domingo, 4 de dezembro de 2016

Bandeirantes

Denominam-se bandeirantes os sertanistas de São Paulo, que, a partir do início do século XVI, penetraram nos sertões brasileiros em busca de riquezas minerais, sobretudo a prata, abundante na América espanhola, indígenas para escravização ou extermínio de quilombos.
A maioria dos bandeirantes era composta por índios (escravos e aliados), caboclos (mestiços de índio com branco), e alguns brancos que eram os capitães das bandeiras, assim informa Afonso d'Escragnolle Taunay, citando uma carta do jesuíta Justo Mancila, que na segunda bandeira, a de Nicolau Barreto, em 1602, foi composta por 270 portugueses, número elevado, considerando que São Paulo tinha poucos habitantes:
"No ano de 1602 saiu de São Paulo a buscar e trazer índios, Nicolau Barreto com o pretexto de buscar minas, e levou em sua companhia 270 portugueses e três clérigos".
Os caboclos, ou seja, descendentes do cruzamento de índios e brancos, eram os principais elementos do grupo, pois eram a ligação direta entre o colonizador branco (português) e o nativo, o índio, que conhecia as terras. Os bandeirantes paulistas, devido à sua pobreza não podiam adquirir escravos africanos e escravizam por isso os indígenas. Além do português, os bandeirantes também falavam o idioma indígena tupi-guarani e com ele deram nomes a vários lugares por onde passaram.
Lista de Bandeirantes (com link e descrição os perfis já identificados no Geni, acrescente outros que sejam de seu conhecimento):

A

Aleixo Leme tomou parte na bandeira de Nicolau Barreto, aos 38 anos de idade, em 1602, que se dirigiu à região de Guairá, no sul do Brasil. Também participou da bandeira de Sebastião Preto, em 1623, aos 59 anos, na região dos índios Abueus.

Afonso Sardinha, o Moço, ou o Mameluco, acompanhou o pai em todos seus feitos e morreu pobre, no sertão, em meio a uma expedição guerreira. Iniciador do ciclo do ouro das minas de São Paulo, descobrira ouro de 1589 a 1600 na serra da Mantiqueira, em Guarulhos, Jaraguá, São Roque e Ipanema.

Afonso Sardinha, o Velho, português, não se sabe ao certo quando nasceu ou chegou ao Brasil (antes de 1570), foi um Bandeirante, sendo inclusive nomeado «Capitão da Gente de São Paulo» para cuidar da defesa da Vila.
Alberto de Oliveira d'Horta foi um sertanista e bandeirante. Ainda adolescente, seguira Antônio Raposo Tavares ao sul em sua bandeira contra os índios tapes, e vai segui-lo em 1648 contra os índios serranos.
Amador Bueno da Ribeira, dito O Aclamado, (c. 1584 — c. 1649) foi um bandeirante paulista que o povo aclamou rei em São Paulo.
André de Leão (WP)
André Fernandes, capitão, de Santana do Parnaíba, foi sertanista de renome nos meados do século XVII em São Paulo. Filho de Manuel Fernandes Ramos e de Suzana Dias, nasceu por volta de 1578. Era seu irmão o sertanista Domingos Fernandes.
Ângelo Francisco (WP)
Antonio Almeida Falcão esteve em Cuiabá em 1724 e em 1745,encontrou ouro no rio Arinos. Foi também grande bandeirante e com seu pai ajudou a conquistar o Mato Grosso e a confirmar essa posse para Portugal.
Antônio Barbosa (WP)
Antonio Bicudo (? — São Paulo, 1650) foi sucessor de seu pai na fazenda de Carapicuiba. Fez entradas no sertão onde conquistou muitos índios gentios.
Antônio da Cunha Gago, dito o Gambeta, foi um bandeirante natural de (São Paulo, 1605 - ?), membro de importante família em que abundam exploradores dos sertões de Minas Gerais e da descoberta do ouro.
Antônio Dias Adorno, neto de Paulo Adorno, foi um bandeirante e explorador português que efetuou diversas expedições pelo sertão, principalmente nas regiões da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
Antônio Dias de Oliveira (WP)
Antônio do Prado da Cunha foi um bandeirante, alferes e depois capitão de uma das companhias criadas por Fernão Dias em sua famosa bandeira de 1674 para o descobrimento das esmeraldas.
Antônio Gonçalves Figueira, muito moço, em 1674, desde a bandeira de Fernão Dias acompanhava seu cunhado Matias Cardoso de Almeida.
Antônio José Elias (WP)
Antônio Pedroso de Alvarenga, em abril de 1616, partiu de São Paulo, sendo o primeiro bandeirante a conquistar os sertões goianos.
Antônio Pedroso de Barros, bandeirante, filho de Pedro Vaz de Barros e de Luzia Leme. Faleceu em 1652 com testamento.
Antônio Pereira de Azevedo (WP)
Antônio Pereira Machado (WP)
Antonio Raposo Tavares (Beja, Portugal 1598 — São Paulo, 1658) foi um bandeirante paulista, que expandiu as fronteiras brasileiras às custas dos domínios espanhóis. Filho de cristãos novos, chegou ao Brasil em 1618 com o pai, Fernão Vieira Tavares, designado capitão-mor governador da capitania de São Vicente.
Antônio Ribeiro de Morais era genro de Amador Bueno, o Aclamado. Morreu em São Paulo em 18 de outubro de 1686, conhecido como sertanista e capitão-mór-governador da Capitania de São Vicente.
Antônio Rodrigues Arzão foi um destemido bandeirante, e o primeiro que descobriu ouro em Minas Gerais.
Antonio Rodrigues de Alvarenga Transferiu-se para o Brasil, a serviço do Rei, tornando-se um dos primeiros povoadores da vila de São Vicente (SP), fundada em 1531.
