sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

BENTO RODRIGUES CALDEIRA, CONTRIBUIU DIRETAMENTE COM A FALÊNCIA DA CAPITANIA DE SÃO PAULO .

A coluna de Amador Bueno da Veiga, que tinha como objetivo, vingar do morticínio do Capão da Traição  e contava,  com o apoio dos Paulistas,  não poderia gerar outra maneira de vê-lo, ou seja: 
"Em carta ao Rei escrita em 20 de Janeiro de 1708 Antônio Luís Peleja, Ouvidor Geral de São Paulo, fala dele: «natural e morador de São Paulo, insolente, régulo, o mais fascinoroso homicida de muitas vidas», que se tinha feito atribuir, no momento das repartições, o mais precioso do ribeiro de Bento Rodrigues, em Ouro Preto. Habitou a região de Minas «muitos anos com muito gentio e roças em tempos que davam os maiores lucros, trazendo grande número de arrobas de ouro e tinha tido, durante meses, ourives trabalhando para ele para fundir o ouro em lingotes, cunhá-lo ou fazer jóias e objetos preciosos. Diz Antonil que tirara das minas oito arrobas, ou 128 quilos."(http://migre.me/7RNLN)
Por outro lado, faz-se necessário destacar o entrevero entre Amador Bueno da Veiga e Bento Rodrigues Caldeira, em Ouro Preto. Não restando dúvida de que estamos diante  de um dos motivos de desavenças entre Amador Bueno da Veiga, que representava (os de São Paulo) e Bento Rodrigues, representante dos considerados  (do Sertão de  Taubaté). Quanto a manifestação de Antonil, desculpe a petulância, na condição de padre ou não, conhecia Bento Rodrigues, para não dizer que desfrutavam de alguma proximidade, quando não, o suficiente para construir seus roteiros. Agora vejamos. Por qual razão, passaria Bento Rodrigues, à sua própria custa, a abrir o caminho novo? Sendo certo que à partir de então,  posso entender, os motivos pelos quais alguns Historiadores, tem Bento Rodrigues, Filho de Fernão Dias Paes Leme, um paulista,  como traidor.  A verdade é que, a determinação pela Coroa à partir de certo momento, que fosse utilizado com exclusividade o caminho Novo, decretou praticamente a falência dos paulistas, por sua vez da Capitania de São Paulo. Cuja a importância quanto a localização geográfica estratégica em se tratando de defesa, resultava da facilidade de acesso, à Minas Gerais, ao Sul e ao sertão do Oeste, somente foi levada em consideração, com a nomeação de Morgado de Mateus, como Capitão General da Capitania, em 1765, com a missão de restaurador. Exemplo dessa assertiva, está na importância dos paulista, no que diz respeito ao tropeirismo e o abastecimento das Minas Gerais. Não sendo difícil de imaginar que, passando a ser o eixo principal econômico,  Minas e Rio de Janeiro, o ostracismo que foi relegado aos paulistas, a coroa portuguesa, punia os naturais da terra, uma vez que consideravam-os entre outros impropérios, parafraseando, isolentes, régulos, os mais fascinorosos homicidas de muitas vidas.

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...