Mapa do Caminho Velho de Paraty-RJ
Fonte: http://migre.me/g74SI
1) De acordo com MORAES (2003), a primeira informação da existência do Rio Sapucaí foi em 1530, mas somente em 1596 se deu de fato oconhecimento e o descobrimento do rio pelo sertanista.(http://migre.me/8sYEM)
2) “O fato de Cypriano José Rocha ter se feito descobridor do rio Sapucaí não invalida a presença e o conhecimento dos paulistas de Taubaté, Guaratinguetá e de outras cidades, nas margens desse rio. Um documento de 1695 relata que "a três ou quatro dias de viagem deve estar o rio Sapucaí e descendo a dita vila de Guaratinguetá, tomando a estrada Real do sertão, dez dias de jornada para o norte da Amantiquira, quadrilheira do mesmo Sapucaí.” (MORAES – 2003) (http://migre.me/8sUVI)
3) A expectativa do ouro nas cabeceiras dos rios Verde e Sapucaí motivaram muitas pessoas a integrarem bandeiras e uma delas se sobressaiu, a de Martins de Sá, que Juntamente com Antony Knivet, partindo do Rio de Janeiro passou por Parati, transpuseram a Serra da Mantiqueira, alcançara os altos dos campos, região hoje de Campos do Jordão. Ainda em 1597, Antônio Sardinha, junto com o alemão Glimmer, desceram a região do Sapucaí e vislumbraram a grandeza do rio e da região, fizeram diversos relatórios e documentários. (ibidem)
4) Apontamentos existentes na Prefeitura de Campanha-MG, indicam que o Rio Sapucaí era bastante usado para transportar ouro das minas de Itagyba (Delfim Moreira) para a cidade de Buenos Aires, na Argentina. Muitos boatos circulavam, por conta dos aventureiros paulistas, que insinuavam que as minas do Itagyba estavam se exaurindo; por outro lado, contavam glórias da quantidade de ouro desta.(ibidem)
5) Outras atitudes da metrópole lusa demonstram o seu interesse na região platina, como, por exemplo, o ato da Santa Sé² de, em 1671, colocar sob a jurisdição espiritual da Diocese do Rio de Janeiro essa região, e mais, essa mesma região ter sido concedida como sesmaria a membros da família Corrêa de Sá, no ano de 1676. (Fonte: http://migre.me/8sUQa)
6) Outra razão que levou Portugal a fundar tal colônia no Rio da Prata foi de ordem econômica, já que havia relações comercias com Buenos Aires, sendo que tais relações forneciam "(...) ao Brasil, carente de prata, a obtenção mais ou menos abundante deste metal, através dos 'peruleiros' que desciam do Alto Peru, trocando sua cobiçada mercadoria pelo não menos desejado escravo negro de suma utilidade ao trabalho crescente das minas do altiplano."³ (ibidem)
7) A chamada Trilha dos Tupiniquins também denominada como Caminho de Paranapiacaba ou Caminho de Piaçaguera, foi a mais antiga e principal ligação entre o litoral (baixada Santista) e a vila de São Paulo de Piratininga, durante o período colonial. Iniciava-se na vila de São Vicente, atravessava uma área alagada (hoje Cubatão) e prosseguia pela serra do Mar acima até às nascentes do rio Tamanduateí (atual Mauá) e daí ao córrego Anhangabaú na aldeia do índio Tibiriçá em Piratininga (atual Pátio do Colégio, no centro histórico de São Paulo). A trilha passava pelo território dos Tamoios e, apesar de ser movimentada, nos primeiros tempos da colonização, muitos viajantes foram por eles atacados e devorados. O percurso consumia dois dias para subir e um para descer. Devido ao movimento crescente na Trilha dos Tupiniquins que, de São Vicente, dava acesso ao Caminho do Peabiru, Tomé de Sousa proibiu o trânsito nessas vias, ameaçando com a pena de morte os infratores.(Fonte:http://migre.me/8sVom)
