O chamado Caminho Velho, ou Caminho do Ouro, era uma das vias que dava acesso à região das Minas Gerais, à época do Brasil Colônia.
O caminho remonta a uma antiga trilha
indígena Caminho do Peabiru, utilizada pelos Guaianás que, do litoral de
Paraty, atingia o vale do rio Paraíba, atravessando a serra do Mar. Por
esse Caminho dos Guaianás, avançaram as forças de Martim Correia
de Sá (cerca de setecentos portugueses à frente de dois mil indígenas)
que, partindo do Rio de Janeiro em 1597, desembarcaram na enseada de
Paraty, subindo a serra do Mar para combater os Tamoios, aliados dos
corsários franceses naquele litoral.
A partir da descoberta de ouro no sertão
das Minas Gerais, em fins do século XVII, o seu trajeto alcançava a
vila do Falcão (atual Cunha), de onde descia alcançando o vale do rio
Paraíba (Guaratinguetá), prosseguindo até Vila Rica (atual Ouro Preto),
transformando-se no caminho oficial para o ingresso de escravos na
região (ida), assim como para o escoamento do ouro das minas (volta),
transportado por via marítima de Paraty para Sepetiba, e daí, por via
terrestre novamente, pelos domínios da antiga Fazenda de Santa Cruz, até
ao Rio de Janeiro, de onde seguia para Lisboa, em Portugal. Esta via
estendia-se por mais de 1.200 quilômetros, percorridos, normalmente, em
cerca de 95 dias de viagem. O trecho entre Guaratinguetá e Cunha se
tornou a atual rodovia SP-171.
Foi por estas vias que o Governador da
Capitania do Rio de Janeiro, Artur de Sá e Meneses (1697-1702), se
dirigiu ao sertão dos Cataguás e do rio das Velhas, em 1700. Foi a
primeira visita de uma autoridade Colonial à recém-descoberta região das
Minas.
Por conta do risco de ataque de
corsários, de piratas, e de naufrágios, D. João V (1706-1750)
recomendou, em 1728, a substituição do trecho marítimo, entre Sepetiba e
Paraty. Por essa razão, em meados do século XVIII já existia uma
variedade – o Caminho Novo da Piedade – que, partindo do Rio de Janeiro,
pelo caminho para a Fazenda de Santa Cruz, alcançava o vale do rio Paraíba, onde entroncava com o Caminho de São Paulo na altura da atual cidade de Lorena.
Tiradentes
É um dos centros históricos da arte
barroca no Brasil mais bem preservados. Tiradentes foi proclamada
patrimônio histórico nacional e realiza anualmente a Mostra de Cinema,
que incentiva e difunde as produções brasileiras.
São João del Rei
Foi fundada por bandeirantes paulistas
com o objetivo de ser uma conexão entre Paraty e as cidades da região
central de Minas Gerais. Hoje, as inúmeras repúblicas estudantis ajudam a
criar o clima universitário da cidade.
Caxambú
Está na região da Serra da Mantiqueira e
abriga o maior complexo hidromineral do mundo, com doze fontes de água
mineral que são famosas pelas suas propriedades de cura.
Paraty
A cidade foi casa do porto exportador de
ouro mais importante do Brasil, durante o período colonial. Ela está
localizada quase ao nível do mar e, por isso, muitas de suas ruas são
inundadas pela maré em alguns períodos do ano.
Fonte:Guia São João Del Rei http://guiasaojoaodelre
MAPAS DE SANTOS - Fonte: Carta corográfica - Cap. de S. Paulo, 1766 .Apresentando o Estado Político da Capitania de São Paulo em 1766, foi elaborada esta carta, com particular atenção aos limites com Minas Gerais. (http://migre.me/aWncu).
Nota: Caminho Velho e algumas Toponímias; Paraty, Alto da Serra, (espaço colonial de Piquete-SP), Morro do Cachumbu (Caxambú-MG)