sexta-feira, 27 de setembro de 2013

6. Revoltas e Quilombos - Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil (Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI) da Universidade Federal Fluminense em parceria com o Comitê Científico Internacional do Projeto da UNESCO "Rota do Escravo)

Se Palmares foi o maior símbolo da resistência contra a escravidão na sociedade colonial, variadas foram as formas de luta direta contra o sistema escravista. Fugas, organização de quilombos e revoltas aconteceram em qualquer local onde houvesse escravidão. Mesmo que não tenham tido êxito completo, esses movimentos transformaram a dominação e deixaram notícias das ações e caminhos dos africanos rumo à liberdade, ao longo do período colonial e do século XIX.
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Local:
Carrancas – Cruzília – MG A revolta de Carrancas eclodiu nas propriedades da família Junqueira, na freguesia de Carrancas, em 13 de maio de 1833, sob a liderança do escravo Ventura Mina. O movimento começou na Fazenda Campo Alegre (não existe atualmente) e alastrou-se para a fazenda Bela Cruz, onde escravos das procedências crioula, mina, cassange, angola, benguela, congo e moçambique, invadiram a casa grande e mataram diversos membros da família Junqueira. As principais lideranças da revolta foram os escravos Joaquim Mina, Jerônimo, Roque Crioulo e Damião. Dezessete escravos foram presos e condenados à pena de morte por enforcamentos e outros quatro por açoites e ferros. Referência: ANDRADE, Marcos Ferreira de. Elites Regionais e a formação do Estado Imperial Brasileiro. Minas Gerais- Campanha da Princesa (1799-1850). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2008. Consultor: Silvia Brugger

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...