domingo, 1 de abril de 2012

Pesquisas Sobre O Mito de Sumé - (transcrição)

Peabiru: o caminho da montanha do Sol
    As lendas contam que Sumé, o civilizador dos índios tupi,  perseguido pelos tupinambá, foi para o Paraguai e dali para o Peru. Durante esta caminhada, teria aberto uma estrada que ficou conhecida entre nossos indígenas como Peabiru, ou o Caminho da Montanha do Sol. Um arqueólogo brasileiro reconstituiu recentemente o caminho seguido pelo Sumé, encontrando dezenas de marcos. A existência do Peabiru parece confirmar que existiu um Intercâmbio entre indígenas do Brasil e do Peru.
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Índios loiros no interior de Minas
Não foram raras as princesas incas que se casaram com os espanhóis, sendo recebidas em pé de igualdade na corte. No Brasil, diz o cronista padre Simão de Vasconcellos, referindo-se aos aimoré: “Desses aimoré alguns são tão brancos como os portugueses.” Talvez por pura coincidência, esses indígenas viviam na região limítrofe entre Minas e Bahia, onde se encontram os alinhamentos e outros importantes monumentos. Mais desconcertante, porém, é a noticia de Knivet. No interior de Minas, no vale do Sapucai, o aventureiro inglês deparou e conviveu algum tempo com os muirapaque (gente esperta).
Segundo palavras do aventureiro, esses indígenas eram muito altos, loiros e barbadas, muito parecidos fisicamente com os holandeses. Este povo não possuia qualquer tradição sobre sua origem ou normas religiosas, havendo adotado inclusive a antropofagia ritual, corrente entre o comum dos nossos silvícolas. Esta circunstância pode avaliar a longa permanência do grupo na terra, já que não se pode considerá-los como nativos. Suas aldeias eram fortificadas com muralhas de pedras, barro e madeira. Habitantes da Mantiqueira devem ter sido destruídos tão logo se iniciaram as incursões dos bandeirantes paulistas, em direção às Minas Gerais. A entrada de Knivet data de fins do século 16, época em que o sertão de Minas permanecia virgem e intocado pelo branco. É ainda significativo o diálogo entre os tamoio e o explorador inglês, em que as palavras soam como eco daquelas com que Montezuma recebeu Hernán Cortez: “Nada receies, pois que teus antepassados foram nossos amigos, e nós amigos deles.” Em seguida, os tamoio conduziram-no ao Cabo Frio, a fim de que testemunhasse, pessoalmente, a obra do grande civilizador branco. 
 Fonte: http://migre.me/8vnA8)

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

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