Fonte: http://migre.me/8f3YK
Obs:
1) Desde São Vicente - Em sua obra Visão do Paraíso, toda ela dedicada à análise desses mitos especialmente na época dos Descobrimentos, conta Sérgio Buarque de Holanda que "a possibilidade de se acharem pelo caminho de São Paulo as mesmas riquezas que tinham sido procuradas a partir de Porto Seguro, do Espírito Santo e da Bahia ficara demonstrada, aliás, desde que Brás Cubas, conforme já foi notado, trouxera ou fizera trazer do sertão mostras de ouro, além de recolher pedras verdes de suas mesmas propriedades, que corriam, como se sabe, até o limite ocidental da demarcação lusitana, ou seja, até as raias do Peru. E, em 1574, segundo um documento divulgado por Jaime Cortesão (Pauliceae Lusitana Monumenta Historica, I, págs. XCLX e CI), certo Domingos Garrucho (ou Garocho?), morador na capitania de São Vicente, e possivelmente em Santos, onde devera ter conhecido Braz Cubas, recebeu patente de mestre de campo do descobrimento da lagoa do Ouro".
1) Desde São Vicente - Em sua obra Visão do Paraíso, toda ela dedicada à análise desses mitos especialmente na época dos Descobrimentos, conta Sérgio Buarque de Holanda que "a possibilidade de se acharem pelo caminho de São Paulo as mesmas riquezas que tinham sido procuradas a partir de Porto Seguro, do Espírito Santo e da Bahia ficara demonstrada, aliás, desde que Brás Cubas, conforme já foi notado, trouxera ou fizera trazer do sertão mostras de ouro, além de recolher pedras verdes de suas mesmas propriedades, que corriam, como se sabe, até o limite ocidental da demarcação lusitana, ou seja, até as raias do Peru. E, em 1574, segundo um documento divulgado por Jaime Cortesão (Pauliceae Lusitana Monumenta Historica, I, págs. XCLX e CI), certo Domingos Garrucho (ou Garocho?), morador na capitania de São Vicente, e possivelmente em Santos, onde devera ter conhecido Braz Cubas, recebeu patente de mestre de campo do descobrimento da lagoa do Ouro".
Além das referências sobre caminhos possíveis para se chegar a esses lugares fantásticos, dadas pelos degredados e pelos indígenas, São Vicente tinha uma outra vantagem sobre os pontos litorâneos mais ao Norte: a menor distância entre o litoral e os Andes, encurtando bastante a viagem. De fato, os antecessores dos primeiros bandeirantes teriam - mesmo com todas as adversidades - chegado por terra aos rios da Prata/Paraná e São Francisco, senão ao território inca peruano. Assim pensou Dom Francisco de Sousa, "nomeado capitão-general de São Vicente, Espírito Santo e Rio de Janeiro, ou melhor, quando ainda governador-geral do Brasil".
Fonte: HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE -PEABIRU - Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: http://migre.me/8figI
2) O vale do Paraíba já estava domado pelos portugueses nas lutas que sustentaram com os tamoios e pelo abandono do Rio de Janeiro pelos franceses. Relativamente fácil foi à expedição de André de Leão o caminhar por esse rio, vales e montes. Vai transcrita a identificação feita, por Orville Derby, no terreno e nos rios tornando por base a descrição de W. Glymmer.