Antônio Soares Ferreira, o moço, foi um bandeirante paulista natural de Guarulhos, descobridor do ouro na região do Serro, Minas Gerais. Foi sargento-mor da conquista de índios na leva de Estêvão Ribeiro Baião Parente à Bahia.

B
Baltasar Borba Gato (São Paulo, 1655 – Santana do Parnaíba, 27 de outubro de 1698) foi um bandeirante paulista, filho de Belchior de Borba Gato e Ana Rodrigues de Arzão.
Baltasar da Costa Veiga foi um bandeirante, descrito pelos cronistas como «Potentado dos Arcos», foi filho de Jerônimo da Veiga e Maria da Cunha; regressou a São Paulo com Garcia Rodrigues Pais, depois de penetrar os sertões na bandeira de Fernão Dias em 1674.
Baltasar de Lemos de Morais Navarro No início do que seria uma vida de grande bandeirante, casou em 1696 com Isabel Pires Monteiro, filha de Salvador Jorge Velho, e partiu com o sogro para as minas de Curitiba de onde passou às de Minas Gerais em 1701.
Baltasar Fernandes foi fundador e dos primeiros povoadores de Sorocaba. Por volta de 1654, Baltasar Fernandes edificiou casa à beira do rio Sorocaba e, na colina, a capela de Nossa Senhora da Ponte - local onde hoje é a Catedral Metropolitana de Sorocaba. Segundo a historiadora Anita Novinsky, Baltasar Fernandes, assim como muitos outros bandeirantes, era judeu, um "cristão-novo".
Balthazar Carrasco dos Reis (São Paulo, 1617 - Curitiba, 8 de outubro de 1697) foi um bandeirante brasileiro e um dos fundadores da cidade de Curitiba, no estado brasileiro do Paraná.
Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera (Santana do Parnaíba, São Paulo, ? — ?) foi um dos mais importantes bandeirantes a desbravar o interior do Brasil durante o período colonial.
Bartolomeu Bueno de Siqueira foi um bandeirante nascido em Taubaté em 1653, companheiro de seu concunhado Antônio Rodrigues Arzão, herdou seus roteiros e descobriu ouro em Minas Gerais.
Bartolomeu Bueno do Prado Capitão-Mor Ajudante das Minas do Jacuí.
Bartolomeu da Cunha Gago I Era irmão de outro bandeirante, Antônio da Cunha Gago, e filho de outro do mesmo nome apelidado O Gambeta. O pai, casado desde 1630 com Marta de Miranda, morreu em 1674. Experiente, fez muitas entradas, a de 1641 com Jerônimo Pedroso de Barros ao Rio Grande do Sul atual, a de seu primo Henrique da Cunha Lobo que em 1662 saiu de Taubaté para os sertões da atual Minas Gerais à cata de índios...Bartolomeu, segundo alguns autores foi o primeiro a encontrar ouro no sertão, em 1680, embora pequena porção apenas.
Bartolomeu de Quadros Sertanista, integrou a bandeira responsável pela destruição de Vila Real do Espírito Santo, no Guairá, em 1631-1632.
Bartolomeu Feio
Bartolomeu Fernandes de Faria
Bartolomeu Pais de Abreu
Belchior de Borba Gato (Ilha Terceira, 1610 – São Paulo, antes de 1669) foi um bandeirante brasileiro. Irmão de Beatriz de Borba Gato, em 30 de outubro de 1638 já se encontrava no Brasil com seus sobrinhos João de Borba Gato e Manuel Pacheco Gato.
Belchior de Borba Gato Filho (São Paulo, em data desconhecida - Santo Amaro, 1730) foi um bandeirante paulista, filho de Belchior de Borba Gato e de Ana Rodrigues de Arzão.
Belchior Dias Carneiro Em 9 de março de 1607, por determinação do provedor das Minas de São Paulo, Diogo de Quadros, seguiu bandeira por ele comandada com 150 homens brancos e muitos índios, embarcando no rio Tietê, no porto de Pirapitingui, rumo ao sertão dos bilreiros´´ ou caiapós. Desde 1598 tinha data de terra no caminho do Ibirapuera. Desde 1590 penetrara o sertão na bandeira de seu tio, Antônio de Macedo, e de Domingos Luis Grou, o Moço bandeira essa que atacou os índios tupiães de Mogi; depois fizeram pesquisa de ouro no sertão da Parnaíba, achando-o no sitio do Voturuna, atual município de São Roque (SP). Chefiou uma das divisões da grande bandeira de Nicolau Barreto ao Guairá 1602, apresando índios temiminós.
Belchior Dias Moréia
Bento Pires Ribeiro Fez muitas entradas e morreu numa bandeira em 1669. Deixou dois filhos, também bandeirante: Francisco Pires Ribeiro, sertanista que acompanhou seu tio Fernão Dias, e outro com seu mesmo nome.
Brás Cardoso sogro do fundador de Mogi das Cruzes Gaspar Vaz. Brás Cardoso casou com Francisca da Costa natural de São Paulo no ano de 1580. Gaspar Vaz deu o início ao povoado, que foi elevado à categoria de vila em 17 de agosto de 1611, com o nome de "Vila de Sant'Ana de Moji-Mirim", antes chamada de Sant'Ana das Cruzes de (M'Boigi) ou Boigi Mirim. Seu filho Gaspar Vaz Cardoso, obteve uma sesmaria e fundou o aldeamento da Escada, para onde foram levados índios já catequizados onde hoje e o município de Guararema.
Brás Esteves Leme, o Pai (Faleceu em 1636) era filho de Pedro Leme (* 1590) e Helena do Prado (* 1594), e foi casado com Margarida Bicudo de Brito. Realizou desde 1615 expedições nas Minas Gerais em busca de esmeraldas, tendo aberto diversas lavras e recebido títulos por seus achados. Em sua memória foi batizada uma importante avenida na zona norte de São Paulo.