8) No tempo em que, vindo da Bahia, d. Francisco de Souza, esteve pela primeira vez em S. Paulo, aí vivia Guilherme Glymmer, flamengo, que tomou parte em uma expedição ao sertão e que dela fez uma descrição, que encontrou abrigo na obra de P. Marcgrave – História Botânica do Brasil – nos termos seguintes: a) chegamos a uma catarata, onde o rio, apertado entre montanhas alcantiladas, se despenha para o Nascente. Por isso, abicamos neste ponto as nossas canoas e marchamos outra vez a pé, ao longo de outro rio que desce do lado ocidental e não se presta a navegação. Com cinco ou seis dias de marcha, chegamos à raiz de um monte altíssimo,...b) "Três dias depois, chegamos a um rio, que deriva do Nascente, e, atravessando-o, durante quatorze dias, tomamos a direção de Noroeste, através de campos abertos e outeiros despidos de árvores, até outro rio, que era navegável e corria da banda do Norte. Atravessamo-lo em umas embarcações chamadas jangadas, e, quatro ou cinco léguas mais adiante, topamos outro rio que corria quase de Norte e era navegável. Creio, porém, que estes três rios, afinal, confluem num só leito e vão desaguar no Paraguai, em razão de que o curso deles é para o Sul, ou para o Ocidente. (http://migre.me/8sVKd)
9) As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet, que foi com Thomas Cavendish em sua segunda viagem ao mar do sul – 1591: Nota: 1. Knivet e seus companheiros pretendiam fazer o mesmo que os japoneses do navio de Cavendish: atravessar o continente até atingir as lendárias riquezas do Peru, no mar do Sul. Andrew Battell, inglês que esteve no Brasil e na África, indicara o caminho por todos desejado: “Da cidade de Buenos Aires chegam todo o ano quatro ou cinco caravelas à Bahia, no Brasil, e a Angola, na África, que trazem grande carregamento de tesouros, que é transportado, por terra, do Peru até o rio da Prata.” b) Rumamos então para sudoeste e subimos uma enorme montanha coberta de floresta. c) vocês já ouviram que num dia claro pode-se ver o caminho desde Potosí até esta montanha.” (http://migre.me/8sW2s)
10) Entradas e bandeiras - Em julho de 1550, de Porto Seguro, o capitão Duarte de Lemos escreveu ao soberano, garantindo-lhe que ali "é a terra onde está o ouro, porque de nenhuma destas partes podem ir melhor a ele que por esta", já que o Peru "está na altura de dezessete graus que é onde esta capitania está (...)".(Fonte:http://migre.me/8sWOl)
11) Depois de aludir às expedições de Aleixo Garcia e do espanhol Cabeza de Vaca, pelo caminho iniciado em Cananéia, nos primeiros anos do século XIV, o autor de Visão do Paraíso observa ser "provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Calderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que 'de São Vicente se podia ir até Assunção por certo camiño nuevo que se habia descubierto'." (Fonte: http://migre.me/8sY7X)
5) Outras atitudes da metrópole lusa demonstram o seu interesse na região platina, como, por exemplo, o ato da Santa Sé² de, em 1671, colocar sob a jurisdição espiritual da Diocese do Rio de Janeiro essa região, e mais, essa mesma região ter sido concedida como sesmaria a membros da família Corrêa de Sá, no ano de 1676. (Fonte: http://migre.me/8sUQa)
6) Outra razão que levou Portugal a fundar tal colônia no Rio da Prata foi de ordem econômica, já que havia relações comercias com Buenos Aires, sendo que tais relações forneciam "(...) ao Brasil, carente de prata, a obtenção mais ou menos abundante deste metal, através dos 'peruleiros' que desciam do Alto Peru, trocando sua cobiçada mercadoria pelo não menos desejado escravo negro de suma utilidade ao trabalho crescente das minas do altiplano."³ (ibidem)
