terça-feira, 18 de outubro de 2011

Guaratinguetá - História

Desde de o início de seu povoamento, em 1600, Guaratinguetá teve em seu território uma grande quantidade de garças que marcavam a paisagem.[14] Os índios dominavam as terras do município até a chegada dos brancos; estes chegam ao município em 1628, através da doação a Jacques Félix e seus filhos, de terras no Vale do Paraíba. Em torno da antiga capela de Santo Antônio, hoje a Catedral do município, é que se desenvolveu o município de Guaratinguetá. No ano de 1651, foi elevada a Vila, pelo Capitão Domingos Luiz Leme.[14][15][editar] Século XVIII

Por sua localização, Guaratinguetá era ponto de passagem para Minas Gerais e para as vilas de Taubaté e São Paulo, além de ser ponto de partida para Parati. Durante as primeiras décadas do século XVIII, o município teve importante participação no ciclo do ouro em Minas Gerais. Foi o principal centro abastecedor do território mineiro, e para lá mandou vários bandeirantes, juntamente com os bandeirantes de Taubaté e de Pindamonhangaba. Nessa época o município recebeu uma Casa de Fundição de Ouro, que mais tarde foi transferida para Parati. A economia não era desenvolvida, e estava voltada para o comércio de beira de estrada. Morgado de Mateus, Governador da Capitania na época, no ano de 1765 nomeou Guaratinguetá para ser sede do "Segundo Grupo de Infantaria" e do "Segundo Corpo de Dragões de Guaratinguetá e Vilas do Norte".

No século XVIII, também foi achada no Rio Paraíba a imagem de Nossa Senhora Aparecida, hoje Padroeira do Brasil. Em 1739, nasce em Guaratinguetá, Antônio Galvão de França, Frei Galvão, primeiro santo brasileiro.

Neste século novos templos religiosos se ergueram na cidade como é o caso da "Igreja de Nossa Senhora do Rosário".

No final do século XVIII, Guaratinguetá perde uma grande parte de seu território, com a emancipação do município de Cunha. Ainda assim, a economia do município começa a se desenvolver, junto com o plantio da cana-de-açúcar e produção de açucar, que passa a ser a principal fonte de renda de Guaratinguetá. Por consequência, Guaratinguetá se tornou uma das principais vilas da Capitania de São Paulo.[14][15]
Fonte: http://migre.me/5WLun 
Nota: A proposta militarista do Capitão-General da Capitania, Morgado de Mateus,  nomeando Guaratinguetá, como sede de grande aparato militar,  teve a Vila do Norte (Núcleo Embrião de Piquete) Caminho Geral do Sertão, Caminho Velho, Caminho do Ouro, como um dos principais alvo. Uma vez que os índios bravos, e quilombolas desse região aparecem tratados em vários documentos como incluídos no rol dos  desordeiros e inimigos de El-Rei, dando origem a um movimento truculento, que veio a dar origem a Aldeia São Miguel do Piquete, cujo objetivo era reunir em um único espaço, toda e qualquer pessoa que não tinham atividade definida na região, como os plantadores de roças para o abastecimento das expedições rumo ao Sertão. Em definitivo, considerando que a formação de uma aldeia, implicava na nomeação de um Diretor, depois de Guaratinguetá, essa foi a  primeira unidade adiminstrativa autônoma. Ou seja, não sendo possível que tivesse submetida a freguesia, cujo capitão-mor, deveria tão somente se reportar ao Capitão-General. Tanto assim que, os territórios das aldeias sempre foram terras devolutas, no caso em questão pertencente a Coroa Portuguesa e somente mais tarde, objeto de concessão de sesmarias.  Não sendo deconhecido os conflitos resultantes do apossamente irregular dessa área.  Sendo a tônica da discussão como exemplo, a contida no suposto processo de Capitão Lázaro Fernandes, buscando provar que era dono por legítima sucessão de terras na região e não posseiro. Valendo-se inclusive do absurdo argumento no sentido que, havia aberto um caminho em direção as Minas de Itajubá, entre 1742/1745.  Para tanto, teria que haver chegado na região antes dos indigenas. Sendo desnecessários maiores argumentos dada a fragilidade da assertiva.  

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

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