sexta-feira, 27 de setembro de 2013

7. Patrimônio Imaterial - Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil (Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI) da Universidade Federal Fluminense em parceria com o Comitê Científico Internacional do Projeto da UNESCO "Rota do Escravo)

A presença dos africanos no Brasil contemporâneo pode ser identificada na vivência de um patrimônio cultural, expresso em memórias, músicas, versos, cantos, danças e perfomances, associado aos marcos de sua História. A valorização recente do patrimônio imaterial por políticas públicas culturais tem proporcionado maior visibilidade à herança africana no Brasil, assim como maior reconhecimento do passado escravo e negro. O patrimônio imaterial africano é reconstruído por diversas comunidades e torna-se bandeira de luta por direitos e afirmação da identidade negra.
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Local: Congado – MG, RJ, SP A coroação de reis e rainhas negras é uma expressão cultural e devocional dos africanos e seus descendentes, que marcou a vida colonial e do Brasil nos séculos XIX e XX. Atualmente, as coroações dos reis congos, conhecidas como Congados, são mais evidentes nas cidades mineiras. A festa da cidade de Ouro Preto, que celebra a história de Chico Rei, acontece no mês de outubro, e é organizada pelas irmandades de Santa Efigênia e de Nossa Senhora do Rosário do Alto da Cruz, herdeiras do patrimônio construído pelos africanos. Diversos elementos dos congados expressam uma identidade católica que se relaciona ainda hoje com tradições centro-africanas. Referência: SOUZA, Marina de Mello e. Reis Negros no Brasil Escravista. História de Coroação de Rei Congo. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2002. Consultor: Fernanda Pires Rubião
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Local: Jongo – RJ, SP, MG, ES Em 2005, o Conselho Consultivo do Instituto Histórico do Patrimônio Artístico e Nacional (IPHAN), aprovou o registro do jongo como patrimônio cultural do Brasil por considerá-lo representante do legado dos povos africanos de língua bantu escravizados no sudeste. Reunido dança em roda, desafios, tambores e fogueira, o jongo é praticado por diversas comunidades de descendentes de africanos. Na comunidade remanescente de quilombo de São José da Serra (Valença – RJ), realiza-se, nos meses de maio e novembro, um dos mais importantes encontros de jongueiros do sudeste. Referência: LARA, Silvia Hunold &PACHECO, Gustavo (orgs). Memória do jongo: as gravações históricas de Stanley J. Stein. Vassouras, 1949. Rio de Janeiro: Folha Seca; Campinas, SP: CECULT, 2007.
Pontão de Cultura Jongo/Caxambu. História, Memória e Patrimônio. Disponível em: http://www.pontaojongo.uff.br/historia-memoria-e-patrimonio. Acesso em: 05 de novembro, 2012. Consultor: Martha Abreu

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(Foto de Lety)
Profº Gil e Zezé Machado (in memórian) no 12º Encontro Nacional de Jongueiro em Piquete-SP 
(Foto de Lety)
Profº Gil e Zezé Machado (in memórian) no 12º Encontro Nacional de Jongueiro em Piquete-SP
Prof. GiProf. Gil e Zezé Machado no 12º Encontro Nacional de Jongueiros, em Piquete-SP.
Dona Zezé é a mais antiga jongueira da cidade.
Foto de Lety
l e Zezé Machado no 12º Encontro Nacional de Jongueiros, em Piquete-SP.
Dona Zezé é a mais antiga jongueira da cidade.
Foto de Lety

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...