Brás Esteves Leme, o Filho foi um bandeirante paulista do século XVIII. Entre 1690 e 1700 formou-se o povoado de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pindamonhangaba, confirmada vila em 1705, e foram seus pioneiros este Brás Estêves Leme, Antônio Bicudo Leme e o Padre João de Faria Fialho.
Brás Rodrigues de Arzão foi sertanista dos mais notáveis.
C
Carlos Pedroso da Silveira foi ilustre brasileiro no século XVII, ligado ao descobrimento do ouro em Minas Gerais.
Clemente Alvares
Cornélio Rodrigues Arzão fez entradas em 1668 e 1671 em rumo não conhecido.
Cristóvão Dinis,Neto foi um bandeirante que morreu em 1649 na bandeira de Francisco de Paiva ao Sul. Era casado com uma filha de Domingos Fernandes, Isabel da Costa, e muito ajudou o sogro na fundação de Itu. Itu, ou Utu era o nome dado pelos índios a uma catadupa ou salto nas margens do rio Anhambi, um pouco distante da vila. Sua fundação foi importante na consolidação da ocupação da zona a oeste de São Paulo, ao longo do vale do rio Tietê e afluentes, assinalada em 1653 pela desanexação da capela de Araçariguama, da capela da Parnaíba, da fundação dos núcleos de Pirapora, Araritaguaba ou Porto Feliz, Cotia, São Roque, Sorocaba, consolidação do povoado de Itu - neste ano de 1652 teve provisão de capela curada, quando já contaria com uma população de 400 casais, seria vila em 1654 ou a 24 de janeiro de 1657. Havia agricultura de subsistência - como Curitiba, Sorocaba, Jundiaí e mais uma «boca de sertão». Cultivavam milho, feijão, algodão, fumo, cana - tinha posição geográfica favorecida no caminho do gado, passagem obrigatória para Porto Feliz. A primeira matriz, erguida em 1679, seria reedificada em 1780. Muitos paulistas de Itu seguiriam depois para as Minas Gerais, quando ali foi achado ouro. Dinis foi o chefe da bandeira que atacou o Guairá em 1631 e que possivelmente participou da destruição de Vila Real.
D
Diogo da Costa Tavares Bandeirante, irmão do famoso Antônio Raposo Tavares, como ele participou do socorro organizado por Salvador Correia de Sá e Benevides para libertar Pernambuco dos holandeses.
Diogo de Quadros
Diogo Gonçalves Laço
Domingos Afonso Mafrense
Domingos Barbosa
Domingos Barbosa Calheiros
Domingos Cordeiro
Domingos de Azeredo Coutinho Seu pai liderou uma entrada ao sertão em 1611, descobrindo as lendárias esmeraldas que, sabe-se hoje, eram apenas turmalinas. Desta expedição, participaram os irmãos Domingos de Azeredo Coutinho e Melo e Antônio de Azeredo.
Domingos de Brito Peixoto Domingos de Brito Peixoto, filho de Domingos de Brito Peixoto e de Sebastiana da Silva, era natural de São Vicente. Era casado com Ana Guerra, filha de Francisco Rodrigues Guerra e Lucrecia Leme. Possuidor de grande fortuna, atendendo convite que lhe fora feito por Carta Régia para explorar o extremo sul da Capitania de São Vicente, apresentou-se com escravos, índios, homens brancos, oficiais de todos os ofícios e capelão, e embarcou essa gente num navio, em Santos, mas, acossado por temporais foi atirado às costas do Espírito Santo, onde se perdeu perecendo quase todos, em 1682. Em 1684, aprestou nova expedição e embarcou com sua família, chegando a bom termo e fundando, juntamente com seu filho, Francisco de Brito Peixoto, a povoação de Santo Antonio dos Anjos da Laguna.
Domingos Fernandes foi um bandeirante que viveu no Brasil no século dezessete. Irmão de André Fernandes, em 1602 figurou na bandeira de Nicolau Barreto ao Guairá. Entre 1610 e 1636, fundou a aldeia de Utuguaçu (a atual cidade de Itu) nos campos de Piratininga com bugrada (índios) vinda do sertão e com seu genro, o sertanista Cristóvão Diniz (descrito por Silva Leme no volume IX da Genealogia paulistana), que era casado com sua filha Isabel da Costa e que foi chefe de uma bandeira ao Guairá em 1631. Ergueu, ali, uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Candelária de Itu, elevada a freguesia em 1653 e que foi a origem da atual cidade de Itu. Figurou na entrada de 1628. Exercia na vila da Parnaíba o cargo de avaliador.
Domingos Jorge Velho (Parnaíba, Capitania de São Vicente, 1641 — Piancó, capitania da Paraíba, 1705) foi um bandeirante, responsável pela destruição do Quilombo dos Palmares.
Domingos Luís Leme foi um bandeirante que em 12 de fevereiro de 1651 fundou a vila de Guaratinguetá, capitania de São Vicente, onde já vivia desde 1646. Foi companheiro do capitão Jaques Félix o Moço ao devassar o vale do rio Paraíba nas regiões limítrofes com as atuais Minas Gerais. Em 1643 obteve sesmaria na paragem, onde estabeleceu povoação que em 12 de fevereiro seria criada vila pelo capitão-mor de Itanhaém, Dionísio da Costa.
Domingos Rodrigues da Fonseca Leme
Domingos Rodrigues do Prado foi um bandeirante paulista, um dos primeiros descobridores de ouro em Minas Gerais. Foi ele uma das mais características figuras do paulista antigo, altivo, insubmisso e desassombrado.
Duarte Correia Vasqueanes
E
Estêvão Fernandes
Estevão Ribeiro Bayão Parente (Beja, ? — ?, 1658) foi um sertanista bandeirante dos mais práticos, recebeu patente de governador da Conquista, no Recôncavo Bahiano. Casou-se com Madalena Fernandes Feijó de Madureira, natural do Porto, de quem teve seis filhos.
