O cotidiano no período colonial e ao longo do século XIX foi marcado pela presença de africanos, de diferentes procedências, nas mais diversas regiões e atividades. Há registros de seu movimento nos inúmeros locais de trabalho das cidades, das minas de ouro e das fazendas. Sua atuação estendia-se pelas estradas, praças, feiras, mercados públicos e, até mesmo, em uma das poucas indústrias existentes no país, a Fábrica de Ferro Ipanema. Nesses locais de trabalho, criaram possibilidades de transformação da própria escravidão.
............................................................................................................
Local:
Sítio Arqueológico do Morro de Santana – Mariana – MG Trata-se de um expressivo lugar de memória da escravidão em Minas Gerais composto por um sítio arqueológico e uma comunidade de afrodescendentes. O primeiro inclui uma vasta rede de galerias subterrâneas, tanques de lavagem, ruínas de casas e capela, e objetos como cadinho, balança e antigos cachimbos. Essas relíquias são cuidadosamente mantidas pelos moradores tradicionais do morro, auto-declarados descendentes diretos dos africanos escravizados e antigos garimpeiros da região. Atualmente, tramita no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) um pedido de tombamento do sítio arqueológico. Tal pedido é acompanhado de um minucioso dossiê sobre o conjunto paisagístico dos morros de Santana e Santo Antônio. Referência: GONÇALVES, Andrea Lisly. OLIVEIRA, Ronald Polito. O termo de Mariana: história e documentação. vol. II, Ouro Preto, Imprensa da UFOP, 2004, p. 294-311. Consultor: Cláudia Damasceno Fonseca
............................................................................................................
Local:
Sítio Arqueológico do Morro de Santana – Mariana – MG Trata-se de um expressivo lugar de memória da escravidão em Minas Gerais composto por um sítio arqueológico e uma comunidade de afrodescendentes. O primeiro inclui uma vasta rede de galerias subterrâneas, tanques de lavagem, ruínas de casas e capela, e objetos como cadinho, balança e antigos cachimbos. Essas relíquias são cuidadosamente mantidas pelos moradores tradicionais do morro, auto-declarados descendentes diretos dos africanos escravizados e antigos garimpeiros da região. Atualmente, tramita no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) um pedido de tombamento do sítio arqueológico. Tal pedido é acompanhado de um minucioso dossiê sobre o conjunto paisagístico dos morros de Santana e Santo Antônio. Referência: GONÇALVES, Andrea Lisly. OLIVEIRA, Ronald Polito. O termo de Mariana: história e documentação. vol. II, Ouro Preto, Imprensa da UFOP, 2004, p. 294-311. Consultor: Cláudia Damasceno Fonseca