sábado, 24 de março de 2012

Núcleo Embrião de Piquete, no Caminho Geral do Sertão, na Serra de Jaguamimbaba.


Serra da Mantiqueira


Dez por cento da serra encontra-se em terras fluminenses. Trinta por cento da serra está localizada no estado de São Paulo, e os demais 60% estão localizados no estado de Minas Gerais, que possui a sua maior porção (provém da região onde está o município de Barbacena e de lá inclina-se para o sudoeste até se encontrar com as fronteiras com o Rio de Janeiro e logo após, com São Paulo, onde torna-se uma fronteira natural com o estado de Minas Gerais até as mediações finais de Joanópolis (São Paulo) e Extrema (Minas Gerais) e, por fim, esta termina na cidade de Bragança Paulista. (http://migre.me/8podI)

Afonso Sardinha


Afonso o Moço fez testamento em 1604 no sertão, que se pode ler em Silva Leme, volume I, página 76. Foi escrito pelo padre João Alvares, um dos capelães. Nele declara possuir 80.000 cruzados de ouro em pó, enterrado em botelhas de barro. Declara ser descobridor das minas de ouro no Brasil, nas serras de Jaguamimbaba, hoje Serra da Mantiqueira, na de Jaguara, termo de São Paulo, na de Vuturuna, termo da vila de Parnaíba, e na de Hiriraçoiaba ou Araçoiaba, termo de Sorocaba; fez também dois engenhos de ferro em que fundia com abundância tal metal, tudo à sua custa, circa1590. Declara que desde 1592 morava na Embuaçava, terras dadas pelo pai. (http://migre.me/8pojd)

Jaguamimbaba


Jaguamimbaba, que em tupi quer dizer "onça parda", é como era conhecida entre os nativos brasileiros a porção paulista da Serra da Mantiqueira. O lado mineiro era conhecido como "amanti-kir", que quer dizer, "serra que chora" ou "nuvem que rola", nome que deu origem à atual denominação da serraDesde 1597 foi encontrado e explorado o ouro de aluvião, nos riachos da serra, um século antes das grandes descobertas em CataguasesCuiabá e Goiás pelos bandeirantes.[1] (http://migre.me/8poAv)
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Nota: No contexto da Dissertação de Mestrado defendida por Mário Vitor Pinheiro, junto a departamento de Engenharia da Energia da Universidade Federal de Itajubá, com o tema: "Avaliação Técnica e Histórica das Enchentes em Itajubá". Costa que, parafraseando, "...a primeira informação da existência do Rio Sapucaí foi em 1530, mas somente em 1596 se deu de fato o conhecimento e o descobrimento do rio pelo sertanista João Pereira Botafogo, no local abaixo de Carmo do Rio Claro." Por outro lado, consta da relação dos primeiros a pisarem nas barrancas do Rio Sapucaí: 1597 - Martim de Sá, Afonso Sardinha e Anthony Knivet. Assim sendo, em se tratando de Afonso Sardinha, ao qual é atribuído a descoberta de Minas de Ouro na serra de Jaguamimbaba. De que jaguamimbaba estamos falando? Uma vez que Jaguamimbaba está relacionada ao trecho Paulista da Mantiqueira, que se inicia na região de Bragança Paulista. Consequentemente,  a referência "Jaguamimbaba" na região de Guarulho, não está relacionada a um toponímia representado por uma serra. Em definitivo, ao  declarar Afonso Sardinha ser descobridor das minas no Brasil, nas serras de Jaguamimbaba, pode estar se referindo a outro contexto que não seja, o da região do Alto Sapucaí. Cujo acesso se dava, pelo Alto da Serra, desfiladeiro de Itajubá, Garganta do Sapucaí, pela coordenada geográfica representada pela  latitude 22º 36' 49"S. Caminho percorrido por Martim de Sá, Anthony Knivet, André de Leão, em conformidade com os relatos de Alexandre Grymmer. Padre vigário João de Faria Fialho, ao se referir a Amantiqueira Quadrilheira, correspondente ao lado Mineiro da Serra.  Exatamente onde foi encontrado e explorado o ouro de aluvião, nos riachos da serra, um século antes das grandes descobertas em CataguasesCuiabá e Goiás pelos bandeirantes. Ou seja, nas margens do Rio Santo Antonio, correspondente a região pertencente hoje a Marmelópolis, denominada então, minas de Itajubá.

Fonte:(http://migre.me/8ppaX)
Fonte: (http://migre.me/8ptst)




GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

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