F
Fernandes Tourinho
Fernão de Camargo, o Tigre foi um Bandeirante Paulista. Em março de 1635 partiu de Santos a chamada bandeira de Aracambi, exploradora e batedora, chefiada por Fernando de Camargo e Luís Dias Leme, para a região do Tape. Após a destruição do Guairá (1628 -1632) os missionários castelhanos passaram com os índios escapados para o sul, fundando novas doutrinas na mesopotâmia dos rios Paraná e Uruguai, estabelecendo aldeias entre as já ali existiam e, em menos de dois anos, alastraram-nas pelo interior, conquistando a região virgem do Tape assentaram as reduções no trato que abrangia a Oeste o rio Ibicuí, ao Norte a Serra Geral, a Leste o vale do rio Caí e a Sul a vizinhança da serra dos índios Tapes - parte da antiga e vaga região que os antigos paulistas chamavam "dos Patos", sem limites definidos e onde, desde 1548, iam à cata de escravos vermelhos; outros para o norte, à margem direita do rio Paraná, em território pròpriamente paraguaio e nesgas do baixo Mato Grosso. O Guairá desviara a rota dos Paulistas - mas retornavam a ela, obedecendo a Lemes e Camargos. Esta bandeira foi a iniciadora da invasão das reduções jesuíticas do Rio Grande do Sul pelos Paulistas pois já em 1638 sairia a de Antônio Raposo Tavares.
Fernando Dias Falcão, bandeirante, em 1721, foi eleito Cabo Maior das minas de Cuiabá, com a finalidade de manter a ordem e proteger a população contra os frequentes ataques dos índios.
Fernão Dias Paes Leme (São Paulo, c. 1609 — Rio das Velhas, 1681) É o bandeirante de mais largo renome, juntamente a Antônio Raposo Tavares. Ficou conhecido como "O Caçador de Esmeraldas".
Fradique de Melo Coutinho bandeirante do século XVII, era natural do Espírito Santo, neto de Vasco Fernandes Coutinho, primeiro donatário daquela capitania. Participou da bandeira de Raposo Tavares de 1628, que atacou algumas missões jesuítas no território conhecido por Guairá, onde consta que Fradique Coutinho praticou barbaridades espantosas. Faleceu na Vila de São Paulo em 28 de janeiro de 1633.
Francisco Bueno foi grande sertanista. Em 1628 seguiu para a região do Guairá na bandeira de Antônio Raposo Tavares. Em abril de 1637, com uma centena de brancos e enorme séquito de índios, chefiou uma bandeira de Piratininga para o sertão do Tape, no atual Rio Grande do Sul, atingindo o rio Taquari. Após atacar reduções dos jesuítas em Santa Teresa, a noroeste desse rio, investiu contra a missão de São Carlos de Caapi e contra a missão de Apóstolos de Caazapaguaçu, destruindo-as. Faleceu nesses combates.
Francisco Bueno da Silva
Francisco da Silva Bueno
Francisco de Alvarenga, sertanista de São Paulo no século VII, integrou a famosa bandeira de Nicolau Barreto em 1602 e a bandeira de Sebastião Preto de 1623, ambas ao Guairá.
Francisco de Brito Peixoto Foi o fundador juntamente com seu pai, Domingos de Brito Peixoto, da vila de Santo Antônio dos Anjos da Laguna em 1684, e mais tarde, entre 1715 e 1718, explorador e descobridor a custa de seus cabedais dos campos do Rio Grande de São Pedro do Sul. Também fez a ligação por terra de Laguna a Rio Grande, a Maldonado, à Colônia do Sacramento e a Montevidéu.
Francisco de Camargo O Capitão Francisco de Camargo , filho de Jusepe Ortiz de Camargo, foi irmão dos bandeirantes Fernando de Camargo, o Tigre, e José Ortiz de Camargo, chefes do Partido dos Camargos contra os Pires na luta de 20 anos que perturbou São Paulo no meio do século XVII.
Francisco de Proença foi sertanista desde 1596 quando acompanhou, na capitania do Espírito Santo, Diogo Martins Cão numa entrada para a descoberta de Sabaraboçu. Em 1598 seguiu com Diogo Gonçalves Laço ao morro de Mestre Alvaro, pesquisando minas de prata e esmeraldas. Em 1628 tomou parte com dois filhos na bandeira de Antônio Raposo Tavares, pois havia feito antes outras entradas com Afonso Sardinha o Moço. A expedição de Raposo Tavares, em direção ao Guaíra (no atual Rio Grande do Sul), iniciou o processo de expulsão dos jesuítas espanhóis, ampliando as fronteiras e assegurando a posse dos territórios dos atuais estados do Paraná, de Santa Catarina e de Mato Grosso do Sul.
Francisco Dias de Siqueira, o Apuçá foi sertanista, cabo na conquista e guerra contra os índios no Rio Grande e Ceará Grande no comando de Matias Cardoso de Almeida.
Francisco Dias Velho foi um bandeirante paulista, que viveu no século XVII. Foi o fundador e capitão-mor povoador da Ilha de Santa Catarina, onde prestou relevantes serviços à real coroa, porque em aumento dela conquistou os índios bravos daquele sertão, e fundou a vila em dita ilha.
Francisco Pais de Oliveira Horta Francisco seguiu o sogro em sua grande bandeira de 1674. Descoberto o ouro no sertão dos Cataguazes, ali minerou algum tempo, até voltar rico para São Paulo, morrendo na Parnaíba em 1701.
Francisco Pedroso Xavier Sua bandeira deixou São Paulo em 14 de fevereiro de 1675. Ficou conhecido como «herói de Vila Real» pois foi destruindo as reduções jesuíticas do Jujui: Terecañi, São Francisco de Ibirapariara, Candelária, Maracaju, Santto André, aprisionando grande número de índios.