7) A chamada Trilha dos Tupiniquins também denominada como Caminho de Paranapiacaba ou Caminho de Piaçaguera, foi a mais antiga e principal ligação entre o litoral (baixada Santista) e a vila de São Paulo de Piratininga, durante o período colonial. Iniciava-se na vila de São Vicente, atravessava uma área alagada (hoje Cubatão) e prosseguia pela serra do Mar acima até às nascentes do rio Tamanduateí (atual Mauá) e daí ao córrego Anhangabaú na aldeia do índio Tibiriçá em Piratininga (atual Pátio do Colégio, no centro histórico de São Paulo). A trilha passava pelo território dos Tamoios e, apesar de ser movimentada, nos primeiros tempos da colonização, muitos viajantes foram por eles atacados e devorados. O percurso consumia dois dias para subir e um para descer. Devido ao movimento crescente na Trilha dos Tupiniquins que, de São Vicente, dava acesso ao Caminho do Peabiru, Tomé de Sousa proibiu o trânsito nessas vias, ameaçando com a pena de morte os infratores.(Fonte:http://migre.me/8sVom)
8) No tempo em que, vindo da Bahia, d. Francisco de Souza, esteve pela primeira vez em S. Paulo, aí vivia Guilherme Glymmer, flamengo, que tomou parte em uma expedição ao sertão e que dela fez uma descrição, que encontrou abrigo na obra de P. Marcgrave – História Botânica do Brasil – nos termos seguintes: a) chegamos a uma catarata, onde o rio, apertado entre montanhas alcantiladas, se despenha para o Nascente. Por isso, abicamos neste ponto as nossas canoas e marchamos outra vez a pé, ao longo de outro rio que desce do lado ocidental e não se presta a navegação. Com cinco ou seis dias de marcha, chegamos à raiz de um monte altíssimo,...b) "Três dias depois, chegamos a um rio, que deriva do Nascente, e, atravessando-o, durante quatorze dias, tomamos a direção de Noroeste, através de campos abertos e outeiros despidos de árvores, até outro rio, que era navegável e corria da banda do Norte. Atravessamo-lo em umas embarcações chamadas jangadas, e, quatro ou cinco léguas mais adiante, topamos outro rio que corria quase de Norte e era navegável. Creio, porém, que estes três rios, afinal, confluem num só leito e vão desaguar no Paraguai, em razão de que o curso deles é para o Sul, ou para o Ocidente. (http://migre.me/8sVKd)
9) As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet, que foi com Thomas Cavendish em sua segunda viagem ao mar do sul – 1591: Nota: 1. Knivet e seus companheiros pretendiam fazer o mesmo que os japoneses do navio de Cavendish: atravessar o continente até atingir as lendárias riquezas do Peru, no mar do Sul. Andrew Battell, inglês que esteve no Brasil e na África, indicara o caminho por todos desejado: “Da cidade de Buenos Aires chegam todo o ano quatro ou cinco caravelas à Bahia, no Brasil, e a Angola, na África, que trazem grande carregamento de tesouros, que é transportado, por terra, do Peru até o rio da Prata.” b) Rumamos então para sudoeste e subimos uma enorme montanha coberta de floresta. c) vocês já ouviram que num dia claro pode-se ver o caminho desde Potosí até esta montanha.” (http://migre.me/8sW2s)
10) Entradas e bandeiras - Em julho de 1550, de Porto Seguro, o capitão Duarte de Lemos escreveu ao soberano, garantindo-lhe que ali "é a terra onde está o ouro, porque de nenhuma destas partes podem ir melhor a ele que por esta", já que o Peru "está na altura de dezessete graus que é onde esta capitania está (...)".(Fonte:http://migre.me/8sWOl)
11) Depois de aludir às expedições de Aleixo Garcia e do espanhol Cabeza de Vaca, pelo caminho iniciado em Cananéia, nos primeiros anos do século XIV, o autor de Visão do Paraíso observa ser "provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Calderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que 'de São Vicente se podia ir até Assunção por certo camiño nuevo que se habia descubierto'." (Fonte: http://migre.me/8sY7X)