Fonte: Núcleo de Pesquisa Histórica e de Produção Gráfica - Bambuhy http://oestegerais.blogspot.com/
(Transcrição) Itinerário feito pela comitiva do governador de Minas Gerais, Luís Diogo Lobo da Silva, que partiu de São João del Rei em setembro 1764. A expedição também contou com a participação do futuro inconfidente Cláudio Manuel da Costa, e foram percorridas 356 léguas em pouco mais de três meses. Preocupado com os problemas frequentes na região, Luís Diogo convida Inácio Correia Pamplona para liderar uma outra expedição com o intuito de procurar ouro, destruir os quilombos e os índios bravos do Campo Grande, bem como reestabelecer os limites entre Minas e Goiás, área rica em ouro.
Nota: A representação gráfica do caminho percorrido pela expedição, objetivando a definição da divisa entre a capitania de São Paulo e Minas, mostra na sua base, a indicação da toponímia Itajubá. Desta feita, estamos falando da localidade que veio a dar origem ao registro de passagem de mesmo nome. Rota de acesso ao Alto Sapucaí, representada pelas mais diversas designações toponímicas, tais como, do lado Mineiro; desfiladeiro de Itajubá, Garganta do Sapucaí, região dos pinheiros. Do lado Paulista, alto da serra, Raiz do Monte, Meia Lua, barreira do Piquete, cuja origem está exatamente no fato de se tratar de estruturas construídas de pedras, formando muros divisórios na definição de limites. Não obstante, o topônimo piquete, é também sinômimo de cerca de pedra, potreiro, mangueiro, ou seja, espaços destinados a contenção de animais, utilizado na região andina, América Espanhola, prática esta que se expandiu pelo Sul, chegando ao Sudeste, como verdadeiro marcos definidores de rotas tropeiras. A exemplo de Curral de Contagem, Curralinho etc.