A Bacia Platina é a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil, com 1.397.905 km².[1] Se estende pelo Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. Possui cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil. É constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai[2] e por seus respectivos afluentes, formando a bacia do Prata ou Platina.
A bacia do Prata ocupa uma área de 4,3 milhões de km² e possui
porções das áreas argentinas, bolivianas, brasileiras, paraguaias e
uruguaias.
Com uma extensão de 4.500 quilômetros, o Paraná é o rio mais
significante da bacia. Apresenta grande potencial hidráulico,
intensamente utilizado para geração de energia elétrica, por meio de
muitas hidrelétricas instaladas em seu curso, principalmente no
território brasileiro.
Em território argentino, o rio Paraná, depois de receber as águas do
rio Paraguai, torna-se totalmente navegável, sendo, economicamente, o
rio mais importante da América do Sul.
O rio Paraguai tem aproximadamente 2.500 quilômetros de extensão. É
um rio próprio para navegações, constituindo-se em uma importante via de
transporte e comunicação para o Paraguai, e também, para o Brasil.
O Uruguai serve de limite entre a Argentina e o Brasil e entre a
Argentina e o Uruguai. Possui um bom potencial hidráulico e é navegável
em longo de seu curso.
Além da navegação e do aproveitamento de energia elétrica, os
sistemas hidrográficos do Paraná e do Uruguai têm suas águas utilizadas
em irrigações de campos cultiváveis e de fornecimento de água potável
para consumo doméstico e industrial.