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Assim, a política diante do caminho terrestre que ligava São Paulo ao Paraguai, “corredor de passagem aos que demandam as minas do Peru”, durante a União Ibérica, passava também pela necessidade de manter a política monopolista e de porto único, ou
seja, o chamado exclusivo, e preservar os interesses de certos grupos comerciais já estabelecidos. (VENTURA, 2005) Portanto, a questão comercial é que parece prevalecer neste momento. Isto transparece na maneira pela qual a questão da naturalidade dos investigados é tratada nestes processos. Castelhanos são obviamente processados por auxiliar portugueses na travessia, mas castelhanos são processados também por utilizar o caminho. Portanto, tratava-se de barrar o trânsito de qualquer espécie, independentemente de suas origens. Outro elemento a ser levado em altíssima consideração nesta política em relação ao caminho é, sem dúvida, a pressão jesuítica sobre a Coroa e sobre as autoridades
locais. Os interesses missioneiros e as ameaças dos conquistadores e encomenderos, tanto vindos de São Paulo, como vindos da própria região, pesaram decisivamente para que aquele espaço fosse cada vez mais vetado.
Fosse para o estabelecimento de intercâmbios comerciais, fosse como porta de entrada para as minas de Potosí, os autos revelam que o caminho foi efetivamente utilizado apesar das proibições reinóis. Neste último caso - como acesso para Potosí -, seu trânsito era bastante regular e foi utilizado tanto por paulistas, como Antonio Castanho, que teve seu testamento lavrado em Potosí (INV&TEST;VOL.6); quanto por forasteiros que “passavam por aqui (São Paulo) para a Vila Rica frades em trajes de leigos, leigos em trajes de frades e clérigos, mulheres em trajes de homem...” (ACVSP; Vol. III; 01/04/1623), De fato, parecia haver uma certa complacência na aplicação das leis em torno do caminho, pois os efeitos práticos da repressão pareciam quase nulos.
seja, o chamado exclusivo, e preservar os interesses de certos grupos comerciais já estabelecidos. (VENTURA, 2005) Portanto, a questão comercial é que parece prevalecer neste momento. Isto transparece na maneira pela qual a questão da naturalidade dos investigados é tratada nestes processos. Castelhanos são obviamente processados por auxiliar portugueses na travessia, mas castelhanos são processados também por utilizar o caminho. Portanto, tratava-se de barrar o trânsito de qualquer espécie, independentemente de suas origens. Outro elemento a ser levado em altíssima consideração nesta política em relação ao caminho é, sem dúvida, a pressão jesuítica sobre a Coroa e sobre as autoridades
locais. Os interesses missioneiros e as ameaças dos conquistadores e encomenderos, tanto vindos de São Paulo, como vindos da própria região, pesaram decisivamente para que aquele espaço fosse cada vez mais vetado.
Fosse para o estabelecimento de intercâmbios comerciais, fosse como porta de entrada para as minas de Potosí, os autos revelam que o caminho foi efetivamente utilizado apesar das proibições reinóis. Neste último caso - como acesso para Potosí -, seu trânsito era bastante regular e foi utilizado tanto por paulistas, como Antonio Castanho, que teve seu testamento lavrado em Potosí (INV&TEST;VOL.6); quanto por forasteiros que “passavam por aqui (São Paulo) para a Vila Rica frades em trajes de leigos, leigos em trajes de frades e clérigos, mulheres em trajes de homem...” (ACVSP; Vol. III; 01/04/1623), De fato, parecia haver uma certa complacência na aplicação das leis em torno do caminho, pois os efeitos práticos da repressão pareciam quase nulos.
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Fonte: http://migre.me/b1q1n

Fonte: http://migre.me/b2aCT
9) - Mariana-MG: Latitude 20º 22' 40" S
10) - Sabará-MG: Latitude 19º 53' 09" S
11) - Alto Peru (hoje, Bolívia) latitude 17° 0' 0" S
Fonte: http://migre.me/b2aCT
CAMINHO VELHO DO OURO:
1) - Rio de Janeiro: Latitude 22º 54' 10"S
2) - Cabo Frio: Latitude 22º 52' 44" S
3) - Paraty-RJ: Latitude 23º 13' 21" S
4) - Cunha-SP: Latitude 23º 04' 28" S
5) - Guaratinguetá-SP: 22º 48' 59" S
6) - Lorena-SP: Latitude 22º 43' 51" S
7) - Piquete-SP: Latitude 22º 36' 49" S
8) - Marmelópolis-MG: Latitude 22º 26' 57" S
1) - Rio de Janeiro: Latitude 22º 54' 10"S
2) - Cabo Frio: Latitude 22º 52' 44" S
3) - Paraty-RJ: Latitude 23º 13' 21" S
4) - Cunha-SP: Latitude 23º 04' 28" S
5) - Guaratinguetá-SP: 22º 48' 59" S
6) - Lorena-SP: Latitude 22º 43' 51" S
7) - Piquete-SP: Latitude 22º 36' 49" S
8) - Marmelópolis-MG: Latitude 22º 26' 57" S
9) - Mariana-MG: Latitude 20º 22' 40" S
10) - Sabará-MG: Latitude 19º 53' 09" S
11) - Alto Peru (hoje, Bolívia) latitude 17° 0' 0" S