João Ramalho (Caramuru) aponta a direção do Peaberu à Piratininga na chegada do governador Duarte da Costa Quando os portugueses aqui chegaram, encontraram uma estrada aberta pelos nativos, que ia de São Vicente, litoral Sul de São Paulo, a Cuzco (Peru). É uma via única superior as, então, existentes na Europa, com largura de menos de dois metros, e conhecida como Peaberu. Oriunda da baixada santista, essa trilha passa pelo Vale do Anhangabaú, centro da cidade de São Paulo, ruma à Sorocaba e aos rios Paranapanema, Ivinhema e Corrientes, de onde o caminho demanda às regiões paranaenses de Curitiba, Ponta Grossa, Campo Mourão e Guairá, segue pelos rios Paraná e Paraguai, corta o território mato-grossense, paraguaio e boliviano, até atingir as rotas dos Incas, no Peru. O que pouca gente sabe, especialmente na Baixada Santista, é que São Vicente, além de ser a primeira vila organizada fundada no País, é um dos pontos de partida da rota do Peaberu.São Paulo foi fundada em 25 de janeiro de 1554, no atual Pátio do Colégio, quando 12 jesuítas vindos de São Vicente pelo Peaberu - entre eles o jovem José de Anchieta - comandados pelo missionário Manoel de Paiva e sob ordens do padre Manoel da Nóbrega, celebraram uma missa inaugural. Foram esses jesuítas que fizeram o aldeamento da Vila São Paulo de Piratininga (peixe podre). A fundação limitou a vila da ''colina histórica'' à região que vai do Vale do Anhangabaú à Praça da Sé onde se encontra o Marco Zero, que aponta o Estado do Paraná e Santos.Fonte: http://migre.me/8eSQu
Obs: HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE - PEABIRU Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre:
Fonte: http://migre.me/8eU7Y
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(Transcrição)
1) "Ainda assim, registram-se por volta de 1600 algumas entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de Paraupeba ou Paraupava (nas montanhas de Sabarabuçu ou Sabaroasu - topônimo proveniente de Taberaboçu, forma corrompida do tupi Itaberaba e seu aumentativo Itaberabaoçu, significando "serra resplandecente"), onde começariam importantes rios, como o São Francisco, o Prata e o Amazonas - que se acreditava estarem interligados a ela, pelo fato de serem rios caudalosos e perenes." 2) "São também citadas as narrativas de Anthony Knivet sobre como seria bem mais curto o trajeto do litoral vicentino (que abrangia Cananéia, um dos pontos de entrada dos expedicionários) ao Serro de Potosi. Outro inglês - Thomas Griggs, tesoureiro do navio Minion of London, mandado ao Brasil em 1580 por uma companhia londrina de aventureiros - informava que certa parte do Peru estaria situada "por água ou terra a doze dias apenas" da vila de Santos. Seu testemunho confirma as informações do compatriota John Whithall, então morador em Santos, que atraíra a atenção dos aventureiros londrinos."
Nota: Parafraseando - Se em 1601 deram-se algumas entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de Paraupeba ou Paraupava, onde começariam importantes rios, como o São Francisco, o Prata e o Amazonas - que se acreditava estarem interligados a ela, pelo fato de serem rios caudalosos e perenes. Entre essas a expedição enviada por Dom Francisco de Souza sob o comando de André de Leão, constante de relato de Alexandre Grymmer; Se as narrativas de Anthony Knivet sobre como seria bem mais curto o trajeto do litoral vicentino ao Serro de Potosí (originariamente localizado no território ocupado hoje pela Bolívia). É possível afirmar com absoluta tranquilidade que, o caminho a partir da cidade de São Paulo, não foi em ruma à Sorocaba e aos rios Paranapanema, uma vez que o caminho percorrido pela expedições de André de Leão e Anthony Knivet devidamente documentada "datissíma venia" foi em direção ao Vale do Paraíba, até seu limite de navegabilidade, aldeia de Guaipacaré, quando então seguiram em direção a raiz do monte e, transpuseram esse relevo pela garganta do Sapucaí ou desfiladeiro de Itajubá. Em conformidade com a Cartografia Histórica, pelo Alto da Serra, espaço colonial de Piquete-SP.
Nota: O historiador Francisco Adolfo de Varnhagen informa: "Ás notícias vindas de São Vicente (...) se tinham seguido outras mandadas de Pernambuco pelo provedor-mor Antônio Cardoso; (...) mas eram especialmente as recém-chegadas de Porto Seguro, onde estava o capitão Duarte de Lemos, que mais visos tinham de verdadeiras. Uma partida de gentios, ali arribada do sertão, dava conta de que, para as bandas do grande rio São Francisco, se encontravam serras com esse metal amarelo que iam ter aos rios; e ao mesmo tempo apresentavam mostras de várias pedras finas, entrando neste número algumas verdes como esmeraldas."
