sábado, 24 de novembro de 2012

Brás Cubas

(Porto, Portugal, 1507 — Santos, SP, 1592)
Colonizador e sertanista, foi um dos fundadores da vila de Santos. De família nobre, filho de João Pires Cubas e Isabel Nunes, veio para o Brasil com Martim Afonso de Sousa e governou por duas vezes a capitania de São Vicente (1545-9 e 1555-6). Chegou a ser o maior proprietário de terras da zona litorânea da capitania. Em 1543, fundou a primeira Santa Casa de Misericórdia, a qual chamou de Todos os Santos, nome que passaria à vila de Santos, cujo porto era mais bem localizado que o de São Vicente. Em 1551, foi nomeado por d. João III provedor e contador das rendas e direitos da capitania; no ano seguinte, construiu o forte de São Felipe na ilha de Santo Amaro. Teve participação destacada na defesa da capitania contra os ataques dos tamoios aliados aos franceses. Mais tarde, por ordem de Mem de Sá, realizou expedições pelo interior em busca de ouro e prata. Teria chegado até a chapada Diamantina no sertão baiano. Ao morrer, era fidalgo da Casa Real e um dos homens mais respeitados da capitania. O título de alcaide-mor da vila de Santos passou a seu filho, Pero Cubas.
Mapa do Caminho Geral do Sertão, via Alto da Serra
MAPAS DE SANTOS
Fonte: Carta corográfica - Cap. de S. Paulo, 1766 .Apresentando o Estado Político da Capitania de São Paulo em 1766, foi elaborada esta carta, com particular atenção aos limites com Minas Gerais. (http://migre.me/aWncu)
Nota: A historiografia brasileira, até onde pude alcançar, coloca em dúvida a entrada de Brás Cuba em demanda do Sertão. Todavia no que diz respeito a obsessão da coroa, resta certo que o fidalgo, participou efetivamente desses planos. Tanto assim que veio a se estabelecer como beneficiário de uma concessão, em uma fazenda na Região de Mogi da Cruzes. Essa localidade, que já fora cognominada "boca do sertão", possibilitava a conexão com com o Rio Paraíba do Sul, cuja monções, dada a navegabilidade do rio, alcançavam a região do Guaipacaré (Lorena-SP), limite de sua navegabilidade. Quando então seguiam em direção ao alto da serra, espaço colonial de Piquete-SP, objetivando a tranposição da Serra de Jaquamimbaba, (Mantiqueira). Resta indubitável ser esse o trajeto percorrido pelas expedições constituídas, como sabemos, de caráter oficial, pelo designado caminho dos paulistas, caminho geral do sertão,  por onde ainda adentrou a expedição enviada pelo 7.º governador da Capitania do Sul, D Francisco de Souza. Esta, sob o comando de André de Leão, devidamente documentada em diário, por Alexandre Grimmer em 1601. Caminho também percorrido por Anthony Knivet, em momentos distintos, a mando do mesmo D. Francisco de Souza, bem como em companhia de Salvador Correia de Sá, governador do Rio de Janeiro. Existem dúvidas no sentido que, as fortificações litorâneas tinham como objetivo exclusivo impedir o acesso ao Sertão e que, a da Baia de Paraty e Bertioga se constituíam em alguns  deles.  (Fonte: http://migre.me/c3sFj)

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...