Francisco Pires Ribeiro Sertanista muito ativo, acompanhou Fernão Dias até sua morte em 1680. Pedro Taques conta seu ardil de fazer arder aguardente numa escudela na presença do cacique de uma tribo que queria escravizar.
Francisco Ribeiro Tomou parte na bandeira de Nicolau Barreto ao Guairá em 1602. Residiu no Bairro da Mooca e foi possuidor de grande número de índios administrados das tribos temiminós, maramomis e carijós. Morreu em 1615 na bandeira do Capitão-Mor Lázaro da Costa, que se destinava ao sertão dos Carijós.
Francisco Rodrigues Penteado Sertanista, era dele o chamado «ribeiro da roça dos Penteados», em Minas Gerais.
Francisco Rodrigues Sirigueio
Francisco Rodrigues Velho Foi provedor das minas de São Paulo e capitão dos índios.
Francisco Xavier Ribeiro Sampaio
G
Gabriel de Lara foi um sertanista paulista natural de Santana do Parnaíba que fundou arraiais e vilas no sul do Brasil.
Garcia Rodrigues Pais abriu o chamado Caminho Novo, entre a baía de Guanabara ou seja, o Rio de Janeiro, e as Minas Gerais. Até então o caminho se fazia por mar, até Parati, galgava a serra do Mar e subia pelo interior de São Paulo, transpondo a serra da Mantiqueira – o chamado Caminho Velho.
Garcia Rodrigues Velho Capitão da Vila de São Paulo em 1609. Em 1612, fez uma entrada ao sertão dos caiapós, regressando no ano seguinte.
Garcia Rodrigues Velho Filho Fez diversas entradas ao sertão, além de ter sido muito saliente na luta entre os Pires e os Camargo.
Garcia Rodrigues Velho Neto descobriu ouro em Curitiba. Posteriormente, passou a Minas Gerais.
Gaspar Rodrigues Adorno
Gaspar Vaz da Cunha conhecido como o Oiguara ("cão feroz"), foi um bandeirante paulista que desbravou as terras da Mantiqueira entre 1700 a 1715, em busca de caminho para as Minas de Itagiba (atual Itajubá).
Gaspar Vaz Guedes (Espirito Santo, c. 1570 - Brasil, ?) foi um capitão-mor paulista, fundador do povoado que viria a ser a cidade de Moji das Cruzes. Vaz abriu o primeiro caminho que ligaria o povoado a São Paulo de Piratininga em 1560.
H
Henrique da Cunha Gago, o Moço foi bandeirante que esteve no sertão em 1637, juntamente com seus irmãos Manoel da Cunha e Francisco da Cunha, na bandeira sob o comando do capitão Francisco Bueno.
Henrique da Cunha Gago, o Velho foi um bandeirante que nasceu em 1560 em São Vicente e fez seu testamento em São Paulo em 18 de novembro de 1623, morrendo no ano seguinte. Cunha Gago foi uma importante família de bandeirantes dos primórdios da exploração dos sertões do Brasil a partir do planalto paulista, da qual Henrique, o Velho foi o patriarca.
Henrique da Cunha Lobo
I
Inocêncio Nogueira
J
Jacques Félix foi um bandeirante paulista que fundou a localidade de Taubaté em 1639.
Jacques Felix, o Moço O Capitão transpôs a serra da Mantiqueira pela Garganta do Embaú e perlustrou o planalto até o rio Verde. Estava assim descoberta a passagem da serra pelo Embaú (Cruzeiro hoje), franquada aos aventureiros.
Januário Cardoso de Almeida foi filho do também sertanista e capitão Matias Cardoso de Almeida e de Inês Gonçalves Figueira.
Jerônimo Bueno Participou da bandeira ao Guairá em 1628, na de 1633 ao Itatim, foi imediato de seu irmão Francisco Bueno na bandeira que em 1637 atacou diversas reduções no sertão do Taipe ou Tape,no atual Rio Grande do Sul. Quando morreu o irmão, a bandeira foi dividida entre Jerônimo e André Fernandes. Jerônimo Bueno levou sua tropa para diante, no fim do mês, atacar as doutrinas do Ijuí, Candelária e Caaro, na denominada província do Uruguai. André Fernandes foi para as reduções do Tape e começou o ano de 1638 atacando duramente a redução de Santa Teresa, noroeste do rio Taquari. Com isso os jesuítas foram expulsos para além do rio Uruguai, não lhes restando mais que aldeias sobre o rio Ibicuí, mais a sudoeste.
Jerônimo de Camargo Bandeirante, teve parte ativa na vida política de São Paulo e nas lutas contra os jesuítas, o vigário Albernaz e a família inimiga dos Pires, ficando célebre e dando o que fazer ao Ouvidor encarregado da devassa, João Velho de Azevedo. Sertanista, foi dos que devassou o sertão de Atibaia, uma das vias para as minas dos Cataguazes, ali agindo desde 1663, quando fundou sua fazenda nas paragens; em 1665 o padre Mateus Nunes de Siqueira aldeou no entorno índios guarulhos, convertidos, formando a origem do povoado de Atibaia, paróquia em 1701.
João Amaro Maciel Parente
João da Silva Guimarães
João de Borba Gato (Ilha Terceira, entre 1615/20 – São Paulo, depois de 1670) foi um bandeirante paulista. Filho de Manuel Pacheco Linhares e Beatriz de Borba Gato, transferiu-se ao Brasil com seu irmão, Manuel Pacheco Gato, e seu tio, Belchior de Borba Gato, em meados da década de 1630.
João de Castilho Pinto
João de Faria Fialho
João de Siqueira Afonso
João dos Reis Cabral
João Gonçalves da Costa
João Leite
João Leite da Silva Ortiz
João Lopes de Lima
João Maciel Baião
João Martins Bonilha Integrou a famosa bandeira de João Mendes Geraldo.
