sábado, 11 de janeiro de 2014

AMÉRICO VESPÚCIO E SEU OLHAR SOBRE O BRASIL (Transcrição)

Vespúcio atribui nomes ao litoral brasileiro por onde passou
Munidos de um calendário Litúrgico, começaram a batizar os lugares onde atracavam, com nome de santos do respectivo dia em cada lugar diferente, como por exemplo, em 28 de agosto com a vista do Cabo de Santo Agostinho, em 01 de novembro de 1501 à baía, denominada Baia de Todos os Santos. Após a parada em Cabrália, Gonçalo Coelho depara-se com dois degredados advindos da esquadra de Cabral, resgata-os. Entre estes estava Afonso Ribeiro, que permaneceu por dois anos em contato direto com os nativos, aprendendo seus costumes e suas atividades cotidianas, Vespúcio não perdeu tempo em colher preciosas informações com Ribeiro a respeito desta convivência com os nativos, tais informações foram suficientes para Américo Vespúcio escrever duas novas cartas, em uma delas, ele registra que conseguiram, na Baia batizada de Todos os Santos, descansar e realizar um contato amistoso com os nativos, Vespúcio relata que durante sua permanência neste local havia comido e dormido durante 27 dias com os naturais da terra. A frota de Coelho avançava sentido sul. Uma nova parada, no inicio de dezembro em Porto Seguro, onde os marujos recolheram algumas toras de pau brasil, árvore que teria responsabilidade de doar seu nome ao futuro daquele território. Em 01 de janeiro de 1502 a frota depara-se com uma paisagem paradisíaca, a chamada "boca do mar", cercada por montanhas arborizadas, os tripulantes pensavam estar mediante a foz de um rio, batizando o local com o nome de Rio de Janeiro. Vespúcio, cerca de 01 ano depois, em sua segunda viagem ao Brasil, voltaria a tal lugar, que o deixou profundamente extasiado diante de tanta beleza. Alguns dias depois, Vespúcio avistaria outra beleza natural, uma bela enseada, era 06 de janeiro de 1502, dia de Reis, então batizara tal lugar de Angra dos Reis, nome que até hoje se mantém. Américo Vespúcio ficou mais uma vez impressionado em meio a tanta beleza, conforme diz seu relato: Algumas vezes me extasiei com os odores das arvores e das flores e com os sabores destas frutas e raízes, tanto que pensava comigo estar perto do Paraíso Terrestre. Entre fins de janeiro a esquadra batizou outra região, uma ilha de águas calmas, chamando-a de Cananéia, deixando, não se sabe ao certo porque, de utilizar o nome de um santo, como feito até então. Na metade do mês de fevereiro a frota deixa a ilha, munidos com suprimentos suficientes para 06 meses de viagem, foram 49 dias de mar à dentro, sem avistar terra. Fonte:http://migre.me/hnHzf

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...