quarta-feira, 14 de março de 2012

Entradas e bandeiras - História

Antecedentes
Tendo em vista que o processo de expansão marítima européia ocorreu sob a égide do metalismo, uma das faces do mercantilismo, a descoberta, exploração e colonização do Brasil não lhe ficaram alheias, como testemunha a Carta de Pero Vaz de Caminha, ao referir as perguntas dos descobridores aos indígenas sobre a existência de ouro e prata na terra.
O historiador Jaime Cortesão chamou a atenção para "a precocidade, em Porto Seguro, do movimento de entrada para oeste, em busca de ouro e pedras [preciosas]. Apenas São Vicente e São Paulo se tornarão, logo após a chegada do primeiro donatário, centro de uma precoce e espontânea penetração por parte dos primeiros colonos." E complementa: "Em Porto Seguro é que se vai formar a lenda da serra das esmeraldas, que levará ao descobrimento definitivo das minas e à exploração intensiva dos sertões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso." (in: Cabral e as origens do Brasil).
Em 1542 foram descobertas, pelos espanhóis, as minas do Potosí, no Alto Peru (hoje, Bolívia). Esse fato reforçou, na América Portuguesa, a crença de que também nela existia abundância de metais preciosos. O historiador Capistrano de Abreu refere que as tentativas de "Cristóvão Jacques e Martim Afonso de Sousa. Nas suas capitanias, esperavam descobri-las João de Barros e sócios. Duarte Coelho contava descobri-las no rio São Francisco e só deixou de ir pessoalmente pesquisá-las por cirscunstâncias alheias à sua vontade. Em Porto Seguro correram notícias de ouro uns quarenta anos depois da viagem de Pedro Álvares Cabral."
Não é por acaso que, ao primeiro governador-geral, Tomé de Sousa, haja sido insistentemente recomendado pela Corte descobrir minas de ouro e prata (1548). Para esse fim, o Governador enviou uma galé para o norte, a ver se, penetrando pelos rios adentro, na direção do Peru, se encontravam indícios de minas. Esta expedição desapareceu, sem notícias.
O historiador Francisco Adolfo de Varnhagen informa: "Ás notícias vindas de São Vicente (...) se tinham seguido outras mandadas de Pernambuco pelo provedor-mor Antônio Cardoso; (...) mas eram especialmente as recém-chegadas de Porto Seguro, onde estava o capitão Duarte de Lemos, que mais visos tinham de verdadeiras. Uma partida de gentios, ali arribada do sertão, dava conta de que, para as bandas do grande rio São Francisco, se encontravam serras com esse metal amarelo que iam ter aos rios; e ao mesmo tempo apresentavam mostras de várias pedras finas, entrando neste número algumas verdes como esmeraldas."
Em julho de 1550, de Porto Seguro, o capitão Duarte de Lemos escreveu ao soberano, garantindo-lhe que ali "é a terra onde está o ouro, porque de nenhuma destas partes podem ir melhor a ele que por esta", já que o Peru "está na altura de dezessete graus que é onde esta capitania está (...)".
Origem: Wikipédia http://migre.me/8hmlW
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Coordenadas:
- Alto Peru (hoje, Bolívia) 17° 0' 0" S
- Sabará-MG localiza-se a uma latitude 19° 53' 09" S 
- Mariana-MG  localiza-se a uma latitude 20º 22' 40º S. 
- Ouro Preto-MG localiza-se a uma latitude 20º 23' 08" S
- São João Del Rei-MG localiza-se a uma latitude 21° 08' 09" S 
- Campanha-MG localiza se a uma latitude 21° 50' 20" S 
- Caxambu-MG localiza-se a uma latitude 21° 58' 37" S 
- Silvianópolis-MG localiza-se a uma latitude 22º 01' 44" S 
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Marmelópolis localiza-se a uma latitude 22° 26' 56" S 
- Piquete localiza-se a uma latitude 22º 36' 49"  S 
- Paraty localiza-se a uma latitude 23º 22'08.90" S 
- Rio de Janeiro localiza-se a uma latitude 22º 54'  36" S
- São Vicente localiza-se a uma latitude 23° 57' 46" S  
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Parafraseando: Alguém ousaria, em sã consciência, desconsiderar que a carta de julho de 1550, de Porto Seguro escrita por Duarte de Lemos, considerando ser à partir da capitania de São Vicente o melhor caminho para se chegar ao Peru, que não estivesse falando do caminho alternativo ao caminho de Peabiru, ou seja, o novo caminho de Peabiru. Em definitivo, no que diz respeito às coordenadas, partindo tanto de São Vicente, em um primeiro momento, quanto do Rio de Janeiro, não foi esse o critério de balizamento, ou seja, por coordenadas além dos relevos utilizados, na definição do que veio a dar origem ao caminho dos Paulistas, ao caminho velho, ao caminho geral do sertão. Então convenhamos que, aplicação do evoluído sistema de navegação marítima, na busca de um caminho por terra, em demanda do Potosi, possibilita afirmar que, contrariamente as afirmações já encontradas por mim, as expedições, orietavam-se por informações que eram verdadeiros segredos de Estado. Tanto assim que, os mais importantes roteiros foram primeiro publicados na Europa e, somente muito mais tarde no Brasil, Como os da narrativas de Alexandre ou Guilherme Grymmer em 1601, relativamente a expedição de André de Leão, enviada ao sertão pelo sétimo governador da capitania do Sul, Don Francisco de Souza. Sem deslembrar as aventura de Anthony Knivet,  vinculada a expedição de Martim Correia de Sá que partiu do Rio de Janeiro em 1596, passando por Paraty. 
Fonte: http://migre.me/8hoQs 
o Vicente em um primeiro momento, quanto do Rio de Janeiro, nguro por Duarte de Lemos, considerando ser a partir da capitania dFonte: http://migre.me/8hoRH  

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

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