DISFARCES E CAUTELAS: O GOVERNO DE LUIS DE ALBUQUERQUE DE MELLO PEREIRA E CÁCERES E O CONTRABANDO NA FRONTEIRA OESTE DA AMÉRICA PORTUGUESA (Transcrição)
1) Ao criar a capitania de Mato Grosso e estabelecer a sua capital Vila Bela na raias da fronteira, a Coroa portuguesa buscava efetivar as suas conquistas, ao mesmo tempo em que visava deter o avanço das missões jesuíticas espanholas nas suas tentativas de se estabelecer na margem direita do rio Guaporé. A proximidade com as missões espanholas preocupava a Coroa e os seus governadores, como se percebe nas instruções passadas pelo rei ou nas de um governador a outro. A instrução passada em 1749 ao governador e capitão-general Dom Antonio Rolim de Moura recomendava que ele deveria evitar as queixas e os distúrbios que pudessem ocorrer entre os súditos dos governos português e espanhol, pois a capitania era muito próxima das missões de Chiquitos, de Moxos e do governo de Santa Cruz de La Sierra. Acrescentava também, que no ano de 1743,(7) após contatos dos súditos portugueses com a missão de São Miguel, localizada na Província de Moxos, os jesuítas espanhóis fundaram uma aldeia sob invocação de Santa Rosa, na margem ocidental do rio Guaporé, com o objetivo de tomar posse da rota de navegação e de impedir o trânsito português. Segundo as instruções, Rolim de Moura, a fim de evitar que os índios da aldeia de Santa Rosa penetrassem no território luso e descobrissem as minas de ouro, deveria persuadir as pessoas a se estabelecerem com sesmarias no contorno dessa missão.(8) Contudo, no confronto ocorrido na década de 1760, os espanhóis foram expulsos aldeia de Santa Rosa e em 1761, ano do distrato de El Pardo, ela foi transformada em Fortim Nossa Senhora da Conceição. Este, no entanto, foi atingido por várias enchentes, e em 1771, teve suas dependências quase totalmente destruídas, por estar localizada em terreno baixo e alagadiço.(9) Vale ressaltar que muito próximo ao antigo Fortim de Nossa Senhora da Conceição, na confluência dos rios Guaporé e Itonamas, foi erguido em 1778 o Real Forte Príncipe da Beira. Em diferentes momentos, ambos serviram como ponto de partida e de chegada de oficiais lusos e espanhóis que transitavam de um domínio para outro, muitas vezes levando produtos contrabandeados. Isto significa dizer que os fortes edificados na capitania de Mato Grosso, serviriam tanto como ponto de defesa quanto como entreposto comercial. Por meio das viagens realizadas por oficiais dos domínios portugueses até os de Castela, a Coroa ficava informada da localização, força e intenções dos espanhóis. Além do mais, muitas informações acerca das relações diplomáticas entre Espanha e Portugal eram trocadas por esses homens que viviam na fronteira. 2) Bandeirantes
As Consequências - Os mais famosos bandeirantes nasceram no que é hoje o estado de São Paulo. Foram em parte responsáveis pela conquista do interior e extensão dos limites de fronteira do Brasil para além do limite do Tratado de Tordesilhas, acordo firmado entre Portugal e Espanha com a intenção de dividir a posse das terras do Novo Mundo. Com isso todo o Centro Oeste passou a pertencer ao Brasil, sendo criadas, em 1748, as capitanias de Goiás e de Mato Grosso, e o Brasil foi expandido, também para o sul de Laguna em Santa Catarina. No entanto, os resultados destas expedições foram desastrosos para os povos autóctones, ora reduzidos à servidão, deslocados e descaracterizados na sua identidade cultural, ora dizimados, tanto pela violência dos colonos como pelo contágio de doenças para as quais os seus organismos estavam desprovidos de defesas.
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3) História
O arraial de Santana do Sapucaí, antigo nome de Silvianópolis, surge com a exploração de jazida às margens do rio Sapucaí, em meados do século XVIII, tendo sido a expedição de D. Francisco de Souza quem desbravou a região. Como grande leva de mineradores foram atraídos para o local, o governador de São Paulo nomeou um guarda-mor para a região, seguindo-se um período de disputas de terras entre autoridades de São Paulo e de Minas Gerais. Em 1746, Francisco Lustosa toma posse do arraial de Descoberto do Sapucaí, antigo nome de Santana do Sapucaí, tendo sido criada a paróquia dois anos depois. Posteriormente, com a divisão da região de Sapucaí, Lustosa é substituído pelo capitão Veríssimo de Carvalho. Data desta época o episódio conhecido como Guerra das Canoas, quando Lustosa, às margens do rio Sapucaí, destrói as canoas daqueles considerados invasores mineiros. No ano de 1832 é criado o distrito de Santana do Sapucaí e, ao ser elevado à categoria de município, em 1911, adota a denominação de Silvianópolis em homenagem ao seu ilustre filho, Francisco Silviano Brandão, presidente de Minas Gerais, ao tempo da República Velha.
Origem wikipédia(http://migre.me/8dBmf)
Parafraseando: A criação da capitania de Mato Grosso não está relacionada a consolidação da conquista do interior e extensão dos limites de fronteira do Brasil, para além do limite do Tratado de Tordesilhas, ação realizada prioritariamente pelos paulistas e, ao mesmo tempo, com o objetivo de deter o avanço das missões jesuíticas espanhola? Quando falamos de Santana do Sapucaí, não estamos falando da expedição de André de Leão de 1601, enviada ao Sertão por Dom Francisco de Souza, dando início a desbravamento da região, resultando prioritariamente, em ponto de partida da marcha para Oeste. Ou o caminho percorrido em demanda das Minas de Goias, mais de um século depois da referida expedição, constante dos relatos de Alexandre Grymmer, a partir da desavença resultante da guerra dos Emboabas, não foi pelo mesmo caminho Geral do Sertão?
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Parafraseando: A criação da capitania de Mato Grosso não está relacionada a consolidação da conquista do interior e extensão dos limites de fronteira do Brasil, para além do limite do Tratado de Tordesilhas, ação realizada prioritariamente pelos paulistas e, ao mesmo tempo, com o objetivo de deter o avanço das missões jesuíticas espanhola? Quando falamos de Santana do Sapucaí, não estamos falando da expedição de André de Leão de 1601, enviada ao Sertão por Dom Francisco de Souza, dando início a desbravamento da região, resultando prioritariamente, em ponto de partida da marcha para Oeste. Ou o caminho percorrido em demanda das Minas de Goias, mais de um século depois da referida expedição, constante dos relatos de Alexandre Grymmer, a partir da desavença resultante da guerra dos Emboabas, não foi pelo mesmo caminho Geral do Sertão?