O bandeirante Borba Gato: líder dos paulistas na Guerra dos Emboabas
Introdução
Por
volta do final do século XVII, os paulistas que residiam na capitania de São Vicente encontraram
ouro no sertão. Este fato fez com que muitos garimpeiros
e portugueses fossem para aquela região.
Causas e conflitos
Pelo fato de terem sido os primeiros a descobrir, os paulistas queriam ter
mais direitos e benefícios sobre o ouro que haviam
encontrado, uma vez que este, estava nas terras em que viviam.
Entretanto, os forasteiros pensavam e agiam diferentemente; estes, por sua
vez, eram os chamados emboabas. Os emboabas formaram suas próprias comunidades, dentro da região que já era habitada pelos paulistas; neste mesmo local,
eles permaneciam constantemente vigiando todos os passos dos paulistas. Os paulistas eram chefiados pelo bandeirante
Manuel de Borba Gato; já o líder dos emboabas era o português Manuel Nunes Viana.
Dentro
desta rivalidade ocorreram muitas situações que abalaram consideravelmente as
relações entre os dois grupos. Os emboabas limitaram os paulistas na região
do Rio das Mortes e seu o líder foi proclamado "governador". A situação
dos paulistas piorou ainda mais quando estes foram atacados em Sabará.
Após
seu sucesso no ataque contra os paulistas, Nunes Viana foi tido como o
"supremo ditador das Minas Gerais", contudo, este, por ordem do
governador do Rio de Janeiro, teve que se retirar para o rio São Francisco.
Inconformados
com o tratamento que haviam recebido do grupo liderado por Nunes Viana, os
paulistas, desta vez sob liderança de Amador Bueno da Veiga, formaram um exército
que tinha como objetivo vingar o massacre de Capão da Traição. Esta nova
batalha durou uma semana. Após este confronto, foi criada a nova capitania
de São Paulo, e, com sua criação, a paz finalmente prevaleceu.