Em julho de 1550, de Porto Seguro, o capitão Duarte de Lemos escreveu ao soberano, garantindo-lhe que ali "é a terra onde está o ouro, porque de nenhuma destas partes podem ir melhor a ele que por esta", já que o Peru "está na altura de dezessete graus que é onde esta capitania está (...)". Em definitivo resta esclarecido que um caminho rumo à Sorocaba resulta injustificado, pois estando a região de Sabaraçu na latitude 19" Sul, de onde se deu a verdadeira marcha para o Oeste, via Paracatu, Pitangui em demanda do Mato Grosso e Potosí.
1) "Ainda assim, registram-se por volta de 1600 algumas entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de Paraupeba ou Paraupava (nas montanhas de Sabarabuçu ou Sabaroasu - topônimo proveniente de Taberaboçu, forma corrompida do tupi Itaberaba e seu aumentativo Itaberabaoçu, significando "serra resplandecente"), onde começariam importantes rios, como o São Francisco, o Prata e o Amazonas - que se acreditava estarem interligados a ela, pelo fato de serem rios caudalosos e perenes." 2) "São também citadas as narrativas de Anthony Knivet sobre como seria bem mais curto o trajeto do litoral vicentino (que abrangia Cananéia, um dos pontos de entrada dos expedicionários) ao Serro de Potosi. Outro inglês - Thomas Griggs, tesoureiro do navio Minion of London, mandado ao Brasil em 1580 por uma companhia londrina de aventureiros - informava que certa parte do Peru estaria situada "por água ou terra a doze dias apenas" da vila de Santos. Seu testemunho confirma as informações do compatriota John Whithall, então morador em Santos, que atraíra a atenção dos aventureiros londrinos."
Nota: Parafraseando - Se em 1601 deram-se algumas entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de Paraupeba ou Paraupava, onde começariam importantes rios, como o São Francisco, o Prata e o Amazonas - que se acreditava estarem interligados a ela, pelo fato de serem rios caudalosos e perenes. Entre essas a expedição enviada por Dom Francisco de Souza sob o comando de André de Leão, constante de relato de Alexandre Grymmer; Se as narrativas de Anthony Knivet sobre como seria bem mais curto o trajeto do litoral vicentino ao Serro de Potosí (originariamente localizado no território ocupado hoje pela Bolívia). É possível afirmar com absoluta tranquilidade que, o caminho a partir da cidade de São Paulo, não foi em ruma à Sorocaba e aos rios Paranapanema, uma vez que o caminho percorrido pela expedições de André de Leão e Anthony Knivet devidamente documentada "datissíma venia" foi em direção ao Vale do Paraíba, até seu limite de navegabilidade, aldeia de Guaipacaré, quando então seguiram em direção a raiz do monte e, transpuseram esse relevo pela garganta do Sapucaí ou desfiladeiro de Itajubá. Em conformidade com a Cartografia Histórica, pelo Alto da Serra, espaço colonial de Piquete-SP.
Nota: O historiador Francisco Adolfo de Varnhagen informa: "Ás notícias vindas de São Vicente (...) se tinham seguido outras mandadas de Pernambuco pelo provedor-mor Antônio Cardoso; (...) mas eram especialmente as recém-chegadas de Porto Seguro, onde estava o capitão Duarte de Lemos, que mais visos tinham de verdadeiras. Uma partida de gentios, ali arribada do sertão, dava conta de que, para as bandas do grande rio São Francisco, se encontravam serras com esse metal amarelo que iam ter aos rios; e ao mesmo tempo apresentavam mostras de várias pedras finas, entrando neste número algumas verdes como esmeraldas."
Em julho de 1550, de Porto Seguro, o capitão Duarte de Lemos escreveu ao soberano, garantindo-lhe que ali "é a terra onde está o ouro, porque de nenhuma destas partes podem ir melhor a ele que por esta", já que o Peru "está na altura de dezessete graus que é onde esta capitania está (...)". Em definitivo resta esclarecido que um caminho rumo à Sorocaba resulta injustificado, pois estando a região de Sabaraçu na latitude 19" Sul, de onde se deu a verdadeira marcha para o Oeste, via Paracatu, Pitangui em demanda do Mato Grosso e Potosí.
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MAPAS DE SANTOS
Carta corográfica - Capitania de S. Paulo, 1766
Apresentando o Estado Político da Capitania de São Paulo em 1766, foi elaborada esta carta, com particular atenção aos limites com Minas Gerais. Clique nas imagens para reduzi-las: http://migre.me/lvi1p
Carta corográfica - Capitania de S. Paulo, 1766
Apresentando o Estado Político da Capitania de São Paulo em 1766, foi elaborada esta carta, com particular atenção aos limites com Minas Gerais. Clique nas imagens para reduzi-las: http://migre.me/lvi1p