domingo, 6 de novembro de 2016

Nicolau Barreto - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nicolau Barreto foi um importante bandeirante do ciclo inicial das entradas e bandeiras.
Sua descendência é descrita por Silva Leme no volume VII de sua «Genealogia Paulistana». Era irmão de outros sertanistas, Roque Barreto e Francisco Barreto. Casara com Lucrécia Moreira, filha do capitão-mor Jorge Moreira.
Com provisão de D. Francisco de Sousa, Nicolau Barreto organizou em 1602 bandeira de 300 brancos e mamelucos e corpo indigena e, sob a capa de descobrir ouro e prata, desceu o rio Tietê e se internou na região do baixo rio Paraná onde apresou cerca de três mil índios cristianizados, gastando dois anos nisso. Dela faziam parte Afonso Sardinha o Moço, Simão Borges Cerqueira e outros sertanistas de nome como Jorge de Barros Fajardo.
Integrante dessa bandeira, em 1603 faleceu no sertão do Rio das Velhas Brás Gonçalves (o moço) filho de outro do mesmo nome e de Margarida Fernandes. Havia feito testamento e os seus bens, que levava consigo, foram inventariados e postos em leilão por ordem do dito Nicolau Barreto. Os bens arrematados foram: um gibão de armas, sem mangas, arrematado por Luiz Yanes, sendo fiador Antonio Pedroso; dois pratos de estanho arrematados por Baltazar de Godói, o castelhano, sendo Simão Borges Cerqueira; três cunhas de corte arrematadas por Domingos Gonçalves, irmão do defunto, fiador o pai, Brás Gonçalves, o velho; uma enxó arrematada por Duarte Machado, fiador Geraldo Correia; ceroulas de pano arrematadas por Baltazar Gonçalves (o velho), fiador Brás Gonçalves, o velho; um chapéu pardo usado arrematado por Antonio Pedroso, fiador Pascoal Leite. Umas meias de lã encarnadas arrematadas por Pascoal Leite, fiador Brás Gonçalves, o velho. Uma foice. Uma rede de dormir arrematada pelo padre Gaspar Sanches, fiador João Bernal. Um manto arrematado por João Murzilo, fiador Manoel Afonso. Uma espada arrematada por Baltazar Gonçalves, o moço, irmão do defunto, sendo fiador o pai. Uma (ilegível) de couro, arrematante Rafael de Proença, fiador Sebastião Peres.
Tal expedição originou muitas devassas e incriminou muitos sertanistas, 65 dos quais tiveram que se foragir para não serem presos. Teria passado do Paraná ao rio Paraguai e às regiões andinas, na area hoje boliviana, penetrando no vice-reinado do Peru? Para o Guairá em luta contra os temiminós, andando pelo caminho do Piquiri (afluente do rio Paraná); há conjeturas sobre se afundou rumo de Potosi, atingindo um rio tributário do Pilcomaio ou do rio Madeira. Como o Peru na época era o Chaco, Chile, Paraguai e Rio da Prata, não teria saido da região do Guairá...
Entre 1610 e 1636 o sertanista Domingos Fernandes, irmão de André Fernandes, que em 1602 figurara na bandeira de Nicolau Barreto ao Guairá, fundou uma aldeia nos campos de Piratininga, lugar de Utuguaçu, com uma ´bugrada´´ vinda do sertão e com seu genro, o sertanista Cristóvão Diniz (descrito por Silva Leme no volume IX da «Genealogia Paulistana») casado com sua filha Isabel da Costa, e chefe d bandeira ao Guairá em 1631). Erguei ali uma capela de Nossa Senhora da Candelária. Fez testamento em 1652.
Fonte: http://dictionnaire.sensagent.leparisien.fr/Nicolau_Barreto/pt-pt/

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