João Mendes Geraldo
João Pais Florião
João Pedroso de Moraes, foi um bandeirante conhecido como "o Terror dos Índios".
João Peixoto Viegas
João Pires Rodovalho
João Raposo Bocarro, o Moço foi bandeirante destacado, filho de outro do mesmo nome que tomou parte na bandeira ao Guairá em 1628 e morreu em 1684, cassado com Ana Maria de Siqueira. Serviu na bandeira do primo, Matias de Mendonça em 1663 em busca das esmeraldas do Sabaraboçu. Em 6 de setembro de 1684 foi confirmado pelo governador-geral D. Antônio Luís de Sousa, segundo Marquês das Minas, coronel do Terço de ordenanças em São Paulo, desde 1680. O mesmo governador o encarregou em 1685 da questão da aldeia dos índios do real padroado de Barueri, sobre a qual se julgava om direitos por fundada por seu antepassado D Francisco de Sousa e que se achava em poder da câmara de Piratininga, que nomeou para a mesma em 15 de abril de 1686 Pedro Vaz de Barros. Seguiu para a Bahia em 1689 e desde julho de 1691 foi encarregado do "descobrimento das mionas de ouro, prata, pedraria e pérolas" tendo solicitado que seu adjunto fosse seu tio materno, o capitão-mor Francisco Dias de Siqueira, o Apuçá. Até 1693 ficou na Bahia.
João Sutil de Oliveira
Jorge de Barros Fajardo
Jorge Soares de Macedo
José Alves Moreira
José Ortiz de Camargo foi bandeirante e morreu testado em São Paulo em 23 de julho de 1663, em sua fazenda de Bitarulaia, hoje Buturuju, município de Jundiaí, em terras da sesmaria obtida em 1642. Fez parte da bandeira do capitão Diogo Coutinho de Melo em 1636, sob as ordens do capitão Antônio Raposo Tavares, contra os índios no sertão dos Carijós.
José Rodrigues Betim
L
Lourenço Carlos Mascarenhas e Araújo
Lourenço Castanho Taques foi um bandeirante natural de São Paulo. Segundo informações, o bandeirante Lourenço Castanho Taques, em 1670, quando parte de Araxá rumo a Paracatu, palmilhou grande parte do território olegarense. Essa bandeira não tinha a finalidade de plantar civilizações, mas a de aprisionar índios. Essa bandeira (expedição) percorreu bastante a região do noroeste mineiro.
Lourenço Castanho Taques, o Moço Partiu de São Paulo em 1675 ou 1676 sua bandeira que, seguindo itinerário de Fernão Dias, atacou e aniquilou os índios cataguá no sítio por isso chamado Conquista, vencendo-os e perseguindo-os até o rio Araxá. Passou dai ao rio Paracatu, estabelecendo ali um posto, onde demorou dois anos.
Lucas de Borba Gato foi um bandeirante brasileiro. Filho de Belchior de Borba Gato e Ana Rodrigues Arzão, foi casado com Maria Pires.
Luís Dias Leme Nos feitos do bandeirismo distinguiu-se como chefe, juntamente com Cap. Fernando de Camargo, de alcunha "o Tigre", na expedição batedora da região do Tapes, em 1635.
Luís Pedroso de Barros Saiu em 1639 no posto de capitão de infantaria na expedição que de São Paulo foi socorrer a Bahia e Pernambuco contra a invasão dos holandeses. Levou o capitão Luís Pedroso em sua companhia muitos índios de sua propriedade, sendo capitão de toda a expedição Antônio Raposo Tavares. Em 1656 partiu na bandeira ao sertão dos índios serranos, na Bolívia atual. Não dando mais notícia de si, escreveu Pedro Taques que morreu 1662 «naqueles desertos» ou seja, no reino do Peru.
M
Manuel Correia de Arzão foi um dos descobridores do ouro na região do Serro em 1701.
Manuel de Aguiar Mendonça
Manuel de Borba Gato (Beja, Portugal, c. 1649 — Brasil, 1717) foi um bandeirante paulista. Era casado com uma das filhas de Fernão Dias Paes Leme.
Manuel de Campos Bicudo
Manuel Fernandes de Abreu
Manuel Garcia Velho foi um sertanista paulista, um dos primeiros a desbravar a região do rio Tripuí (hoje no centro de Minas Gerais) entre 1695 e 1696.
Manoel Lourenço de Andrade ((Lamego, Viseu, Portugal, ? Brasil, ?) casado com Maria Coqueiro. Participou ativamente da vida política de São Paulo, inclusive da famosa "botada dos padres fora" e da aclamação de Amador Bueno como "rei de Sâo Paulo". Foi, um dos maiores bandeirantes do período de expansão portuguesa ao litoral sul do Brasil e um político da rara habilidade.
Manuel Mourato Coelho (? — Brasil, 1646) foi um bandeirante paulista. Em 1628 fez parte das expedições para a conquista do Guaíra, comandada por Raposo Tavares, ao lado de Pedroso de Morais e Fradique Coutinho.
Manuel Ortiz de Camargo (São Paulo, ? — Itu, 25 de setembro de 1698) foi um bandeirante. Depois de tomar parte ativa na vida política da vila de São Paulo, decidu em 1693 sertanejar nas minas de Paranaguá. Saiu com seu cunhado em demanda da Casa da Casca, nas Minas Gerais, e da serra da Itaverava, após a certeza de haver ouro naquelas terras. Bartolomeu decidiu ganhar o rio Paraopeba, morrendo segundo a lenda em lugar ignorado. Manuel com seu filho Sebastião Preto de Camargo, com a sua gente, enveredou da Itaverava pelo roteiro de Antônio Rodrigues Arzão e procurou sòzinho o rio da Casca, mas foi detido pelo gentio e morreu no embate, regressando o filho à Itaverava com os destoços da bandeira em 1699.
