No ano de 1557 um jovem chamado D. Sebastião assumiu o trono de Portugal, onde reinou até 1578, ano em que acabou morrendo em combate contra os mouros no norte da África na batalha de Alcácer Quibir. D. Sebastião não deixou descendentes, o parente mais próximo que ele tinha era um tio que era cardeal; mas, ele já estava com idade avançada e acabou falecendo em 1580; também não deixou descendentes!
Aproveitando-se desta situação, o rei da Espanha, Felipe II (ver biografia de Felipe II na Wikipédia) que era neto de D. Manuel, o Venturoso, achou-se no direito de reclamar o trono de Portugal, por ser descendente da dinastia de Ávis. Com a união de Portugal e Espanha, as colônias que Portugal possuía na Ásia, na África e na América, passaram a ser controladas pelo rei da Espanha. A união entre Portugal e Espanha denominou-se União Ibérica e durou até 1640.
Com a União Ibérica a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas, que servia para separar as terras dos espanhóis e dos portugueses na América, acabou sendo extinta, pois, não tinha mais sentido a continuação de sua existência devido a união dos dois países. Com a extinção do Tratado de Tordesilhas o território brasileiro acabou se expandindo para o Oeste, no sentido das grandes minas de ouro e prata dos espanhóis na região onde hoje encontra-se a Bolívia e o Peru. Durante este periódo aconteceram diversas expedições exploratórias, tanto organizadas pela Coroa (denominadas "entradas") quanto as organizadas por caçadores de escravos paulistas (denominados "bandeiras"; esses homens eram chamados de "bandeirantes"). Este tipo de expedição durava anos e seu principal objetivo era capturar os índios para escravizá-los e encontrar pedras preciosas e metais valiosos, como ouro e prata.
Fonte: http://migre.me/8rhv5