa, "onde o rio, apertado entre montanhas alcantiladas, se despenha para o Nascente, formadar da catarata, ponto limite de sua navegabilidade ? É possível desconsiderar que, o rio que desce da direção do por do sol (lado ocidental) não seja, o ribeiro do limeira, citado quando da descrição e análise do caminho velho, pela Professora Andrée Mansuy Diniz Silva, contido na Obra de Andre João Antonil?