Manuel Pacheco Gato (Ilha Terceira, 1622 – Santo Amaro, 18 de agosto de 1692) foi um bandeirante paulista. Filho de Manuel Pacheco Linhares e de Beatriz de Borba Gato, transferiu-se ao Brasil em meados da década de 1630 com seu tio, Belchior de Borba Gato, e seu irmão, João de Borba Gato.
Manuel Pires Integrou em 1628 a bandeira de seu genro Antônio Raposo Tavares ao Guairá. Na volta a São Paulo, perpetrou violências no Colégio dos jesuítas e promoveu outras arruaças que implantaram o terror na vila. Logo depois assalto ao colégio dos padres jesuítas em Barueri, partiu em 1641 para o sertão, destruindo a obra dos padres inacianos, sendo um dos chefes da grande bandeira destroçada em Mbororé. Sua bandeira foi rechaçada nas margens do rio Mbororé ou "das onze voltas". Tinha como ajudante Jerônimo Pedroso de Barros.
Manuel Preto Dos maiores sertanistas de São Paulo no século XVII, desde 1602 (quando, adolescente, fez parte da bandeira de Nicolau Barreto) caçava índios para escravizar. Diz a Genealogia Paulistana que foi destemido explorador , que penetrou o sertão do Rio Grande (rio Paraná nos mapas castelhanos), os do rio Paraguai e a sua província, chegando até o rio Uruguai em conquista de índios bravios, e chegou a prender tantos que em sua fazenda de cultura fundada em 1580 na capela de Nossa Senhora da Expectação do Ó contava com 999 índios de arco e flechas. Foi ele o fundador dessa capela, entre 1610 e 1615 (hoje freguesia do Ó).
Manuel Rodrigues de Arzão (São Paulo, c. 1617, — c. 1700) foi um sertanista brasileiro. Em 1642 casou com Maria Afonso de Azevedo, filha de João Peres Cañamares.
Manuel Vieira Sarmento
Marcos de Azeredo Famoso bandeirante , conhecido pela descoberta da Serra das Esmeraldas. Precursor de Fernão Dias Pais Leme na busca por essas pedras.
Marcos Azeredo Coutinho Melo era filho de Domingos de Azeredo Coutinho e Melo (nascido em 1596) e de Antonia Tenreiro da Cunha (nascida em 1600, falecida em 1657).Seu pai, tio e avô também foram bandeirantes e exploraram os sertões à procura de esmeraldas.
Martinho Cordeiro Borges (Santana de Parnaíba, antes de 1665 – Santana de Parnaíba, 8 de agosto de 1710) foi um bandeirante paulista, filho de Vicente Cordeiro e de Maria de Ramos.
Mateus Luís Grou foi um bandeirante mameluco, como a maior parte deles. Seu pai Domingos Luís Grou, da família Luís Anes ou Yanes Grou, viera de Portugal e, no Brasil, casou-se com uma índia Guaçu, filha do Cacique da aldeia de Carapucuíbas.
Matias Cardoso de Almeida Data de 13 de março de 1673 provisão a ele expedida, eleito capitão-mor e adjunto do Governador Fernão Dias, encarregado da conquista dos bárbaros índios Mapaxos e descobrimento de esmeraldas.
Maximiano de Oliveira Leite
Miguel Aires Maldonado
Miguel de Almeida e Cunha Segundo Pedro Taques, foi o descobridor do ouro no arraial de Itaberaba nas Minas Gerais, em cuja diligência foi morto pelo bárbaro gentio.
Miguel Garcia de Almeida e Cunha
Miguel Garcia Velho seguiu à frente de uma bandeira que fez o mesmo percurso de Jacques Félix o Moço, descobriu minas as margens do Rio Santo Antônio, em frente a uma grande cachoeira, denominado o local de "Minas novas de Itajibá", e iniciou o povoamento da regiao. Na atual Delfim Moreira e primitiva Itajubá.
Miguel Sutil
N
Nicolau Barreto foi capitão, comandante da bandeira que em 1603 entrou até o rio das Velhas.
P
Pascoal Leite Pais m 1639 os paulistas que comandava desde 1637, integrantes de uma bandeira que conquistara os índios das reduções do rio Ibicuí, São Cosme e São Damião, São José, São Tomé, São Miguel e Natividade) foram derrotados pelo Padre Diogo de Alfaro e seus índios, na região de Caasapaguaçu, perto da redução de Conceição, sobre o rio Uruguai. Morreram em combate o jesuíta e 18 paulistas aprisionados, entre os quais Pascoal. Haviam sido enviados pelo Governador do Paraguai D. Pedro de Lugo ao de Buenos Aires, que mais tarde os libertará.
Pascoal Moreira Cabral Leme foi um bandeirante natural de São Paulo do século XVIII que, na busca de índios pela região mais central da América do Sul, acabou por encontrar ouro na região onde hoje é a cidade de Cuiabá. Tinha mais de 60 anos ao descobrir o ouro no que seria Mato Grosso.
Pedro Leme Integrou a famosa bandeira de Nicolau Barreto, em 1602, com Afonso Sardinha o Moço, Simão Borges Cerqueira, Manuel Preto e Francisco de Alvarenga.
Pedro Vaz de Barros
Porfírio de Alcântara Pimentel
R
Roque Barreto foi um sertanista brasileiro, irmão de Nicolau Barreto e de Francisco Barreto. Capitão-mor governador da Capitania de São Vicente em 1598 e de 1600 a 1603.
S
Salvador de Faria Albernaz foi um militar e sertanista brasileiro. É lhe atribuída a descoberta das "jazidas do Inficionado", atual Santa Rita Durão, no estado de Minas Gerais.
