Registro - MANTIQUEIRA - Um dos mais rendosos que integravam o sistema de arrecadação do contrato das entradas da capitania de Minas Gerais. Estava situado na divisa sul de Minas, a 22 graus e 44 minutos de latitude, entre Pouso Alto-MG e Cachoeira Paulista-SP, ao pé da serra do mesmo nome, do lado mineiro, não longe da garganta do Embaú. Encontramos documentos referentes a esse registro entre 1771 e 1825, mas, seguramente, sua existência foi mais longa. Saint-Hilaire descreveu-o minuciosamente, dizendo que ele se assentava numa das regiões mais belas do mundo. (FONTES: SAINT-HILAIRE, Viagem ao Rio Grande do Sul, 434.RAPM, 1897, 471 - RIHGB/AHU/SP, 11:237 - Documentos Interessantes, 79:5 - Códices da Casa dos Contos, 034 - A Coleção da Casa dos Contos de Ouro Preto, 207 e 210).
Registro - ITAJUBÁ - Existiu nos arredores de Itajubá-MG, a sudoeste da vila, numa latitude de 22 graus e 36 minutos, durante o período de 1765 a 1820, pelo menos. Integrava o sistema de fiscalização e arrecadação das "entradas" em Minas Gerais, mas também tinha a função de permutar o ouro em pó por moeda. Na "Memórias Históricas da Capitania de Minas Gerais", escrita por volta de 1780, não se menciona "registro", mas uma simples "Guarda de Itajubá", guarnecida por um único soldado. O "Erário Régio", de Francisco Antônio Rabelo, porém, a ele se refere, com as datas de 1765 a 1767, e Teixeira Coelho também alude a ele em 1776. (FONTES : COELHO, in RIHGB, 15:410 - FONSECA, Contagem Perante a História, 48 - RAPM, 1897, 471 - A Coleção da Casa dos Contos de Ouro Preto, 201 e 267. - Códices da Casa dos Contos, 046).
Fonte: http://migre.me/8kyqs
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