"Partindo de S. Miguel [1], nas margens do Tietê, perto de S. Paulo, a bandeira passou para um afluente do Parayba, ganhou este rio, navegou por ele abaixo, até a sua secção encachoeirada, galgou a Serra, da Mantiqueira, passou diversos rios atribuídos corretamente ao sistema platino e penetrou até próximo ao alto S. Francisco. Fonte: HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE - BIBLIOTECA - Na Capitania de S.V.(http://migre.me/8fj5r)
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3) No tempo em que, vindo da Bahia, d. Francisco de Souza, esteve pela primeira vez em S. Paulo, aí vivia Guilherme Glymmer, flamengo, que tomou parte em uma expedição ao sertão e que dela fez uma descrição, que encontrou abrigo na obra de P. Marcgrave – História Botânica do Brasil – nos termos seguintes: (ultimo paragrafo do relato)
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"Daí, recuperadas as forças e aparelhados os víveres, pelo mesmo caminho por onde viéramos regressamos àquele rio, onde havíamos deixado as canoas, e, revigorados, saltamos nela e subimos o rio até as suas fontes; e assim gastos nove meses nesta expedição, voltamos primeiro a Mogomimin, depois, à cidade de S. Paulo".Ibidem(http://migre.me/8fj5r)
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*Ligação de Mogi das Cruzes com o Alto da Serra (Núcleo Embrião de Piquete) Origem do Mapa: http://migre.me/8lU59
Nota: Parafraseando, depois de 1554, que escreveu do Paraguai Dona Mencia Calderón, a viúva de Juan de Sanabria, dizendo que 'de São Vicente se podia ir até Assunção por certo camiño nuevo que se habia descubierto'." Considerando a localidade da fazenda de Brás Cuba, posto avançado no acesso ao sertão, o rio Tiete e Paraíba, como verdadeiros caminhos que andam, a expedição de André de Leão, que em relatos de Gulherme Grymmer após vagar pelo sertão, voltou a Mogomimin pelo mesmo caminho, posso afirmar com absoluta convicção que; o Núcleo Embrião de Piquete, com inúmeras toponímias devidamente identificáveis, (Raiz do Monte, desfiladeiro de Itajubá, Garganta do Sapucaí, Amantiqueira Quadrilheira, Sertão dos Índios Bravos, vereda das brumas das terras ermas, Sertão Proibido, Serra de Jaquamimbaba, Aldeia São Miguel do Piquete, Meia Lua, cidade paisagem), se constitui em rota do caminho novo que haviam descoberto, de São Vicente até, aos rios da Prata/Paraná e São Francisco, e ao território inca peruano. Fonte: (http://migre.me/8fkol)
"Partindo de S. Miguel [1], nas margens do Tietê, perto de S. Paulo, a bandeira passou para um afluente do Parayba, ganhou este rio, navegou por ele abaixo, até a sua secção encachoeirada, galgou a Serra, da Mantiqueira, passou diversos rios atribuídos corretamente ao sistema platino e penetrou até próximo ao alto S. Francisco. Fonte: HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE - BIBLIOTECA - Na Capitania de S.V.(http://migre.me/8fj5r)
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3) No tempo em que, vindo da Bahia, d. Francisco de Souza, esteve pela primeira vez em S. Paulo, aí vivia Guilherme Glymmer, flamengo, que tomou parte em uma expedição ao sertão e que dela fez uma descrição, que encontrou abrigo na obra de P. Marcgrave – História Botânica do Brasil – nos termos seguintes: (ultimo paragrafo do relato)
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"Daí, recuperadas as forças e aparelhados os víveres, pelo mesmo caminho por onde viéramos regressamos àquele rio, onde havíamos deixado as canoas, e, revigorados, saltamos nela e subimos o rio até as suas fontes; e assim gastos nove meses nesta expedição, voltamos primeiro a Mogomimin, depois, à cidade de S. Paulo".Ibidem(http://migre.me/8fj5r)
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*Ligação de Mogi das Cruzes com o Alto da Serra (Núcleo Embrião de Piquete) Origem do Mapa: http://migre.me/8lU59
Nota: Parafraseando, depois de 1554, que escreveu do Paraguai Dona Mencia Calderón, a viúva de Juan de Sanabria, dizendo que 'de São Vicente se podia ir até Assunção por certo camiño nuevo que se habia descubierto'." Considerando a localidade da fazenda de Brás Cuba, posto avançado no acesso ao sertão, o rio Tiete e Paraíba, como verdadeiros caminhos que andam, a expedição de André de Leão, que em relatos de Gulherme Grymmer após vagar pelo sertão, voltou a Mogomimin pelo mesmo caminho, posso afirmar com absoluta convicção que; o Núcleo Embrião de Piquete, com inúmeras toponímias devidamente identificáveis, (Raiz do Monte, desfiladeiro de Itajubá, Garganta do Sapucaí, Amantiqueira Quadrilheira, Sertão dos Índios Bravos, vereda das brumas das terras ermas, Sertão Proibido, Serra de Jaquamimbaba, Aldeia São Miguel do Piquete, Meia Lua, cidade paisagem), se constitui em rota do caminho novo que haviam descoberto, de São Vicente até, aos rios da Prata/Paraná e São Francisco, e ao território inca peruano. Fonte: (http://migre.me/8fkol)