Salvador Fernandes Furtado de Mendonça Pelos anos 1687, ele e seu cunhado Francisco Pedroso bandeiraram pelos sertões dos Caetés. Em 1694, com Manuel Garcia Velho, estiveram na Casa da Casca, pelas bandas do rio Doce, preando índios. Tendo encontrado por acaso a bandeira de Bartolomeu Bueno de Siqueira, recebeu dela amostras de ouro, que levou a Taubaté para Carlos Pedroso da Silveira, que as levou ao governador, no Rio de Janeiro. Ele esteve outras vezes nas Minas Gerais, prospectando ouro no ribeirão do Carmo, em Ouro Preto e redondezas.
Salvador Jorge Velho Entre 1679 e 1680, foi descobridor das minas de ouro no ribeirão de Curitiba, as minas conhecidas por seu nome, mesmo tendo-as denominado Nossa Senhora da Candelária ou minas de Nossa Senhora da Conceição. Tornou a voltar a essas minas em 1699 com o irmão Simão Jorge Velho, Pascoal Moreira Cabral, Miguel Sutil de Oliveira, Manuel Correia Lopes e outros.
Salvador Pires de Medeiros sertanista, em 1620 patente de capitão de ordenança, tomou parte na bandeira de Nicolau Barreto (1602) e na de Antônio Raposo Tavares (1628), na qual levou os três filhos, contra o Guairá.
Sebastião Fernandes Tourinho
Sebastião Pinheiro Raposo bandeirante, Acompanhou as diligências de seu irmão Domingos Rodrigues da Fonseca Leme e do cunhado de ambos, Garcia Rodrigues Pais. Em 1710 em São Paulo, foi descrito como «homem de toda inteireza e verdade. Descobriu ouro em Rio de Contas (Bahia) em 1718.
Sebastião Preto Atacou em 1612 uma redução jesuítica na província do Guairá prendendo centenas de índios, muitos deles retomados pelo governador de Ciudad Real, Bartolomeu de Torales, que lhe saiu no encalço e o atacou quando no caminho de volta a São Paulo. Em 1615, foi nomeado capitão de infantaria permanente da vila de São Paulo pelo capitão-mor governador Paulo da Rocha de Siqueira. Foi com socorro a Santos e a São Vicente, cujos portos os holandeses bloqueavam.
Simão Álvares
Simão Borges Cerqueira Veio com o governador D. Francisco de Sousa à Bahia em 1591, passou depois à capitania de São Vicente em 1595 com João Pereira de Sousa Botafogo, que em 14 de março de 1595 tomou posse do cargo de capitão-mor governador da capitania. Casou com Leonor Leme. Houve diligência de ambos para descobrir a serra de Sabaraboçu usando como motivo disfarçado a guerra ao gentio "da Parnaiba". A expedição buscava as cabeceiras do rio São Francisco, a encantada montanha da lenda tupiniquim. Em 1599 e 1605 acompanhou Dom Francisco de Souza ao sertão. Em 1601 era escrivão da câmara; em 25 de agosto de 1601 provisão fez dele Moço da Câmara Real. Tomou parte na bandeira de Nicolau Barreto em 1602 e em 1628 na bandeira de Antônio Raposo Tavares na mesma direção.
Simão da Cunha Gago (Mogi das Cruzes, São Paulo, ? - ?) Foi um bandeirante. Era coronel do Regimento de Milícias de Jacareí e foi o responsável por uma das primeiras e mais antiga passagem da Serra da Mantiqueira para alcançar o rio Paraíba do Sul, saindo de Aiuruoca e atravessando a atual garganta do Registro, nas Agulhas Negras, passando por terras de Itamonte. Como também fixou um acampamento e iniciou o povoamento na região às margens do Rio Paraíba do Sul onde já habitada pelos índios Puris. O então Campo Alegre da Paraíba Nova transformou-se três anos depois em Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre da Paraíba Nova, mais tarde município de Resende.
Siqueira Bueno
T
Tomás Lopes de Camargo foi um sertanista natural de São Paulo, foi um dos descobridores e fundadores de Ouro Preto, pois estava na bandeira do Padre João de Faria Fialho. Minerou algum tempo no Ribeirão do Carmo, e em 1701 com outros sertanistas, seguiu rumo ao norte, encontrando ribeiro aurífero onde se estabeleceu: nasceu assim o arraial dos Camargos.
Tomé Portes del-Rei responsável por uma das primeiras fixações populacionais de europeus ou paulistas na região do Rio das Mortes por volta de 1700, perto do futura cidade de São João del-Rei.
Tomé Rodrigues Nogueira do Ó (Funchal, Ilha da Madeira, 1674 — Baependi, Minas Gerais, 30 de agosto de 1741) foi um bandeirante, fundador de Baependi. Chegou ao Brasil por volta de 1700, estabelecendo-se no Vale do Paraíba paulista, onde se casou com Maria Leme do Prado.
V
Valentim Cordeiro Matoso (Espinhel, Águeda, ?), tomou parte na expedição de Antônio Raposo Tavares ao Rio Grande do Sul em 1636.
Valentim Pedroso de Barros saiu de S. Paulo na companhia do mestre de campo Antonio Raposo Tavares, que no ano de 1639 foi socorrer Pernambuco em poder dos holandeses. Chegando Valentim de Barros à Balia, nela se embarcou na armada com o conde de Castelo Novo, e marquês de Montalvão D. Jorge de Mascarenhas, contra os holandeses. Estando estes já de posse do centro da cidade de Pernambuco e seus contornos, voltou o alferes Valentim por terra usando suas armas contra o inimigo até a Balia na companhia do mestre de campo Luiz Barbalho Bezerra. Integrou em 1687 bandeira de Fernão Dias ao Sul.
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Fonte:Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre (Bandeirantes, in English: Bandeiranteshttp://migre.me/vECL9

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